DEBORAH
- Caleb... – fiquei boquiaberta.
Caleb estava enorme e mais lindo ainda. Vestia um jeans escuro, jaqueta de couro marrom e camisa azul.Puxou-me para perto dele, mas lembrei de meus pais.
- Mãe... Estou saindo com Caleb. Não se preocupe. Estou com o celular. – avisei.
- Ok. – ela respondeu.
- Oi. O que foi? – Caleb perguntou indeciso.
- Oi. Só avisei minha mãe mentalmente que estava com você. Aonde vamos? – respondi.
Ele apontou a moto. Adorava motos. Subimos e chegamos há uma clareira que estava iluminada pela luz do luar. Ele me levou a uma árvore onde vi uma manta e algumas almofadas.
- Aguarde aqui. – falou e saiu para acender umas velas que estavam em copos no chão.
Estes formavam o desenho de uma casa. Fiquei surpresa. Era diferente e muito belo. - Que lindo! O que significa? – perguntei.
Era óbvio o desenho. Mas queria saber o significado para ele.- A casa que um dia eu construirei. Por enquanto é só para nos iluminar. - era legal e estranho ouvir aquilo.
Nunca pensei em Caleb fazendo planos. Ele sentou-se encostado na árvore e me puxou junto.
- Adorei. Por que demorou tanto para me roubar? – brinquei.
Sentia muita falta dele.
- Não queria atrapalhar. – falou.
- Atrapalhar? Só não foi mais perfeito o show porque não havia te visto ainda. Agora sim está completo. – falei me recostando nele que me abraçou.
Seu cheiro era inebriante.
- Está perfeito. Senti falta de fazer isso. Ficar só nos dois vendo as estrelas. – ele falou.
- Eu também. Posso te fazer uma pergunta pessoal Caleb? – perguntou tentando parecer brincadeira, mas no fundo temendo a resposta.
- Faça. – respondeu.
- Você tem namorada? – perguntei sem rodeios.
- Não. – respondeu simplesmente, mas isso não me bastava.
- Não por quê? Não achou a pessoa certa ainda? – perguntei curiosa.
- É complicado Debbie. Prefiro mudar de assunto. – falou.
Era uma pena, mas não quis insistir. Estava tão bom que não queria estragar com a minha curiosidade. Dizem que matou o gato. Imagina o que faria com uma meia vampira loba?
- Ok. Como foi seu mês? Posso perguntar isso né? Por que o pouco que nos víamos só falávamos de mim. – era verdade.
Ele sempre perguntava das minhas coisas e não falava nada dele.
- Não foi tão ruim. Seu pai me ensinou bastante coisa. – falou – E você? – E seu romance com Philipe? – perguntou. Como?
- Romance? Não temos nada. – respondi.
Éramos bons amigos somente.
- Mas ele gosta de você. – retrucou.
- Assim como você. – respondi.
- Sim mas... – ele ia continuar, mas o interrompi estressada.
- Sabe Caleb... Eu não entendo vocês homens. Dizem que querem a garota mas não correm atrás. Philipe não me deu um beijinho sequer nesse mês inteiro. Nem uns "pegas" como diz Will. E olhe que oportunidade não faltou. – era a mais pura verdade.
Podia me lembrar das nossas conversas.
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New ties of dawn - Part I
Hayran KurguRENESMEE Minha vida com Jacob era ótima. Morávamos em Plascassier, no sul da França. Eu estudava música na Académie Royale de Musique ou Academia Real de Música. Conceituada no mundo e fundada em por em 1669. Logo me formaria com méritos. Apesar do...