Capítulo 16

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16° Sonho de Amor (2017)

Ele jogou a comida ao lado e partiu pra cima de Miguel, que com o impacto bateu contra a prateleira onde estavam os aquários e fez um enorme estrondo.

Raquel e Alonso estava conversando em frente a casa quando ouviram o barulho, mas antes que pudessem correr para dentro e ver o que estava acontecendo, a polícia chegava, três viaturas.
Estão mantiveram a calma e aguardaram os policiais pararem os carros e virem conversar com eles.

Miguel ficou tonto com a pancada, sua cabeça estava sangrando. Enquanto continuava ali no chão, viu que o homem ia em direção a Helena.
Ele chegou com força e ela foi ao chão, havia muito vidro quebrado, Miguel ficou preocupado, ela podia ter se cortado.
Antes que o homem pudesse puxá-la e tirá-la daquele lugar, Helena segurou firme em um pedaço de vidro quebrado e na hora certa ela o afundou no olho esquerdo do homem.
Um urro de dor saiu do fundo da alma daquele homem.
Sh: Desgraçada, vagabunda!
Helena começou a tremer, o que acabara de fazer?
Miguel percebeu que ela estava entrando em estado de choque, por isso mesmo um pouco tonto, se levantou e a ajudou se levantar. Saíram com cuidado do lugar.
Conseguiram sair pelos fundos da casa, Helena e Miguel sequer perceberam que a polícia estava ali.
Andaram um bom caminho até onde Alice esperava com o carro.
Helena já não aguentava mais com as próprias pernas, sentia-se fraca. Miguel a segurou no colo e terminou o caminho até o carro.
Quando chegaram no carro, Alice ficou um tanto confusa.
Ali: Meu Deus, ela está bem? Fizeram alguma coisa com ela?
Mi: Aparentemente ela está bem, só está fraca, vomitou e não se alimenta desde manhã.
Ali: Desgraçado Alonso. E a polícia? Porque não veio com eles?
Mi: Polícia?
Ali: Sim, eles passaram por aqui faz alguns minutos.
Mi: Eu tirei Helena daquele lugar sem ajuda nenhuma.
Ali: Que lesados, Alonso vai dar um jeito de se safar dessa.
Mi: Vamos, precisamos sair daqui.
Ali: Vamos pra minha casa?
Mi: Não. Eu vou tirar ela dessa cidade, Alice. Enquanto esse homem estiver por aí, eu não posso arriscar.
Ali: Tem certeza?
Mi: Tenho.
Ali: Helena?
Ela ainda estava acordada.
He: Eu vou ficar bem, Alice. Confie nele.
Alice sorriu e deixou o lugar. Os levou até um hotel que encontraram quase perto de São Paulo. Miguel ficou com Helena ali e deixou que Alice voltasse com o carro que ele alugava.
Já haviam combinado que no dia seguinte alugariam outro carro e seguiriam para outro lugar, Alice continuaria sendo informada sobre a localidade deles.
Alguns minutos depois, Miguel e Helena estavam acomodados no quarto de hotel.
He: Miguel?
Mi: Está melhor?
He: Parece que sim.
Mi: Você já estava assim? Ou eles te obrigaram a comer alguma coisa estranha?
He: Na verdade eu já ando meio estranha nesses últimos dias.
Mi: Você parece meio pálida. – preocupado – Amanhã assim que encontrarmos um lugar pra ficar vamos a um médico.
Ficaram em silêncio por mais alguns segundos.
Helena encostou a cabeça no ombro de Miguel e respirou fundo.
He: E o Alonso? O que vamos fazer?
Mi: Helena, não vamos pensar nisso agora. Tivemos um dia bem perturbador, vamos descansar.
Eles deitaram na cama, Helena recostou-se em seu peito e fechou os olhos.
He: Amanhã eu preciso ligar para o Pedro.
He: Claro, mas agora descansa.

