Capítulo dez: Flor escarlate.

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- Olha só, eu esperava encontrar vocês, mas é bem melhor quando vocês me encontram, sabe? Poupa-me o trabalho. – Afonso falou.

- Escuta Afonso, não precisa fazer nada com que se arrependa no futuro. – Cláudio falou.

- E quem disse que eu vou me arrepender? – Ele falou pegando uma pistola e engatilhando. – Eu vou me arrepender de não matar vocês antes de vocês me dizer onde estão os outros.

- Afonso... Calma. – Falou Akira. – Tudo pode ser resolvido na base da conversa.

- E a vida do Luiz? Resolve-se na base da conversa também?

- Eu acho que foi você quem começou isso tudo quando não aceitou que fossemos embora.

- Eu não me lembro disso. Quem começou foi o seu amiguinho traidor e seu outro amiguinho traidor.

- Não somos amigos. – Cláudio falou.

- E eu e o Pedro também não somos. – Falou Akira. – Nós estamos feito crianças brigando por bobagem e discutimos quem começou oque, quando nossas vidas estão correndo perigo.

- E eu vou acabar logo com isso. – Afonso falou apontando a arma para eles. – Fala logo onde estão os outros.

- Calma cara. – Cláudio falou. – Tudo pode se resolver. Deixe-nos contar a situação em que estamos.

- Eu não quero saber a situação em que vocês estão vivendo, até porque isso vai acabar logo, eu vou matar vocês, fala logo porra! – Afonso falava irritado.

*

- Eu estava pensando aqui. – Daniel falou pra Micaela. – Quando o Lima chegou na casa e viu o Akira ele fez uma expressão de dúvida no rosto.

- Eu também percebi isso. – Ellen aparece. – Como se ele soubesse de algo.

- Exato. Essa história do Luiz ter matado a Sarah tá muito mal contada.

- Será que tem mais coisa por aí? – Micaela perguntou.

- Eu prefiro pensar que não tenha.

- Eu prefiro descobrir a verdade. Vitória está lá sozinha com eles sabe lá o que se pode acontecer.

- Os dois são de confiança.

- As única pessoa de confiança é o Pedro. O Cláudio e o Akira nós conhecemos aqui, não sabemos nada sobre eles.

- Vai começar a desconfiar agora?

- Não é desconfiança, Dani. É prevenção.

- É perda de tempo. Ela vai ficar bem. Porque você não pensa que ela pode ser uma pessoa forte? – Ellen falou.

- Porque estamos falando da Vitória, você acha mesmo que ela é uma pessoa forte?

- A única coisa que eu acho é que você poderia melhorar logo para continuarmos procurando nossos amigos.

*

Fernanda segurava um porta retratos com uma foto de sua mãe.

- Ela era muito bonita. – Vitória falou chegando.

- Minha rainha. – Fernanda falou.

- Eu também sinto muita falta da minha mãe.

- A diferença é que a sua está viva e se um dia você sair daqui você poderá vê-la.

- É... Eu não tinha pensado nisso.

- Mas tudo bem. Eu sei que ela está em um bom lugar agora.

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