14° Sonho de Amor (2017)
No fundo Miguel sabia que ele não estar ali era o certo, mas não era o que ambos queriam.
Ela deitou na cama e ele sorriu se aproximando.
Mi: Posso deitar aí com você?
He: Pode.
Ela abriu o edredom para que ele entrasse.
Ele já deitou ao lado dela todo excitado. Ficaram jogando conversa fora, por algum momento queriam se sentir como um casal normal, que depois de um dia exaustivo de trabalho só queriam aproveitar a companhia um do outro.
Sabiam que se começassem o que realmente queriam, não conseguiriam parar, não podiam arriscar isso que tinham. Miguel ali era a força que Helena precisava.
Claro que essa “conversa” não acabaria assim. Ela sentiu as mãos dele por baixo do edredom, ela chegou até a sua calcinha e começou a acariciar por cima de seu sexo.
He: Miguel, o que está fazendo? – sussurrando –
Ele fingiu não ouvir o que ela perguntava. Apenas queria continuar ouvindo a respiração dela ficar alterada.
He: Amor, não podemos arriscar. Alonso pode chegar. – sussurrando –
Agora ele afastou a calcinha e a tocou mais intensamente.
Ela não segurou o tímido gemido que saiu entre seus lábios. Os olhos estavam fechados. Ela não queria resistir mais.
Miguel pegou uma das mãos dela e direcionou até o seu membro, quente e pulsante. Ela começou a massageá-lo.
Então ele se arrumou em cima dela, ela esperava um beijo, mas ele gostava de torturá-la, então ele abaixou a cueca e encostou-se nela, ela o esperava ansiosa, mas ele apenas brincou ali.
He: Isso não é justo, Miguel. Não temo muito tempo, anda logo! – ofegante –
Não era apenas o tempo que pedia urgência, o corpo dela também estava ansioso.
Ele foi até a boca dela e a invadiu com sua língua, em seguida a preencheu.
Ela não conseguia segurar alguns gemidos tímidos ao ouvido dele a cada estocada.
Enlouqueceram juntos e não demorou muito mais para que Helena o colocasse para fora do quarto de Pedro. Alonso já deveria ter chegado.
Pareceu ensaiado. Ele entrou no quarto e o barulho na porta da sala anunciou a chegada de Alonso.Passaram-se dois dias desde então.
Naquela manhã antes que Alonso pudesse sair para o trabalho, ele aproximou-se da porta do quarto de Pedro e ouviu Helena ao telefone.
He: Quando você volta meu filho? Estou morrendo de saudades. Não se preocupe está tudo ótimo, quando você voltar você vai ver. Te amo, filho.
Pegou apenas o fim da conversa.
Como de costume nos últimos dias, Helena deixava a casa bem cedo para que não precisasse olhar para Alonso e Raquel.
Mas nesse dia ela não conseguiu. Quando abriu a porta o encontrou parado bem na sua frente.
Alo: Bom dia, meu amor.
He: Me deixa passar.
Ele entrou no quarto e fechou a porta.
Alo: Porque não contou ao nosso filho que você está com a ideia absurda de me deixar?
He: Pelo mesmo motivo que não contei que o pai dele trouxe a amante para morar em casa e ameaça a mãe dele.
Alo: Helena, não brinque comigo.
He: Não brinque você comigo, Alonso. Chega dessa palhaçada, vamos acabar logo com isso. Você vive com essa puta e eu vou viver... a minha vida.
Alo: Sua vida é ao meu lado.
He: Agora sai que eu preciso sair.
Alo: Aonde você vai? Todos os dias você sai cedo.
He: Quando vai perceber que aonde eu vou ou deixo de ir não é mais problema seu?
Alo: Eu apenas me preocupo com você, sempre foi assim e nunca vai mudar.
He: Alonso, pelo amor de Deus vê se me esquece.
Sem mais assunto ela passou por ele e entrou em seu carro. Queria Miguel, não conseguiram se ver desde aquela noite no quarto, ou era Alonso, ou era Raquel ou até mesmo o trabalho do Miguel que as vezes ele precisar ir para São Paulo.
No carro depois de um tempo o telefone tocou e ela atendeu no viva-voz.
Mi: Adivinha quem é?
He: Não consigo imaginar.
Mi: O homem mais apaixonado do mundo.
He: Hum, e o que o homem mais apaixonado do mundo deseja?
Mi: Você!
Ele mudou o tom de voz e Helena se desmanchou por dentro ao ouvir aquilo.
Mi: Preciso te ver meu amor. Não nos vemos há dois dias.
He: Precisamos ter paciência, Miguel. Sabe que as coisas não estão fáceis.
Mi: Eu sinto sua falta. Vem me ver?
He: Não sei Miguel, talvez não seja uma boa ideia.
Mi: Por favor.
He: Eu vou pensar. Agora preciso desligar, amor.
Mi: Está bem. Beijo.
He: Beijo.
O que ele não sabia é que Helena já havia chegado em seu consultório. Entrou e disse a secretária para não anuncia-la, que era uma surpresa.
A recepcionista era nova no emprego, não entendeu absolutamente nada, apenas deixou que Helena entrasse.
Miguel não tinha pacientes marcados por aquela hora, por isso estava sentado em sua mesa apenas revisando algumas fichas.
Quando ela entrou e fechando a porta disse:
He: Já pensei. – sorrindo –
Mi: Foi a melhor surpresa que eu poderia ganhar.
Sem dizer mais nada ele trancou a porta e já juntou ela contra a parede, num beijo fervoroso.
Helena o envolveu com os braços e ele respirava forte, ela até sentia o ar quente em sua face.
Beijaram-se novamente, as línguas estavam descontroladas, o corpo todo estava frenético.
Mi: Eu preciso dizer que... – sendo interrompido –
Ela o interrompeu, colocou os dedos nos lábios dele e encostando a sua testa na dele ela disse:
He: Shi! Não diz nada, por favor.
Ele tocou o joelho e foi subindo, levantando a saia dela, primeiro pelo lado externo da coxa, depois pela parte interna até encontrar seu ponto de prazer.
Ela estava rendida, pouco se importando se alguém perceberia. Talvez estivesse perdendo a noção do perigo, estivesse louca, portando-se como uma adolescente daquela maneira, talvez amanhã até se arrependesse, mas naquele momento, estava completa e não iria parar nada do que havia começado.
Miguel tirou a saia dela, deixando-a só de calcinha, começou então a desabotoar a blusa e ela começou a despi-lo também.
Acariciou com demora o peito e sentiu como ele era musculoso.
Ele tirou o sutiã e os seios dela ficaram a mostra. Os beijou euforicamente, Helena tinha uma grande sensibilidade nos seios e ficou maluca. Ele abaixou a calça e a encarou começando então a tirar a sua calcinha.
Ela agora estava nua, ali mesmo ele ergueu uma das pernas dela em sua cintura e a penetrou, era perfeito e pode senti-lo melhor ainda quando ele ergueu a outra perna dela e ela completamente segurada por ele, conseguia uma sensação maravilhosa dentro de si.
Miguel acreditava que Helena não poderia ser real, a amava de uma maneira que sentia medo.
Nesse ritmo não demoraram a chegar no ápice.
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Sonho de Amor - 2017 [Concluída]
Fanfiction"Você largaria tudo para viver um sonho?" Helena é diretora de uma escola particular em Sorocaba, vive uma eterna lua de mel com seu marido "Alonso" com quem é casada há mais de vinte anos. O que a tira desse feliz casamento são os sonhos quentes e...