Poeta Falho

Amor

30/07/2017

Ah, o amor...

Anda na ponta dos pés, para não fazer muito barulho quando chega.

Desse modo, espreita-se como uma doença fatal: Espera o alarde do seu hospedeiro, para enviar-lhe sinais

O mais terrível dos homens morreu por amor, amou excessivamente

Mas quem não?

Eu, poeta amador

Sofro agora perante um mundo com desamor

Quem não morre de amor, vive sem ele

E no meio termo entre os dois, dou-te o arbítrio de ser.

Seja o amor que você deseja ter

Caro leitor, eu já passei por idas e vindas com esse tal garoto do coração

Mas sem a dor não existiria poetas assíduos em palavras vazias

Se o teu amor não for fatal: Feliz será.

Agora, se for: dias de dores virão e a tristeza consumirá

Não preocupa-te, transforma esses teus sentimentos em poesia

Pois é do amor que as palavras ganham significado, e desfazem-se de serem vazias.