- Calma aí Tia ( Meu primo Diogo falou )
Me lembro bem, quando eramos crianças, a gente só vivia junto. Mas, depois de um tempo a gente se separou. E eu nunca mais tive notícias dele.
Ele tava bonito. Tá legal, muito bonito.
Você estava com fones no ouvido, cabelo bagunçado e estava musculoso.. o que? Resumindo, você estava um G-A-T-O.
Quando você me viu, você parou completamente. Me olhou com o rosto sério.
E eu não conseguia entender sua expressão. Se estava feliz por me ver ou se estava triste em me ver.
Você não falou nada. Eu também não.
- EU TÔ AQUI ( Letícia chamou minha atenção )
Eles eram um pouco parecidos. Já que eram irmãos.
Letícia era loira e tinha belos olhos castanhos escuros. Tirando o fato de que ela é insuportável, ela era pegavel.
Diogo tinha belos cabelos morenos e olhos negros. Que eu me lembre, ele é muito engraçado quando quer.
Eu sorri.
- Vamos entrar. ( Minha mãe falou conduzindo Diogo para dentro de casa )
Letícia, como sempre não parava de falar.
Falava disso e daquilo. Acabei não prestando atenção.
Minha mãe foi para a cozinha. Provavelmente fazer a janta.
Diogo colocou sua mala perto da porta e foi em direção ao sofá.
Letícia fez um pequeno tour pela sala e começou a tirar foto das flores que tinha na janela.
Eu me sentei em uma poltrona bem longe do Diogo. Mas, isso não o impediu de seus olhos me sercarem.
Fiquei desconfortável com isso.
Ele me olhava, mais não dizia nada.
" Porque esse tapado está me olhando o tempo todo? Virei espelho por acaso? " Pensei.
- Maravilhoso ( Letícia falou pulando no sofá )
Ficamos em silêncio.
- Quem morreu? ( Letícia perguntou )
- Ninguém.. ( respondi confusa )
- E porque todo esse silêncio?
" AHH, Ela não sabia o que era silêncio "
Revirei os olhos.
~ TIMMM TIMMM ~
Diogo pegou seu celular e deu um sorriso meio Malicioso.
" Hmmm, quem será que mandou nuds pra ele? " As vozes na minha cabeça se manifestaram.
Eu mordi o lábio para não rir.
Ficamos em silêncio por alguns minutos.
Minha mãe logo apareceu na sala, nos mandando ir para a cozinha comer.
Lavei minhas mãos e fui para as panelas. Coloquei meu prato de pedreiro e comecei a devorar.
- Se continuar nesse ritmo vai ficar uma baleinha ( Letícia falou sorrindo )
- Boca foi feita pra comer! ( Falei irritada )
Diogo sorriu.
- Já vão começar é? ( Minha mãe falou nos encarando )
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A dor é a cura.
RomanceVocê me fez sangrar! mas sangrar pelo coração. E eu sangrei tanto que.. as veias do meu coração não conseguiram mais bombear sangue para o meu corpo, me fazendo morrer com meu próprio sangue em meu próprio coração.