11: Deixe-me ir / parte três.

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    Meu deus gente, faz quato tempo que eu to sumida?
   Desculpem pessoal, é sério, não estava consegui do achar expiração para escrever Liberte-me, tomara que agora eu consiga.

                 * * *
   
    O sol estava de rachar, ardendo minha pele a certo ponto que me fazia querer sair correndo e voltar para o escuro.

    Porém respirei fundo e segui Madu e Miranda segurando o guarda sol.

    Nos estalamos perto da água, na praia da Joaquina, já que a Miranda me obrigou a ir, eu preferia outra por causa do "ocorrido", Mas ela quase arrancou minha cabeça, então tudo bem.

   Na verdade ela estava fazendo o seu joguinho; querendo me precionar para contar a verdade sobre o que tinha acontecido naquele dia, mas sinceramente estava perdendo o seu tempo.

    Sentada na cadeira de praia, com um refrigerante na mão, usando óculos de sol, o meu tradicional biquíni preto e um vestidinho levinho vermelho olhei para o sol  atrás do guarda-sol, os óculos escuros ajudavam á não machucar meus olhos. E me senti livre, é claro que era grata á Dalária, mas se Henry tivesse pedido para ficar eu ficaria...

    Balancei a cabeça com força tentando esquecer meus pensamentos.

    -- Meu deus, me segura, vou ter um orgasmo agora. -- Exclamou Miranda, eu e Madu rimos.

    Olhei para os garotos que jogavam vôlei na praia e apreciei os músculos suados se tencionando.

    -- Droga, aquele pedaço de mal caminho é o Lucas? -- perguntou Madu e eu olhei novamente pros meninos, notando que um em potencial me era familiar.

    Lucas White estava na minha frente, com apenas uma bermuda azul com estampas de palmeiras verdes, conseguia ver sua barriga saliente, os gominhos suados e...

    Um arrepio se formou em minha coluna e eu me levantei sobressaltada.

    -- Vou dar um mergulho. -- Disse para elas que assentiram quase babando.

    Revirei os olhos e derramarei o vestidinho, o deixando cair na areia.

    O biquine preto, de franjas chamou a atenção dos garotos na praia e ouvi vários assobios.

    Meu rosto ficou vermelho e andei apressada para a água com os pés queimando, eu não era de jogar fora, tinha curvas mas era magra, minha maior qualidade eram os peitos, tudo natural.

    A água fria me fez sorrir e entrar mergulhando no mar salgado.

    Quando pequena eu queria ser uma sereia.

   Isso me fez rir assim que quebrei a barreira do ar.

   A água batia em meus ombros, e as ondas vinham violentamente ao meu encontro, enquanto eu nadava contra a elas.

    Meus músculos relajavam violentamente, e eu brincava com as ondas levemente.

    Fechei os olhos sorrindo para a minha liberdade até que sinti mãos em minha cintura.

   Henry...

   Foi o nome que me veio a mente, mas assim que me virei dei de cara com Lucas.

   O cabelo preto estava molhado, porém continuava espetado, o brinquinho no lóbulo de sua orelha brilhava contra o sol ardente.

   -- Oi Clara.

   Fiz cara feia para ele é o empurrei.

    -- O que quer Lucas?

     Cruzei os braços sobre os peitos que pareceram muito expostos.

   Ele encarou o meu corpo e puxou meu braço mesmo que eu tenha empurrado-o.

    Crudou seu corpo contra o meu e eu senti um leve arquear no meio de suas pernas.

   Minhas bochechas queimaram e ele enroscou suas mãos na minha cintura, acariciando minha bunda.

     -- Hei! -- Reclamei tentando me soltar, mas ele segurou meu rosto e grudou seus lábios nos meus.

     Eu sei, eu não devia, mas estava á tanto tempo na seca e tão necessitada que quando me vi, já tinha enlaçado meus braços em seu pescoço e grudado ainda mais meu corpo no seu.

    Seus dedos apertaram minha pele, segurando minha cocha e a erguendo, para que a prendesse em volta de sua cintura, não reclamei, aceitei de bom grado enquanto seus dedos continuavam a percorrer o caminho pela minha pele, até que chegou em meu sexo, fazendo com que eu arqueace surpreendida e interrompese o beijo.

    Ele me encarava enlouquecido, e uma certa onda de vitória se expandiu sobre mim; Lucas nunca me deu atenção, mas ele era conhecido pela sua necessidade de pegar todas.

    E agora que estava me notando eu não passaria batida.

    Ele era lindo, popular e eu nunca me importaria de usa-lo, porém uma parte de mim se sentia culpada, eu desejava Henry, mas não o poderia ter.

     Então apenas olhei Lucas e o beijei novamente, ignorando que meio coração falhasse por um minuto.

    Ele acariciou meu sexo, me mandando uma onda de prazer para o ventre.

    Prendo minhas duas pernas ao redor dele, que retira sua mão e aperta a carne no final das costas, posso sentir o monte no meus de suas pernas, agora ele usa apenas uma sunga.

    Começo a movimentar levemente minha cintura, o levando a loucura, já que geme e me beija mais forte, mordendo meu lábio inferior.

    Já havia feito isso muitas vezes, e coisas bem piores, mas eu continuava virgem o que era uma vitoria.

   Ele segurou minha bunda com as duas mãos a apertando tão forte que eu cheguei a arquear de prazer, e mexi o quadril mais forte sentindo seu comprimento se alongar.

    Subitamente parei, descendo as pernas, ele me olhou sem entender nada, mas assim que enfiei a mão dentro de sua sunga, ele revirou os olhos de prazer e gemeu.

    Olhei em volta, ninguém estava perto o bastante para nos ouvir e só havia jovens na praia, nada de crianças, da areia vi Miranda me olhando de olhos arregalados, dei um sorrisinho para ela que revirou os olhos.

    Continuei a acariciar o membro dele, levemente arranhando devagar.

    -- Como-como consegue fazer isso? -- ele perguntou gaguejando.

    Apertei com força, o puxando como se fosse uma coleira.

    Ele sufocou um grito rouco.

    Mordido os lábios e sussurrei perto de seus lábios. -- Porque eu posso, sei coisas que as suas vagabundas nem imaginam.

    E o soltei completamente, me afastando rapidamente.

    -- Hei! Clara?

    Olhei para trás.

    Lucas abria os braços perguntando o porquê.

    -- Tchaulzinho Lucas.

      E nadei até a praia.

    Encontrei Miranda na areia me olhando incrédula.

    -- Você fez mesmo isso?

     Dei de ombro enquanto pegava minhas coisas. -- Ele pediu.

    Ela balançou a cabeça discordando. -- E daí o deixou morrendo de vontade?

   Ela apontou para a água, segui seu dedo e vi Luvas parado, sem nenhuma reação, dei um sorrisinho e segui em frente até o meu carro.

    -- Te vejo depois. -- me despedi e ela  apenas balançou a cabeça voltando a se sentar.

    Eu não estava nem aí, não ligava com o que tinha feito e não me importava.

    Dentro da minha cabeça imaginei Henry me olhando desgostoso, retirei isso da mente e entrei no carro tentando tirar esses pensamentos da cabeça.

   

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