como não vi isso

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Cada dia passava como o ar, rápido e intenso.

Assim se passou 3 meses, intenso resumia esses meses, meu relacionamento só melhorava, esconder ser Shooter era o difícil, mas aprendi a melhor forma de esconder isso.

Esses meses foram os melhores em todos os aspectos, difícil esconder o relacionamento da minha família. Mas hoje seria o dia de assumir tudo, um jantar na casa de meus pais. Tudo foi pensado por mim, sei que ele anseia contar a todos.

Ricardo

Esses meses meus olhos e pensamentos estavam fixos nesses papéis e imagens.

Não pode ser possível não ter uma pista de como chegar a solução.

Bianca fica brava a cada vez que me vê mexendo neles. Meu relacionamento está cada vez melhor.

Hoje está sendo um dia estranho, minha irmã marcando um jantar, meu amigo extremamente nervoso, isso está me deixando alerta.

Falta só Duas horas para o jantar e ainda estou aqui olhando esses papéis. Uma imagem me chama a atenção, mas não é pelo corpo e sim pelo objeto, nele tem um pequeno símbolo, o símbolo de um clube clandestino do governo. Sem pensar eu mando isso para meu chefe e peço uma equipe, sei que lá está a resposta de quem é Shooter.

Milena

Olho pela porta e noto que meu irmão está atrasado uma hora do combinado.

- Bianca?

- Ele a três horas disse que me encontrava aqui.

- Que merda.

Com um estrondo a porta é aberta é um Ricardo transtornado passa por ela.

Não pode ser isso.

Seus passos são rápidos até onde estou, no momento que ele pensa em levantar a mão em minha direção eu o derrubo.

- Não toque em mim.

Os olhares de espanto de todos são direcionados aonde nós estamos.

- Oque está havendo aqui? - Meu pai grita. Meu irmão já está em pé e é o primeiro a responder.

- Porque você não conta maninha? Conta do clube BDSM para todos e conta o que você é para todos.

Ali minha ficha caí, ele descobriu tudo.

- Expliquem agora tudo isso! - Olho para todos e fixo meu olhar em meu irmão, minha postura muda nesse momento, aqui e agora sou Shooter.

- Conta para eles Ricardo.

- Ela é Shooter. - Todos me olham. - Ela também frequenta o clube de BDSM a anos.

- O clube é o de menos meu filho, o que é Shooter? - Mamãe eu sabia que ia compreende sobre o BDSM, mas ser Shooter vai desaponta-la.

- O caso que eu estava mamãe, que você viu, Shooter quer dizer atirador, mas nesse caso, atiradora.

- Como minha filha?

- Eu sou treinada para isso, eu faço isso a anos, eu não mato inocentes, eu mato criminosos, que meu irmão não é capaz de descobrir e nem fazer a justiça.

- Mas porque isso amiga?

- Não tem explicação, eu preciso disso, anseio isso, nunca matei um inocente, não faço nada errado.

Pela primeira vez ouço a razão desse jantar.

- É por isso que você as vezes sumia na madrugada.

- Sim.

- Como assim você sabia que ela sumia de madrugada? - Meu irmão diz.

- Esse jantar era para assumir que estávamos juntos a três meses, mas isso acabou.

- Que acabou?

- Não existe mais relacionamento, você mentiu, ocultou tudo isso. Não quero uma assassina ao meu lado.

Minhas famílias todas estão abraçadas e chorando. Doe meu coração ver isso, Bianca me olha com nojo e imagino o que está se passando em sua cabeça.

- Eu não me arrependo de nada disso, e vocês aceitando ou não eu vou continuar sendo Shooter.

- Seu local foi destruído, eu não vou te entregar, por que eles jamais vão achar outra prova sua lá, só um crachá seu que eu achei.

- Não existe só um lugar. - Assim que falo deixo todos ali e me concentro no caminho para o meu apartamento.

Psicóloga Onde histórias criam vida. Descubra agora