Liberte-me

4:Cortejada

    Minha boca é tampada pela mão fria,mas continuo a fazer barulho,tenho que sair dali.

    -Clara,fique quieta.-ele ordena,mas não o faço,a única coisa que quero é fugir.-Se não calar essa sua maldita boca,juro que eu mesma a calo.

    Isso me fez fechar a boca,não queria ele mais perto.-Ótimo.-ele diz e tira a mão da minha boca.-Se gritar mais uma vez juro que te mato.

   Talvez ele estivesse mentindo,eu não sabia,ele podia ter me matado a qualquer momento mas não o fez.

   -Vai ficar aqui,discance,mais tarde eu lhe acordo.

   -Só quero sair daqui.-digo quando ele já estava na porta.Ele me olha.

   -Só ira sair quando eu quiser.-diz e se vira,saindo do quarto e me deixanfo sozinha,ouço o tranco da porta e sei que estou trancada.

   "Oh meu deus Clara,aobde você se meteu?"

Henry Grey...

   Saio e tranco a porta,não quero que ela saia.

   Não que estava com medo dela fugir,mas sim porque ela podia encontrar alguém de minha espécie aqui,eles ainda não sabiam que eu tinha encontrado a certa,pensavam que era um brinquedinho,e tinha medo de que quisesem brincar com ela,não me perdoaria se algo-lhe acontecesse.Não que eu sentisse algo por ela,não sentia,eu só tinha que protege-lá até que Dalária chegasse.

   Passei pela sala que havia um lustre enorme onde varias vampiras estavam deitadas.

  De repente Teresa se aproxima,ela podia estar usando um tope,uma mini saia e uma meia furada mas não parecia nada vulgar como as outras,ela era morena de cabelos negros,parecia a propria Iara.

  -Henry,porque essa cara?

  -Que cara?-perguntei.

   -Essa cara de que chupou limão.-rla diz e tenho que me segurar para não rir.

   Eu sabia que Teresa era uma novata,não tinha nem um mês.Mas eu confiava nela.-Eu à achei.

   Ela me olha franzindo o cenho.-Tá brincando né?- ela pergunta de boca aberta,quando balanço a cabeça em negativa ela fica mais chocada ainda.-Eu não  acredito!-exclama.

    -Estou esperando Dalária chegar.

    -Ah meu deus,só temos uma semana para o eclipse Henry.-ela sorri.-Finalmente vamos nos libertar.

   Abaixo a cabeça-Porque temos que fazer isso Teresa?

   Ela me olha compreenssiva.-Dalária disse que ela teria um encanto sobrenatural em nós Henry,não a deixe te controlar.

    -Ela não está me controlando!-falo irritado.

    -Ta,tudo bem-ela levanta as mãos em rendição.-Posso vê-la?

     Teresa era como uma irmã para mim,lhe entreguei as chaves.-Ela está no meu quarto.

    Ela sorri e sai dando saltinhos,tinha apenas 16,não merecia ser transformada tão cedo."Ela tem a idade de Clara".Retiro isso da minha cabeça,Clara era apenas humana,não iria me dominar.

Clara Berlin...

   A porta é aberta e bato com toda a minha força o abajur no pescoço do vampiro.

   Sou surpreendida quando o abajur quebra e à vampira me olha com odio.

   "Droga!"

   -Achei que era uma humana idiota,mas estou vendo que não é.-ela se aproxima e não pude fazer nada quando pegou meu cabelo e me jogou no chão.-Sou boazinha comparada aos outros senhorita escolhida.-ela diz a palavra com uma voz de nojo,não pude deixar de ficar magoada.

    -Como assim escolhida?-imito seu tom e vi que ela franze a sombrancelha.

    -Ele não te contou?.-ela ri e percebo que esta falando de Henry.

   Argh...Como alguem,como ele,pode ter um nome,ele era um demônio.

    -Bem,queridinha,escuta aqui,você só vai saber quando Dalária chegar.

    Pude deduzir sozinha que essa tal de Dalária era a chefe deles.

    -Quando ela chegará?Porque eu odeio ficar presa.-ela abre um sorriso verdadeiro,e quando ia me responde Henry entra no quarto.Seu olhar é como fogo que me queima,mas não de um jeito bom,isso arde.

    -O que aconteceu aqui!-ele grita e eu me encolho no chão.

    -Ela é bem esperta Henry,me atacou,gostei dela.-a vampira tem a intenção de soar alegre,deixando a cena divertida,mas Henry me olha filurioso.

    -O que você fez?-ele se aproxima furioso,arregalo os olhos quando ele pega meu cabelo me machucando.-Se você fizer isso de novo eu te mato!-ele dá um puchão no meu cabelo e não posso evitar de dar um gritinho.

    -Henry!-grita a jovem.-Agora eu intendo o porque ela queria fugir,você é um grosso.-ela empurra ele que me solta.

    -Não se mete Teresa,ela é minha!-Henry rosna e me sinto arrepiar.

    -Que sua o que.-diz a tal Teresa.-Você é um ogro Henry Grey,se Dalária te pegasse...ela não termina,mas não precisa,vi o rosto dele ficar mais pálido ainda.

   Teresa acaricia meeu cabelo,segura meus ombros e me levanta.-Venha querida,vai ir para o meu quarto.-gostando da ideia á acompanho.Mas somos impedidas por um Henry furioso.

   -Não Teresa!Ela é minha!-sinto minhas pernas falharem,ela me segura.

    -Henry,você não vê? Ela tem medo de você!-não era verdade...não era sim,eu estava com medo dele.

    Ele não diz nada,por estar surpreendido.Dá passagem para pasarmos.Mas ainda está carrancudo.

    Teresa me conduz até o corredor.-Vai ficar tudo bem querida-ela já está bem mais gentil comigo.Olho para ela afim de agradecer mas trombo com algo e quase caio se mãos fortes não me segurassem.Olho para cima e vejo um homem alto,de cabelos pretos,pele morena clara e olhos pretos.

    -Tome cuidado doçuram.-ela tem a voz tão rouca e seys que quase me derreto.

    -Hei Erik,não assuste ela.

    -Ah Teresa,você sabe que nunca as assusto.

    -Verdade.-ela diz sarcastica.-Você as mata,com esses musculos ai.-Teresa cutuca seu braço,ela estava certa,o cara tinha musculos sim,mas ela estava exagerando.

    Ele ri,o cara era bem humorado.Foi ai que lembrei que os dois eram vampiros,criaturas demôniacas.Como eles podiam ser tão parecidos com nós,os humanos?

     -Seja bem vinda querida.-ele diz pra mim,pega a.minha mão e a beija.Só posso dizer que quase derreti

    -Ah já chega pombinhos.-Teresa interfere,pegando minha mão e me puxando pata longe dele.

    Olho para tras e ainda posso ver que me olha.

    Teresa me levou para o seu quarto de princesa,disse que era para mim discançar,que ela leria um livro.Ainda sem abrir a minha boca me deitei na sua cama.Eu estava com medo mas de alguma forma estava me acostumando com o novo mundo que conhecerá.