Capítulo 18

291 13 3
                                    

M:Eles vão aparecer, já conseguimos provas daquele sequestro, agora é só uma questão de tempo até encontra-los.
H:Eu sei Miguel, mas mesmo estando atrás deles, ainda nos ameaçam...
M:Você sabe que isso é uma escolha nossa.
H:E teria uma outra escolha? Jamais arriscaria voltar pra casa com o Arthur desse tamanho e aqueles loucos soltos por aí.
M:Amor, eles devem estar até fora do país.
H:Não mente pra você mesmo Miguel, você sabe que não.
M:Não fica pensando nisso, vai fazer mal pro bebe.
H:E tem como não pensar?
M:Calma, isso vai acabar.
H:Queria tanto ter certeza disso.

Os dias passaram...
Na tal chácara.
R:Como você conseguiu isso?
S:Aquela desgraçada vai se ver comigo, eu disse que eu ia encontrar ela nem que fosse no inferno.
R:Otimo trabalho, Shakau. Onde ela está?
S: Em uma cidade aqui no interior de Sorocaba mesmo, compraram uma casa e toda a semana vem gente ver eles.
R:Como assim? Eu deixei o Felipe vigiando o Pedro, a amiga dela e o irmão e ele disse que eles não faziam nada de diferente.
S:Aquele lá é um pamonha, faz tudo que a mulher dele manda.
R:Como assim?
S: Liliane a mulher dele, ela manda nele, com certeza deve ter pedido pra ele fazer isso.
S:Deixa que eu me entendo com ele depois.
R:Bom, não sei ainda o que faço. Se eu falar pro Alonso onde ela está, ele vai logo querer ir busca-la e eu não estou com paciência.
R:Já sei! Você vai dar um jeito de sabotar o carro deles.
S:O Carro? Mas quem usa sempre é só o dentista, ela nunca sai com o carro.
R:Não tem problema, vamos aos poucos mesmo, sem o Miguel pra encher o saco, vai ficar mais fácil depois.
S:Você é quem sabe.
R:Me avise assim que estiver tudo pronto. (sorrindo)
Raquel estava sentada na sala da chácara pensando em como ela podia se beneficiar com a morte de Helena.
Primeiro ela ia ter o Alonso só pra ela e toda a fortuna que ele acompanhava. Alonso era um homem com certa importância na sociedade, conhecido socialmente em Sorocaba.
Depois era só fazer ele assinar um testamento ou até mesmo forjar um, e pronto. Raquel estaria livre e rica.
No começo até pensava tudo isso com Alonso, mas certo momento Alonso quis desistir de tudo isso, dar o divórcio pra Helena, acabar com tudo de uma vez, se entregar pelo sequestro na cadeia. Estava tomando a razão em si.
Mas Raquel logo o fazia lembrar o porquê de tudo aquilo, lembrava que ele foi traído, fazia uma verdadeira lavagem cerebral nele.
E sempre conseguia o resultado esperado.
-
Chegou o dia em que iam ao camping, Helena brincava com Miguel, dizendo que se ela não comece a picanha que Edu fazia, Arthur ia nascer com cara de carne.
Estavam no quarto do bebe conversando enquanto esperavam o pessoal.



M: Já deu trabalho, Dona Helena. Não vai por biquíni não.
H:Miguel, eu quero aproveitar a piscina.
M:Não, Helena.
H:Miguel, faça me o favor (rindo)
M:Tenho certeza que Arthur também não aprova isso, não é filho? (já com o ouvido na barriga dela)
H:Miguel, olha como eu estou?!Você acha que alguém vai se atrever a olhar pra mim?
M:Está como? Pra mim você tá gostosa do mesmo jeito! Eu é que não vou arriscar.
H:Miguel... (rindo)
M:Você tá uma gata com esse vestidinho sabia? (sorrindo)
H:Não, não sabia, pra mim eu tô igual a uma capa de bujão de gás(rindo)
M:Para com isso, não tá não.(e deu um beijo)
H:Não me atenta já que você não vai me dar o que eu quero.
M:Pronto, parei.

