Capítulo 7

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Pov Luke.
Ja fazia um dia inteiro que não tinha notícias de Clary, Jace, os Lightwood e Simon.
Cristopher estava insuportável já, querendo a irmã mais do que tudo. Não sabia o que fazer, então levei Cris para o Instituto, onde ele ficou feliz.
Fomoa para a sala de Maryse, o escritório, entrei e ela estava sentada na cadeira atrás da mesa desolada, triste lendo uma carta.

-Maryse? -A chamei. Ela levantou o olhar e me viu com Cris, que por um acaso estava brincando com o gato Churc, dos Lightwood's. -Você está bem, Maryse?
Ela não falou nada, parecia que a voz dela tinha sumido. Fui até ela, deixando Cris brincando com o gato. Eu não era muito fã de gatos e nem eles de mim.
-O que aconteceu, Maryse?
-O Alec, ele não esta aqui no Instituto. -Ela falou baixo e desolada, totalmente sem chão. -Eles estão bem, mas não me contaram onde estão, e eles todo direito. Eles já são de maior, e eles sabem se cuidar. Sempre souberam.
-Não se preocupa Maryse. -Falei a consolando e calmo. Passando uma serenidade para ela. -Eles vão ficar bem, eles já passaram por coisas piores e você sabe disso. E eles já voltaram inteiro de todas essas missões. E além disso, eles só estão tirando um tempo. Estão se divertindo um pouco, longe disso tudo. -Falei sereno. -E se algum demônio os atacar, eles sabem se proteger. Afinal, eles foram criados por você, não é Maryse?
Ela me olhou cheia de esperanças e deu um sorriso fraco.
-Sim, você tem razão Lucian. -Ela falou. -Eles sabem se cuidar muito bem. Tenho que parar de pagar no pé deles, desse jeito. Eles não são mais crianças, são adultos já. Obrigado mesmo, Lucian.
-Não à de quê, Maryse. -Falei e me levantei. E falei quando vi Cris em um canto -Já ia esquecendo. Será que você pode cuidar um pouco do Cris para mim?
-Mas é claro Lucian. -Ela falou sorrindo, um sorriso sincero e pleno.
Fui até Cria e lhe falei, só para que ele escutasse.
-Não fale nada sobre a sua irmã e Jace, Ok Cris?
-Ta bom papai. -Ele falou e me abraçou logo em seguida.
-Obrigada Maryse. Até mais tarde Cristopher. -Falei e sai da sala, deixando Maryse com Cristopher e um gato assassino.

Pov Aline.
Estava andando pela cidade, quando vejo a Mansão Herondale, com as luzes acesas. Vou até ela e bato na porta.
Será que tem alguém em casa?
Demoraram um pouco para abrirem a porta, quando é aberta, dou de cara com Isabelle Lightwood, que estava com uma saia longa preta, uma regata preta, que deixava a mostra as suas Runas do braço e do peito.
-Quando vocês chegaram aqui? -Perguntei surpresa?
Ela ficou surpresa com a minha chegada, estava com os olhos arregalados.
-Chegamos ontem à noite Aline. -Ela falou pálida.
-Você está bem? -Pergunto preocupada com ela.
-Sim. -Ela fala se recuperando, as cores voltaram ao rosto. -O que você está fazendo aqui Aline?
-Estava passando pela rua, aí vi a casa acesa e pensei em passar aqui, para ver se tinha alguém. -Falei a verdade, calma e surpresa com a reação de Izzy.
-Ata. -Ela falou e deu espaço para eu entrar. -Entra.
Entrei na casa, e vi Simon, que não era mais um Vampiro, e sim um Nephilim, o Jace e o Alec sentados na mesa, olhando para mapas e tomando café preto.
Fui até a mesa e olhei para os mapas em cima da mesa, vi que eram mapas do Gard. Peguei um pedaço de pão e a xícara de café de Jace e tomei um pouco, o fazendo olhar para mim, me questionando com uma sobrancelha levantada.
-O que você está fazendo aqui, Aline? -Jace perguntou firme e curioso no mesmo tempo.
-Nada, só queria saber se tinha alguém na casa. -Falei calma e com a maior cara de pau, tomei o resto do café dele. -Adorei o café preto.
-Obrigada, mas esse café era meu. -Falou e eu dei uma risada irônica e falei.
-Sério, não tinha percebido. Me desculpa Jace! -Falei sarcástica.
Alec revirou os olhos e me encarou.
-Tem alguma dica?
O encarei confusa e falei.
-Como assim?
-Como tirar Clary do Gard, Aline. -Alec falou sério.
-Ata... -Falei me lembrando do que minha mãe tinha me falado ontem. -Minha mãe falou ontem, que por ela Clary já estaria solta. Só que ela tem que convencer a Clave a solta-la, que não vai ser fácil. Já que ela escondeu a verdade sobre Cristopher por 1 ano inteiro. -Falei me sentando e olhando para eles, que por sinal estavam surpresos com o que tinha acabado de falar. -O que foi?
-Como você sabe disso tudo? -Simon perguntou em lê do lado de Izzy.
-Escutei minha mãe falando com o meu pai, nada de mais. -Falei intediada.
-Quer dizer que a mocinha, escuta as conversas dos pais, atrás da porta. -Magnus falou entrando na sala, com uma taça de vinho na mão direita.
-Sim e não. -Falei para ele. Tá, isso foi um pouco confuso, mas é isso. Eu não fico escutando a conversa, eles que gritam mesmo.
-Se explique, querida -o Feiticeiro falou se sentando do lado de Alec.
-Eu não escuto a conversa atrás da porta Feiticeiro. Eles que ficam falando alto, ai eu acabo escutando e por causa disso, eu acabei brigando com a minha mãe. -Falei séria e lembrando da briga que tive com minha mãe, que por sinal nao foi nada agradável de se ver ou ouvir. Ainda bem que vocês não presenciaram essa cena.
-Então, alguma coisa a mais sobre a querida Clary, ou era só isso que você sabe, docinho? -Magnus falou, e Alec k olhou surpreso, e olhou de volta para os mapas os estudando com Jace.
-Era só isso mesmo. -Falei -Depois que briguei com minha mãe, subi para o meu quarto e não desci mais.

Pov Jia.
Acordei cedo, me levantei e fui tomar o meu banho, me arrumei, coloquei a roupa de Inquisidora e ativei a Runa da verdade.
Patrick já estava na cozinha, arrumando o nosso café da manhã. Me sentei na mesa e lhe dei bom dia, ele retribuiu e me deu um beijo, colocando no meu prato uma panqueca e um copo de suco.
-Vai interrogar a Clary de novo, hoje? -Ele perguntou e eu confirmei.
-Sim. -Falei desolada, mas firme. -Ate que a Clave não seja convencida, mas tenho certeza que vou conseguir convencê-los hoje à liberá-la.
-Então toma logo o seu café e vai. -Ele falou se sentando na minha frente e comendo a sua panqueca. -Quanto mais cedo você chegar, mas rápido para conseguir convencê-los.
-Ta bom. -Comi a minha panqueca e tomei o meu suco e falei. -E Aline?
-Ela saiu cedo daqui. -Ele falou.
-Ata. -Falei e me levantei, fui em direção da porta e falei -Até mais tarde, querido.
-Tchau.

Sai de casa e fui para o Gard, entrei e fui para o salão de interrogação, onde estava a Espada Alma e a Conclave.

Pov Clary.
Já estava acordada, quando vieram me chamar para a interrogação de novo.
Fui com eles, e Jia me fez as mesmas perguntas de antes, e eu as respondi.
Após uma hora, voltei para a cela, onde me entregaram comida e água. Pelo menos estão me tratando bem, e não como fizeram com Simon, quando era um vampiro ainda.

Jia e a Conclave estavam conversando sobre a minha possibilidade de ser liberada oh condenada, após uma hora eles voltaram e me buscaram. Me levaram de volta para a sala, onde Jia estava com uma expressão de triunfo no rosto, logo imaginei qual seria a notícia, mas me controlei.

-Clarissa Adele Fairchild Morgenstern, você está sendo liberada perante a Clave, por você não ter infligido nenhuma Lei. -Jia falou triunfante e eu sorri para ela, que retribuiu.

Me levaram até a saída do Gard, de lá eu fui sozinha. Fui correndo para a Mansão Herondale, chegando lá, abri a porta e entrei.

-Jace! Fui liberada!!! -Gritei assim que entrei.

Pov Jace.
Estava analisando os mapas e conversando com eles sobre as possibilidades de tirar Clary de lá, quando alguém entra gritando pela porta.
-Jace! Fui liberada!!!

Me levantei surpreso e feliz com a notícia, fui até ela e a abracei, a levantando do chão e a rodando.
-Que bom, Clary!!!

Os outros, Alec, Simon, Izzy, Magnus e até mesmo Aline, ficaram felizes com a notícia.

-Podemos voltar para Nova York agora, ou quer ficar aqui um pouco? -Perguntei a olhando.
-Ficar um pouco, definitivamente! -Ela falou nos meus braços.
Todos acenaram positivamente e eu fui para o quarto com Clary. Aline se sentou do lado de Alec e ficou olhando Izzy e Simon felizes.

Entrei no meu quarto com Clary atrás de mim. Fechei a porta a chave e a levei para a cama e a beijei, falando entre cada beijo.
-Estava morrendo de saudades dos seus beijos pequena!
-Eu também, Jace. -Ela falou entre os beijos.

Um tempo depois, voltamos para a sala, onde tinha comida em cima da mesa. Nos sentamos e comemos, Aline já tinha ido embora.

Almoçamos e fomos passear pela cidade, onde encontramos com Patrick e Jia. Clary agradeceu Jia, por ter conseguido convencer a Clave a liberá-la. Conversamos um pouco e depois fomos ver os lugares mais bonitos de Alicante.

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