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Pv. Eliza....

Eu realmente não sei o que aconteceu ontem,  aquela garota mexeu comigo de um jeito estranho,  ela me faz quebrar regras sobre regras,  mais eu simplesmente gosto de fazer isso com ela,  e por ela,  foi sem dúvidas uma das melhores noites que tive.

Depois que terminamos, já quase as 3 da manhã,  cada uma foi para seu quarto,  me perguntei o que deu nela para ir até mim ontem,  e como ela conseguiu passar pelo segurança,  segundo ela,  sentiu fome,  e o segurança não queria correr o risco de ser pego com ela na cozinha enquanto ela fazia seu lanche,  então ele ficou na escada esperando ela voltar,  e quase infartou quando viu ela indo até mim,  ela disse que ele olhou mortalmente para ela negando com a cabeça dizendo claramente para ela não ir até o sofá onde eu estava,  mais ela como uma bela moça obediente não fez o que ele mandou,  isso me deu altas gargalhadas.

-Bom dia menina.  Maria fala me servindo.

-Bom dia Maria,  tudo bem?  Pergunto sorrindo e bebendo meu café.

-Sim.  Ela sorri.

-Bom dia.  Alycia fala entrando na sala de jantar,  ela me olha por um segundo antes de sentar em seu lugar e Maria começar  a servir.

-Bom dia menina.  Maria fala sorrindo e ela sorri de volta.

-Dormiu bem?  Pergunto bebendo mais um pouco de café.

-Sim dormi bem,  e você,  dormiu bem?  Ela pergunta me encarando enquanto passa geleia em sua torrada.

-Dormi muito bem. 

-Que bom.  Ela fala simples e volta a comer.

Comemos caladas depois disso,  hora ou outra me via olhando a maneira como ela comia,  bebia,  ou falava quando Maria perguntava alguma coisa a ela,  ela terminou seu café antes de mim já que eu estava mais admirando ela do que comendo,  mais ela permaneceu na mesa.

-Algum problema?  Pergunto vendo ela me olhar.

-Não,  só...  Eu posso sair?  Fiquei estática com sua pergunta,  e me vi prendendo um sorriso convencido,  eu sempre terminava antes dela,  então eu não estava mais na mesa quando ela terminava,  gostei de saber que ela ficaria ali comigo até eu a liberar.

-Você está bonita patinha.  Digo sorrindo e ela sorri também.

-Você também está bonita senhora.  Seu tom de voz rouco me deixou alerta,  mais tinha que ir para o hospital.

Vi Maria e os seguranças olharem de mim para ela,  mais nem liguei,  meu olhar estava preso na morena que quase me deixou louca noite passada,  e me fez capotar na cama depois de tanto sexo.

-Maria poderia pegar uma maleta de primeiros socorros,  quero trocar o curativo da Aly antes de ir.  A sala ficou calada de uma maneira diferente e eu não entende muito bem,  olhei de um para outro e todos os seguranças me encaravam perplexo, não entende porque eles estavam me olhando assim e os encarei desafiando,  logo vendo os mesmo desviar o olhar.
-Algum problema Maria?  Perguntei vendo a mulher com a boca aberta e a mão no coração.

-N-não.  Ela gaguejou,  limpou a garganta e sorriu.
-Você chamou a menina de Aly.  Ela soltou e só agora percebe o que tinha feito,  droga droga droga,  por isso ela estava me olhando assim.

-É o nome dela não?  Perguntei tentando ser o mais indiferente possível.

-Claro, claro.  Ela sorriu.
-Vou pegar o que pediu.

Ela saiu e eu me levantei chamando Alycia para vim comigo,  ela não questionou e se levantou também,  estava linda de vestido e sapatilha,  cabelos soltos com uma parte presa por uma fita fazendo um laço simples e delicado,  sua maquiagem leve deixava seus traços perfeitos,  e dava até para ver suas poucas sardas no nariz,  eu achava lindas,  eram poucas e delicadas, assim como a patinha.

-Senta.  Disse e logo ela senta no sofá,  comecei a tirar o curativo e vi que já estava seco,  logo logo eu iria tirar os pontos,  Maria trouxe a maleta e eu limpei com cuidado para não machucar,  depois que estava limpo coloquei outro curativo por cima dos pontos.
-Pronto.

-Obrigada senhora.  Ela falou baixinho e eu suspirei,  ela ia me levar a loucura qualquer hora dessas.

-Preciso ir.  Me aproximei e beijei sua testa fazendo um carinho em sua bochecha,  nem sei porque eu fiz isso,  geralmente eu fazia para provocar ela,  porque sabia que ela não gostava,  mais eu demorei tanto sentindo seu cheiro que todos ficaram espantados.
-Esconda isso.  Disse baixinho puxando seu cabelo para cobrir a marca em seu pescoço e ela assentiu ajeitando o cabelo para não cair do ombro.

Sorri de lado e me afastei,  Maria me olhava parecendo está em choque,  me fazendo bufar,  OK não era pra tanto,  assim que cheguei no hospital Raven veio com muitas informações ao mesmo tempo,  olhei no quadro e eu tinha muitas cirurgias hoje.

Fiquei presa no hospital com um problema em uma cirurgia,  a droga da sutura rompeu e fez um estrago,  tive que abrir o paciente  de novo procurar o local e suturar  mais uma vez,  agora estava monitorando ele para ver se nada iria sair de controle mais uma vez.

-Bom dia loira gata.  Raven fala entrando no quarto onde eu estava com o paciente.

-Já.  Digo me ajeitando na poltrona.

-Sim,  vamos sair para comer alguma coisa.

Concordei e chequei mais uma vez antes de sair,  fomos para o refeitório do hospital,  eu trabalho muito,  mesmo não parecendo,  trabalho muito,  e isso é frustrante,  porque as vezes só queria ficar em casa dormindo.

-Vou ver as novas lolitas hoje,  vai comigo?

-Não,  eu não estou com tempo.  Digo bebendo café forte.

-Conta outra Eliza,  você sempre tem tempo.

-Não tenho dessa vez.

-Isso tudo é  por causa da sua nova lolita?

-Porque você tem que colocar ela em toda conversa agora?

-Porque você ficou toda estranha desde que ela chegou.

-Não estou.

-Então prova?

-Provar o que Raven?

-Prova que não sente nada por ela,  prova que não gosta dela como eu acho que gosta e me deixa dormir com ela uma noite.  Ela falou sorrindo filha da puta,  eu não estava gostando da patinha,  mais também não ia deixar ela passar a noite com minha lolita.

-Vai se foder Raven.

-Então faz o seguinte,  vamos comigo,  vamos procurar uma lolita para nós duas,  até onde eu sei,  ela não assinou contrato nem um,  significa que não é  sua lolita,  não oficialmente,  então vamos procurar uma.

-Não preciso procurar uma,  eu já tenho.

-Gosta dela.  Ela afirma sorrindo.

-Não gosto dela,  ela é  gostosa,  eu fodo ela gostoso,  como qualquer outra lolita,  sem sentimento.

-Meu deus.  Ela começa a sorrir.
-E essa marca,  deixou ela fazer isso?  Ela cai na gargalhada e eu arregalo os olhos,  merda,  não acredito.

-Vai se ferrar,  te vejo quando sairmos daqui.  Digo me levantando,  se para provar que não gostava da patinha precisava ficar com outra,  era isso que eu ia fazer,  ia ficar com outra.

Better part of me "Lolita"Onde histórias criam vida. Descubra agora