Podemos |Livro 2| Duologia Podemos|

Capítulo 7 - Anestesiada. O que foi isso?

Boa Leitura!

Martina

A pior parte foi a despedida. Deixei uma grande parte do meu coração ali com ele, o meu amor todinho.

Na verdade, o Lorenzo decidiu antecipar a viagem pois ele já teria outra programada para terça-feira. Eu achei bom, assim já assinamos esse contrato e tudo fica resolvido. Quem sabe não conseguimos voltar antes? É o que eu mais quero, estar nos braços do meu amor novamente e só sair de lá depois de horas.

- Bom dia, Lorenzo.

- Bom dia, Martina. Dormiu bem?

- Sim, obrigada.- minto, mais por não querer prolongar o assunto e lhe contar como foi turbulenta a noite e a manhã de hoje.

- Está animada para essa viagem? Já conhece Nova Iorque?

- Sim, estou bem animada. Será a primeira vez lá.

- Ah, que bom! Estarei contigo em uma primeira vez.- sorri. Estranho seu comentário, mas resolvo deixar de lado.

A viagem foi longa e eu dormi muito, quase o tempo todo de viagem.

Chegamos já tarde, quase 10:00 PM, nos instalamos em nosso hotel e o Lorenzo me convidou para jantar ali no restaurante do hotel mesmo.

Tomei um banho rápido, mandei mensagem para os meus pais e o Jorge dizendo que cheguei bem e que iria jantar.

Nosso jantar foi agradável. Lorenzo me fez rir muitas vezes e era um cavalheiro.

- Bom, eu acho que já passou da hora de estarmos na cama.- sorrio e ele me encara de uma forma diferente. Não sei explicar.

- Hum, claro..- sai do seu transe e chama o garçom.

- Boa noite, Lorenzo.- me despeço já na porta do meu quarto, que é ao lado do dele.

- Boa noite, Martina.- sorri e se aproxima para me dar um beijo na bochecha, assim pensava eu.

Ele se aproxima antes que eu possa reagir e deposita um beijo suave em meus lábios. Estou em choque e nem sei como reagir. O beijo se torna mais rápido e quando percebo que estou correspondendo a ele me afasto imediatamente.

- Me desculpa, eu, eu, só me desculpa, Martina.- diz e sai rapidamente já entrando em seu quarto.

Chocada, desesperada e confusa são palavras que me definem no momento. Como eu pude me deixar levar por esse beijo? Por que eu não o afastei? Que beijo bom! Me sento estranho no momento.

Entro em meu quarto depois de muito tempo ali fora e me jogo em minha cama, ainda anestesiada. O que foi tudo isso? Por que eu não me sinto mal?

Me desperto dos pensamentos com o toque do meu celular anunciando uma chamada.

Neném chamando...

Droga! Mil vezes droga! É o Jorge.

Continua
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