O desespero que sinto toda vez que te vejo.

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A dualidade da tua face que me seduz
uma hora amor,
outrora escuridão que reluz.

Te tenho aqui
nesse espaço tão pequeno

O vazio entre nós grita, rasga a pele e corrói a alma.

Partículas de um amor vagabundo.

É o desespero se te vejo. Ou se não te vejo. Ou se penso em ti.

É que tu és a composição mais perfeita que poderia existir.

É o meu coração completamente insano
Tangendo com o último traço de lucidez

que não é me reconhecer como teu,
e sim como meu

uma última vez.

Poeta FalhoOnde histórias criam vida. Descubra agora