⚠️Cuidado⚠️
→Esse capítulo contém Gore (Sangue)
⚠️Estão avisados⚠️
Era uma visão horrível, tinha muitos seres fantasiosos atacando e matando os cientistas que corriam e gritavam desesperados para tentar se salvar e por um momento se arrependeu de ter feito isso.
Correu em meio de todo o alvoroço quase sem visão, apenas a luz vermelha do alarme que ficava piscando sem parar apenas o desorientado.
Chegou perto da jaula de Leonardo com bastante esforço, abriu a porta da sala de controle mas só viu sangue espirrado para todos os cantos, o painel de controle estava todo quebrado e o vidro quebrado. Era possível ver algumas tripas jogadas no chão.
Rafa quase vomitou ao ver aquela cena, pôs a mão na boca e se controlou, agora com suas novas habilidades ele sentia um cheiro muito mais forte. Apenas recuou para fora e olhava pasmo para aquela sala, aonde ele poderia estar...
Olhou para os lados e viu um corredor com bastante sangue e soube que tinha feito aquele estrago. Caminhou lentamente pelo corredor pisando em sangue e tropeçava em partes de corpos, eram cientistas com guardas, nenhum deles visivelmente vivo, e se estivesse era milagre.
Ainda de orelhas abaixadas continuou pelo corredor escuro ouvindo gritos ao longe e rugido de coisas que não sabia o que era até que sentir uma mão cobrindo sua boca com força, tentou se debater ao meio do desespero, mas foi solto, e quando olhou para trás viu Leonardo com um sorriso no rosto.
Ele estava banhado de sangue e com suas roupas rasgadas.
-Bom trabalho pequenino- Rafa ficou paralisado por um momento olhando no fundo dos olhos escarlate.
-F-Foi você que fez isso?- Leo concordou.
-Meu deus...- Seus olhos arregalaram e começou a recuar lentamente.
-Ah vamos lá, você estava até agora junto comigo na mesma cela, e não é agora que vai acontecer algo contigo, aliás, você é igual a mim- olhava com gosto para Rafa, que continuava recuando com cauda entre as pernas e orelhas abaixadas, não sabia que ele era tão agressivo e assassino daquele jeito.
Tropeçou em uma perna com um osso mutilado visível e quase vomitou de verdade.
-E-Eu...- Não acreditava no que ele tinha feito, sabia que ia acontecer algo mas não tão grave, agora sabia o porque dele ser preso daquele jeito.
-Deixa de frescura e vamos sair daqui- sussurrou simples, segurou o braço de Rafa com força e praticamente o arrastou pelo corredor cheio de sangue e corpos mutilados.
-Você que fez tudo isso?!-perguntou desnorteado.
-Achei que você fosse esperto- Sorriu para o menor mostrando seus dentes com vestígios de sangue.
-Agora eu vi quem você é realmente fora da jaula-
-Oh não fique assim-
Rafael apenas suspirou e puxou seu braço das mãos de Leo, que estranhou o ato e o olhou feio.
-Não preciso ser carregado- passou suas mãos pela roupa manchada de vermelho.
Leo apenas continuou seu caminho e não deixava sua posição de ataque, enquanto o menor o seguiu silenciosamente.
Parecia um filme de terror, não se via mais ninguém pelos corredores e vários corpos pelo caminho, só se ouvia a respiração pesada.
O maior parou e olhou para Rafa, que não viu e bateu com força nas costas de Leo.
-Pode guiar, cientista-
-O - Okay... - engoliu em seco e seguiu o caminho para fora daquele lugar.
Já era visível a luz do sol, o local estava vazio. Leonardo parou de seguir Rafa e ficou olhando para a porta de vidro, que levava para fora daquele lugar.
-O quê houve?- o castanho voltou - Por que parou?- perguntou confuso.
-É que... faz décadas... que eu não sinto o sol ou o ar livre na minha pele- os dois esqueceram por um momento que estavam fugindo.
-É... e eu algumas semanas- riu levemente.
Leo olhou para o lado e viu o sorriso do menor e ficou encantado com aquele rosto, acabou corando o pouco e desviou o olhar- Bem, vamos logo!- disfarçou e correu em direção a porta.
A mesma se abriu e Leo pôs lentamente seu pé para fora, e em seguida seu corpo, estava paralisado olhando para o céu, fechou os olhos e respirou fundo, sentindo o ar puro.
-Ah, que saudades- olhou para o chão de terra e ao longe árvores de verdade e grama- olhou para o menor que tinha um enorme sorriso no rosto e cochichou- Obrigado- sua cauda abanava de leve.
-Não foi nada- Desviou o olhar e corou também.
-Vamos- segurou na mão de Rafa e o puxou.
Ambos correram para a floresta, o castanho apenas observava a euforia do outro correndo e soltando gritos de felicidade.
-Finalmente! Liberdade!- parou e olhou para trás.
-Também estou muito feliz- disse arfando.
-Vamos sair e ir para longe daqui- Leo disse e Rafa olhou para os lados pensativo.
-Ah! Vamos pegar meu carro! - seus olhos brilharam- vem!- desta vez foi Rafa que segurou a mão de Leo e começou a caminhar para o local do estacionamento.
Chegando lá, olhou para os lados, porém não viu seu carro, era óbvio que não estaria, mas a esperança é a última que morre. Andou pelo estacionamento e observou que agora nenhum desses carros tinham dono, todos morreram, ali seria um lugar abandonado a partir daquele dia.
Escutou barulho de vidro sendo quebrado e viu Leo invadindo um carro - Ei!- chegou perto do carro e o viu vasculhando em todos os lugares- o quê está fazendo?-
-Calma...- mexeu em mais alguns lugares e encontrou uma chave.
-É claro! Aqui é um estacionamento, os motoristas levavam os carros para cá estaciona deixavam as chaves dentro dos carros- sua cauda abanou.
-Tá, e como os donos dos carros faziam para abrir os carros?- Leo olhou para o menor com sarcasmo.
-Eles tinham uma chave mestra-
-Enfim, vamos!- jogou a chave do carro para Rafa, que abriu a porta e se sentou no banco do motorista, ligando o carro e pisando fundo no acelerador, indo o portão e o arrebentando, dando visão para uma longa estrada de terra que sumia pelo horizonte. Leonardo pôs sua cabeça para fora da janela quebrada, sentindo o vento em seu rosto.
O castanho desviou o olhar da estrada o observando e por um momento se sentiu feliz por ter feito aquilo, mas sabia que não foi uma das melhores ideias do mundo, muitas pessoas morreram , mas eles estavam livres .
-Para onde vamos?- perguntou nervoso.
-Amm... Não sei, só pisa fundo depois eu penso-
-Okay- Respirou fundo e olhou pelo retrovisor vendo a grande área 15 sumindo aos poucos pelo horizonte.
•∆•
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A Descoberta 343 • ABO Mpreg
RomantizmRafael Abulque é um jovem cientista que trabalha em uma área de total sigilo, uma área de experimentos e descobertas, mas apenas algumas delas vão para o mundo. A maior parte das descobertas ficam lá, em segredo, algumas coisas nem mesmo os cientis...