Aproximava-se das três horas da madrugada quando Helena acordou, sentou-se na cama e olhou Miguel.
Era lindo dormindo, era lindo de todas as formas.
Sentia-se protegida ao lado dele. Será que merecia aquele amor?
Estava com fome, tanta fome que a barriga chegava a roncar. Levantou silenciosamente da cama e foi até a cozinha.
Aquele quarto de hotel era enorme, parecia um apartamento. Tinham tudo o que precisavam, Helena pensava até em ficar ali por mais tempo.
Quando chegou na cozinha, começou a abrir os armários a procura de algo, o que foi encontrando foi comendo, Goiabada, Suco de Uva, Bolacha, Pão, misturava tudo.
Pegou uma fatia de presunto que encontrou na geladeira e comeu com um pedaço de goiabada.
Mas quando viu um delicioso pudim de chocolate na geladeira, ela pegou uma colher e sentou-se na bancada.
Ali ela poderia passar a noite inteira.
Estava maravilhoso, se Helena encontrasse a pessoa que fez aquele pudim, era capaz de beijar seus pés.
Agora voltaria para a cama, mas com certeza a sua intenção não era dormir. Não antes que Miguel fizesse algo.
Ela deitou-se ao lado dele e começou a beijar delicadamente o seu pescoço.
He: Amor? – sussurrando –
Ele se mexeu preguiçosamente.
He: Acorda, amor.
Mi: O que foi, amor? Não está bem? – sentando-se de frente para ela –
Ela aproximou-se do ouvido dele e sussurrou:
He: Eu quero você.
Mi: Você sabe que isso é covardia, não sabe?
He: Não quer? – mordendo o lábio inferior –
Mi: Só se eu fosse louco.
Ela o beijou delicadamente, os lábios estavam molhados e macios.
Mi: Hum, chocolate? – sorrindo –
He: Sinta mais um pouco. – beijando-o novamente –
Ele a puxou para um beijo voraz. Colocou as mãos em sua nuca de deixou que sua língua se movimentasse a vontade dentro de sua boca.
Cada movimento era perfeito.
Uma das mãos dele começou a descer pela camisola dela, enquanto isso Helena tirou a camisa dele.
Miguel intensificou o beijo, estendendo-o para o pescoço dela e depois aos seios.
Ela adorava aquilo, os gemidos já começavam a surgir por entre os seus lábios.
Ele a deitou na cama e tirou toda a sua roupa, deixando-a completamente nua. Logo depois seus lábios beijaram todo o seu corpo.
As mãos dela apertavam forte o travesseiro. Adorava o jeito como a língua dele se movimentava em seu corpo.
Estava excitada ao máximo, tudo o que Miguel fazia ela sentia em dobro. No fundo desconfiava do por que.
He: Amor.
Mi: O que foi?
He: Espera um pouco.
Ela se debruçou na ponta da cama e colocou a mão por debaixo da mesma.
Mi: Só pode estar brincando. – sorrindo –
Helena mordeu o lábio inferior.
Mi: Faz o que quiser comigo. Porque se for igual ao sonho que eu tive com você, você sabe usar isso como ninguém. – sorrindo –
He: Perfeito.
Ela tinha em suas mãos uma lata de leite condensado, ele colocou o dedo indicador dentro dela e depois lambeu o provocando.
Helena estava empolgada, pegou a camisa dele e amarrou os seus pulsos, em seguida tirou o short dele, o deixando ainda mais excitado.
Pegou o leite condensado e despejou todo em cima de onde Miguel tanto ansiava pela boca de Helena.
Ela colocou rapidamente sua boca ali e se deliciou sem pressa.
Miguel chegava a revirar os olhos.
Mi: Amor, eu vou...
He: Não, amor. Ainda não.
Ela continuava com vontade, a saliva deixava tudo mais excitante ainda.
Mi: Helena, me solta.
Ela parou, o membro dele pulsava forte em sua boca, ele não seguraria muito mais.
O desamarrou e quando o fez, Miguel foi para cima dela. Ela sequer percebeu como ele a pegou, foi rápido demais.
Quando deu por si ele já a penetrava forte e deliciosamente.
Demorou rápidos minutos para que chegassem ao máximo de prazer.
He: Sabe de uma coisa? – ofegante –
Mi: O que? – curioso –
He: Não é que você é doce mesmo? – rindo –
Ele também não conteve a risada.

Na manhã seguinte Helena acordou quase às dez da manhã. Miguel não ousou acordá-la antes.
Miguel pediu um delicioso café da manhã para ela e a serviu na cama assim que ela acordou.
Mi: Bom dia, meu amor. – beijando-a –
He: Ual, que cheiro maravilhoso. – sorrindo e se sentando na cama –
Mi: Precisa se alimentar, depois da noite de ontem pode estar sem forças o suficiente. – rindo –
Ela começou a se servir.
He: Não vai comer?
Mi: Eu já comi faz horas. Inclusive marquei um médico pra você daqui duas horas.
He: Tudo bem.

Um tempo depois Helena e Miguel estavam no a espera dos resultados dos exames que Helena fez.
Ela estava ansiosa e Miguel preocupado.
Mi: Ele pediu muitos exames, não é?
He: Fica tranquilo, amor. Eu acho que já sei o que é.
Mi: Sabe
He: Desconfio, mas quero ter certeza porque é no mínimo bem incomum na minha idade.
Mi: Mas é grave? Eu posso ajudar de alguma forma ou... – preocupado –
He: Fica tranquilo, amor.

Quando Helena e Miguel chegaram ao consultório, Helena precisou fazer alguns exames.
Enquanto esperavam os resultados, Miguel estava eufórico.
Mi: Estou nervoso, você fez bastante exame, não é?
He: É.
Mi: Já estamos esperando mais de uma hora e nada ainda. – sussurrando –
O médico entrou em sua sala com os exames nas mãos.
Méd: Boa tarde, me desculpem a demora, mas é que eu pedi pra refazerem pra eu ter certeza.
Mi: É alguma coisa grave?
Méd: Não, de jeito algum.
He: Eu falei pra você, se acalma.;
Méd: Helena, você está grávida.
Mi: O que?
Miguel não conteve o sorriso, olhou para ela e a abraçou forte.
Mi: Minha nossa, o senhor tem certeza disso, doutor?
Méd: Absoluta.
Helena sentia discretas lágrimas descerem por seu rosto.
He: Doutor, como isso é possível? Já tenho quase cinquenta anos.
Méd: É raro, muito raro. A maioria das mulheres na sua idade já não engravida mais e se ainda assim desejam mais um filho, sempre precisamos iniciar um tratamento.
He: Meu Deus. – colocando a mão em seu ventre –
Méd: Nem preciso dizer que sua gravidez é de risco, não é?
Mi: O que precisamos fazer? Ela não pode ficar nervosa, precisa comer frutas, não pode carregar peso, oque mais?
O Médico riu.
Méd: Isso, tudo isso. Aqui tem um encarte com alguns cuidados, aqui uma receita, precisa tomar essa vitamina sempre meia hora antes do almoço. Na saída preciso que fale com alguém na recepção, precisa passar com uma enfermeira para que ela de entrada no seu pré-natal.
He: Ok, obrigada, Doutor.
Méd: Parabéns mais uma vez a vocês.
Helena e Miguel chegaram ao hotel depois de fazerem algumas compras, precisavam de roupas.

Sonho de Amor - 2017 [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora