Capítulo 15- Não posso viver sem ele

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Três meses depois

Martina Stoessel

- Martina, por favor, abra essa porta.- mamãe grita, socando a porta do meu apartamento.

- Mãe, calma. O que aconteceu?- pergunto assustada, ao abrir a porta.

- O Jorge..- perde a voz.

Meu peito se aperta e os batimentos cardíacos se aceleram.

- O que aconteceu com ele?

- Eu estava aqui perto quando a Fernanda me ligou, eu nem consigo acreditar.- sinto uma pontada de ciúmes ao ouvir o nome dela.

- Mãe, calma. Me conta.

- Ele se acidentou, Martina. Foi uma batida horrível pelo que a Nanda me contou.

- Não, mãe.- grito. Coloco as mãos no rosto, assustada e sinto tudo escurecer.

- Martina.- ouço os gritos.- Filha, acorda, bebê.- abro os olhos, ainda sentindo meus olhos doerem pela claridade.

- Mãe? O que foi?

- Ah, filha. Que susto! Que bom que você acordou. Vamos logo.- me puxa, correndo. Aos poucos vou me lembrando do Jorge e as lágrimas vão caindo involuntariamente.

Eu não posso perder ele. Eu não saberia viver em mundo sem ele. Não posso imaginar e nem quero.

As lágrimas caem em uma forma de tentar aliviar a dor sufocante que estou sentindo. É como se ele estivesse sendo arrancado de mim.

Dói muito. Muito mesmo. A ansiedade por notícias, o medo de perdê-lo, tudo me assombra. Os médicos não falam nada, não sabem nada. Eu estou completamente desesperada. Não consigo acalmar a mamãe e o George. Eu estou como ou pior que eles.

Após quatro horas o médico chega, perguntando pela família dele.

- Como ele está? Por favor, diga alguma coisa.- imploro, puxando o jaleco do médico.

- Por favor, senhora. Se acalme. O que a senhora é dele?

- Noiva. Sou a noiva dele.

- Seu nome é Martina?

- Sim.

- Bem, vamos em partes. A cirurgia teve uma complicação. O paciente teve traumatismo craniano, fraturou um osso da costela e no momento está desacordado. Não podemos afirmar que está em coma, mas é possível que sim. Durante a cirurgia ele teve uma parada cardíaca e quase veio a óbito.

- Meu Deus!- as lágrimas caem mais, como se eu ainda pudesse chorar.

- O paciente chamou diversas vezes pelo seu nome, durante a cirurgia. Ele teve uma convulsão e te gritava.

- Sério?- me emociono.

- A senhora gostaria de vê-lo. Ainda não é permitido visitas, mas eu acredito que a sua presença irá ajudá-lo nesse momento.

Continua
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Gente, não consegui postar sexta, pois o meu Wattpad simplesmente parou de funcionar. Não abria minhas histórias e nem outras para ler.
Consegui escrever e postar o de hoje.

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