relaxando

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Após sair da casa de meus pais vi o carro dele seguindo o meu e sei o que ele quer, mas hoje não é propício para isso.

Ando o mais veloz que posso, adrenalina é o que me move, meu corpo e alma precisam disso para estar em sincronia.

Tudo ficará mais complicado nesse 1 mês que meus país vão ficar fora, voltando a ser Shooter será complicado de esconder.

Paro na minha vaga do estacionamento, saio o vendo fazer o mesmo.

- Porquê se atrasou?
- Tenho uma vida com problemas, preciso os resolver.
- Quero você amanhã.

Amanhã será minha volta é preciso estar em paz e relaxada para isso, o que ele quer será melhor após eu voltar.

- Tenho compromisso, te ligo quando voltar e espero você aqui em casa.
- Espero que não seja tão tarde.
- Não será. -termino de dizer e sinto seu corpo prender o meu contra o carro.

Sua boca cola na minha, seu beijo é quente, voraz. Suas mãos percorrem a lateral do meu corpo, até o sentir ele apertar minha bunda, involuntariamente solto um gemido. Ele é capaz de me acender fácil.

- Me ligue então, e estarei aqui!
- Ok.

Fecho meu carro, vendo ele sair dali.

***

O sol brilha através das cortinas claras do meu quarto, uma bela sexta-feira sem dúvida.

Pego meu celular notando que ainda é 8 horas da manhã. Quase toda sexta-feira pego o dia de folga dos tribunais e recorro a fazer o que relaxa.

Saindo da cama sigo para o banheiro, apenas jogando uma água no corpo.

Pego uma roupa de academia.

Alguns dias que não frequento e sinto falta realmente. Faço um pequeno lanche e sigo em direção a academia.

***

Oque sempre gostei de fazer foi luta, desde adolescente. Sou faixa preta em muitas modalidades, mas a que mais gosto é jiu-jitsu.

Passei horas fazendo isso, o treino nunca é só pra manter o corpo, mas também pra manter meu ritmo como Shooter.

Ao olhar meu celular me espanto ao ver 35 ligações do meu irmão. Retorno na hora.

- Diga.
- Onde você estava porra?
- Academia.
- Papai e mamãe, nos querem lá em 15 minutos.
- Estarei lá. - Desligo assim que digo e sigo em direção ao meu carro.

Sei que quando eles dizem um horário é aquele horário. Sempre gostei de pontualidade, mas as vezes não consigo chegar no horário e de fazer isso já ouvi muito deles.

Paro meu carro e sigo em direção a casa.

- Qual a urgência?
- Estaremos viajando à noite, antes disso queremos as coisas de vocês aqui.
- Mãe eu trarei, porém tenho um compromisso inadiável a noite, não poderei ir com vocês.
- Tudo bem. Tragam as coisas de vocês. O almoço está na mesa.

***

Escolhi roupas que realmente usarei, já que poderei ir a qualquer momento buscar mais coisas se precisar.

- Nós teremos que revezar as noites aqui, preciso sair às vezes. - digo assim que fico sozinha com meu irmão.
- Eu também. Hoje quero a casa livre pra mim, pode dormir no seu apartamento?
- Sim, tenho compromissos à noite.
- Vai me falar o que é?
- Não posso. - digo e saio assim que deixo minhas malas no quarto.

Sei o quanto estará difícil esconder o que faço.

Após ouvir todos saírem de casa, coloco um jeans básico, t-shirt branca, apenas um tênis.

Pego minha bolsa e celular e saio em direção ao meu compromisso.

O caminho faço rapidamente. O relógio aponta apenas 19 horas e sei que cheguei cedo, mas preciso me adequar aos acessórios novamente. Eles são igual bicicleta, uma vez aprendido jamais será esquecido.

Sei que o que faço é perigoso, pois muitos advogados já foram superficialmente envolvido no que faço.

Passo por todos sem dizer nada. Abro meu armário e ali está, como deixei, meus acessórios e uniforme. Vou até o banheiro e o visto.

O macacão destaca ainda mais meu corpo, o colete é sem dúvida uma peça chave. Coloco meu coturno preto.

Os cabelos presos como manda as regras. Saio dali e sigo para a cabine e ali solto minha angústia. Angústia por ter demorado a voltar aqui.

Paro ao ver pardal com o envelope pardo.

- Aqui está seu objetivo, volte concluído.
- Concerteza.

Abro e vejo. Minha mente traça rapidamente um plano. Cada parágrafo desse documento diz detalhes de que preciso.

Assim que dá 22 horas pego a moto e sigo para a conclusão.

***
Meu corpo está em chama, sentir aquela adrenalina denovo me fez renascer.

Assim que paro meu carro no estacionamento do meu apartamento vejo o carro dele ali.

- Demorou.
- É cedo ainda, vamos nos divertir, preciso do seu corpo. - digo e ataco sua boca com a minha.

Seu corpo está deliciosamente nu para mim, seu pau pulsa em minhas mãos. Com movimentos leves de vai e vem vejo seus olhos revirarem.

- Não quero ouvir um barulho sequer vindo de você! - digo e volto aos meus movimentos.

Seu corpo treme quando acelero os movimento de minhas mãos, paro as quando coloco lentamente seu pau em minha boca.

SANTIAGO LIZZER

Essa transa sem dúvida foi inesquecível, ela não fez ocorrer penetração, ela simplesmente quis deixar claro que ela que manda.

" Meu corpo arde ao sentir a Vara de Rattan tocar meu bum bum. Cada batida ardia mais.

Seus olhos estão negros, a luxúria a invadiu, vejo sua excitação escorrer por suas coxas.

10 batidas depois ela para e anda para mais perto de mim.

- Se masturbe agora!

Faço o que ela diz sem pensar".

- Agora sou eu que vou me mostrar quem é que manda! - digo e ando como um predador em sua direção.

Psicóloga Onde histórias criam vida. Descubra agora