O barulho da buzina anunciou a chegada deles;
M:Opa, chegaram.
Helena e Miguel desceram. Alice, Edu e Pedro foram entrando.
Alice: Que saudade que eu estava de vocês.
H:Também estava morrendo de saudades.
Alice: Oi Miguel!?
(foi em direção a ele depois de um longo abraço em Helena e de paparicar aquela barriga)
M:Tudo bem, Alice?(sorrindo)
Edu: Fala aí...Grande Miguel!
M:Oi cunhadão! (rindo)
Edu: Que isso rapaz, menos.
Miguel adorava encher Eduardo com essa de "cunhadão".
Edu: E aí baixinha? Tudo nos conformes?
H:Sim, exceto que estou até com água na boca só de imaginar a picanha.
Edu: Calma que daqui a pouco você mata sua vontade. E como tá o garotão aí?
H:Arthur está bem, quase me mata com uns desejos estranhos aí, mas tudo bem.
P:Dão licença, quero ver minha mãe!(se enfiando no meio deles)
H:Meu filho!(um abraço apertado)
P:Mãe, que vestido curto é esse?
H:Ah não, você também não vai começar.
M:Pedro, me ajuda aqui, sua mãe quer colocar biquíni ...vê se pode?!
H:Mas...
P:Nem pensar..
Edu: Tá maluca baixinha?
H:Você também não, Edu.
Alice: Pelo amor de Deus gente, século XXI...
H:Vocês não decidem nada, eu vou e pronto acabou, até parece eu com essa enorme barriga com esse calor, vou ficar lá toda vestida por causa de vocês.
P:Miguel, precisamos comprar carvão, ligamos no camping e disseram que tem que levar. Aí achamos melhor comprar aqui.
M:Tudo bem, compramos no caminho.
Alice: Vamos dividir? Quem vai em qual carro?
Edu: Bom eu vou no meu, Miguel pode ir junto com a gente, pra mostrar onde fica o lugar.
P:Eu posso levar o carro do Miguel, se ele deixar é claro.
M:Sem problemas.
H:Eu vou com você então filho.
Alice: Se quiser pode ir com eles eu vou com o Pedro.
H:Não, eu vou com o meu filhote mesmo.
M:Amor, vou estar logo no carro em frente, se precisar é só acenar com a mão.
P:Que isso Miguel? Eu vou estar junto com ela.
M:Força do habito(rindo)
Pedro riu.
H:Vamos logo então, que já estou até babando.
M:Helena! (rindo)
Edu: Sua cara, Helen. Babona! (rindo)
Alice: Para de encher ela, Edu.(saindo da casa)
H:Deixa ele, vou mandar o Arthur passar canetinha no escritório dele.(logo atrás de Alice)
Edu: Olha só isso, Miguel, sua mulher tá querendo ensinar coisa errada aqui ó.(logo atrás de Helena)
M:Eu desisto, desisto(por último fechando a porta)
Já dentro dos carros.
Eduardo, Alice e Miguel no carro de Eduardo, Helena e Pedro no carro do Miguel.
Edu: Esperem a gente na saída de salto, vamos pegar o carvão e damos o sinal pra vocês seguirem a gente.
P:Pode deixar!
E assim Pedro e Helena foram onde tinham combinado.
Miguel e os demais foram buscar o carvão, pegaram mais algumas coisas que estavam faltando.
Assim que saíram da casa.


Em frente à casa de Miguel e Helena.
S:Até que enfim pegaram o carro.
R:Até que enfim mesmo, já estava pensando em um plano B.
S:Essa desgraçada vai ter o que merece, porque esse corte no meu olho, vai ser vingado.
R:Droga, demorei chegar, ela mesmo entrou no carro?
S:Foi, ela e o moleque que morava junto com ela!
R:Pedro?
S:Deve ser esse.
R:Não estava nos meus planos ele morrer também, mas já que aconteceu isso, vai ser melhor. Ou iria ter aquele negócio de querer vingar a mãe, e blá blá blá, ia ser um saco. Vou ter que mandar arrumar a minha brincadeirinha de novo. Mas vai valer a pena
S:Posso ir?
R:Pode, obrigada mais uma vez Shakau, o que foi feito no carro mesmo?
S:Sem freios, acelerou mais que 80 km a primeira curva já era. (rindo)
R:Magnífico. (rindo)
S:Se precisar de mais alguma coisa é só ligar.
R:Mando uma recompensa na sua conta mais tarde depois da comemoração. (rindo)
S:Minha comemoração é essa filha da puta morta.

Sonho de Amor - 2017 [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora