Capítulo 21

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AVISO: ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS PARA MAIORES DE 18. SE FOR FACILMENTE OFENDIDO, PULE A PARTE EM ITÁLICO.

Os dois se beijavam apaixonadamente, demonstrando os sentimentos reprimidos que guardaram por todo esse tempo e as línguas exploravam cada canto de suas bocas com desejo. Ruggero a elevou com mãos fortes, fazendo com que ela enroscasse suas pernas ao redor da cintura dele, e caminhou lentamente até o quarto com seus corpos ainda colados sem deixar um segundo de beijá-la. 

O calor do ambiente subiu mais ainda quando ele, com um dos pés, fechou a porta do quarto e colocou Karol contra a mesma. Ruggero desviou seus lábios para o pescoço e Karol jogou sua cabeça pra trás dando maior espaço para ele. Enquanto ele deixava trilhas de beijos sob sua pele branca, ela brincava com o cabelo do moreno, sua respiração estava ofegante e gemidos saíam de sua boca, principalmente quando Ruggero a imprensava mais contra a porta.

Ruggero carregou ela lentamente até a cama, depositando-a com tal suavidade que Karol se sentiu como uma peça de porcelana cara, que poderia quebrar a qualquer momento. Se apoiando nos cotovelos para não deixar seu peso todo em cima da jovem, ele parou por um segundo para encarar e admirar a beleza da mulher que tinha em seus braços naquele momento, mas também pra pensar se aquilo realmente era o correto. Tinha medo. Medo de ter ido rápido demais e acima de tudo: medo de perde-la. Karol, que pareceu ler seus pensamentos, acariciou com carinho a bochecha dele e aproximou seu rosto, colando suas testas uma na outra.

—Eu quero ser sua, Ruggero. Eu preciso... -ela parou respirando pesadamente com os olhos fechados —Eu preciso ser do homem por quem me apaixonei...

Ruggero sabia que ela sentia o mesmo que ele, mas ao ouvir aquelas palavras, seu coração disparou e sem esperar que ela continuasse, se lançou mais uma vez sobre ela em um beijo. Dessa vez não um beijo feroz, mas um calmo e cheio de paixão, que demonstrou para os dois a intensidade do amor que sentiam.

Calmamente ele começou a desabotoar os botões da camisa que ela ainda vestia no corpo. Com o torso totalmente desnudo, Ruggero fez uma trilha de beijos pelo corpo pequeno da jovem, fazendo-a arfar e segurar com força os lençóis forrados na cama. Quando chegou em sua intimidade, brincou de todas as formas possíveis, sentindo seu gosto e se deliciando no sabor de sua pele. Karol por sua vez, gemia e se contorcia no colchão, sentindo a língua de seu amado em sua parte sensível e um grito de prazer saiu de sua boca quando seu corpo relaxou amolecido na cama e Ruggero subiu novamente para seus lábios, fazendo a provar do próprio sabor.

Ruggero espalhava beijos molhados pelas curvas de Karol e brincava com seus seios enquanto sentia as unhas dela arranharem suas costas e as mãos da mesma descerem até sua calça de moletom, retirando-a por completo junto com a cueca box que levava vestido. Karol massageava o membro já ereto de Ruggero com a mão, fazendo com que agora ele respirasse pesadamente em seu pescoço e gemesse seu nome.

—Eu preciso de você... agora! -ela disse enfatizando a última parte e sem esperar outro pedido, sentiu seus corpos finalmente unidos.

Ambos se movimentavam sentindo todo o prazer que podiam enquanto se beijavam ferozmente.  Ruggero aumentou a velocidade dos movimentos, mas antes que ela pudesse chegar ao orgasmo, ele virou na cama, ficando agora com as costas apoiadas no bagunçado lençol e com Karol sentada sob ele. Ela entendeu o recado e começou a se mover em cima dele, que com as mãos segurava a cintura dela, juntando mais seus corpos. Não demorou muito até que ambos soltassem um gemido chegando ao ápice juntos: Karol deixou seu corpo cair mole em cima de Ruggero enquanto o mesmo se derramava dentro dela. Cansados, Ruggero puxou o fino lençol de seda da cama, cobrindo seus corpos nus e Karol se aconchegou nos braços do amado, caindo ambos no sono logo em seguida.

Ruggarol: Através da TelaOnde histórias criam vida. Descubra agora