Na minha casa!

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Santiago lizzer é mais conhecido como rei dos tribunais, em toda sua carreira nunca perdeu um de seus casos, todos terminaram com uma bela sentença para o outro lado. Em todos meus anos nos tribunais, jamais o vi entrar na sala de um dos psicólogos. Somos num total de 3 psicólogos e nenhum nunca o consultou.

Além de tudo eu o conheço a muitos anos, ele, pasmem, é o melhor amigo de meu irmão e sócio de papai.

" Entro no clube com meu clássico vestido preto colado e meu salto 15 vermelho, cabelos soltos.

- Olá senhora.

- Pietro! - Pietro é um dos seguranças da casa, nada entra ou saí sem passar por ele.

- Tenha uma bela noite, só um aviso, seu irmão está aí. - Desde que passei a frequentar o local soube que meu irmão era amante do sexo BDSM assim como eu. Ricardo e eu sempre fomos confidentes devido ao nosso 1 ano de diferença, ele mais velho, fui a primeira a saber que ele fazia isso logo em seguida papai e mamãe.

Mas eu ao contrario nunca consegui falar para todos que eu faço isso.

- Obrigado por avisar.

Subo até o salão principal, dando uma olhada rápida vou ao bar.

- Uma tequila!

Meus olhos fixam num loiro perto do espelho, espelhos esses que abrem para a sala publica, aonde todos podem ver você praticando, duas mulheres estão coladas nele e vejo que ele vai apresentar- se.

Assim que vejo minha tequila a bebo rápido.

- Seu irmão está no quarto 15.

- Me avise quando ele sair, se eu tiver no quarto não me incomode.

- Sim!

Acompanho o rapaz até o vê-lo entrar na sala pública. Entro junto com várias pessoas.

NÃO NÃO NÃO

Aquele não pode ser o Santiago. "

Desde que o vi lá meu corpo reage ao dele. Ele frequentava nossos almoços de família e desde que o vi lá, não me arrisquei mais o encontrar lá'.

Todo domingo é uma desculpa diferente, no clube eu fujo dele, sim tenho medo que ele conte ao meu irmão.

Em uma das minhas idas a sala pública, o vi lá com meu irmão e mais 4 mulheres, mulheres suspiravam ao meu lado olhando eles, realmente eram bons juntos.

- Filha? -Saio de meus devaneios o ouvir meu pai.

- Sim?

- Você está muito bela, vamos se sentar que o jantar logo será servido.

- Claro pai.

Imaginaria que ele estaria na mesma que a nossa. Cumprimento todos que estão ali.

- Você está bela maninha.

- E você impecável como sempre. - Seu terno preto realçava seus olhos verdes, seu cabelo negro estava penteado impecavelmente.

- Olá Santiago.

- Milena!

Prestando atenção em cada palavra que papai diz, sua palestra como sempre impressiona muito que estão.

- Gostaria de chamar meus filhos até aqui. - Sorrio para meu irmão e me levanto, enganchada nele subo até o palco e paro em frente ao microfone.

- Muitos de vocês me conhecem, sou Milena Marques, filha do senhor e senhora Marques, atuo dentro da ONG com os tratamentos psicológicos.

Eu e mais 3 profissionais da área trabalhamos para ajudar a cada um que sofre com isso, no pais é cada vez mais frequente a transmissão, com isso também vamos a escolas, hospitais e universidades fazendo uma palestra e os informando dos riscos.

Um de nossos trabalhos e ajudar na aceitação da mesma. - Sorrio para todos ali e abraço meus pais e logo ouço Ricardo e seu pequeno discurso.

- Sem mais enrolação, vamos para a parte boa, nosso jantar será servido em 5 minutos.

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Todos no salão estão dançando. Sorrio ao ver meus pais, eles são um casal tão lindo juntos, são cumplices em tudo.

- Eles são lindos né! - Assusto-me ao ouvir aquela voz rouca.

- São sim.

- Quer dançar?

- Não sei dançar. - Seu sorriso entrega que ele sabe que estou mentindo, sinto sua mão me levantar.

- Não minta Milena.

Nossos passos são sincronizados, cada passo ou giro que dou é para o provocar.

- Sei o que está fazendo.

- Estou dançando apenas.

- Você consegue mentir para seu irmão, para mim não, te vi no clube! - Solto-me dele ao ouvir suas palavras. Seu olhar está fixo no meu, sinal que ele não está blefando.

- Como?

- Você se solta mais quando sabe que ele não está e num desses dias eu estava lá, quando a vi entrar sexy com o vestido preto.

- Me encontre amanhã na minha casa e falaremos disso, aqui não é local.

- Até amanhã querida. -Sinto seus lábios próximo a minha boca.

- Até.

Psicóloga Onde histórias criam vida. Descubra agora