Capítulo doze: Folhas de outono.

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- Faz um favor pra mim... Fica ao lado desse corpo, veja-o se decompor e sinta-o apodrecer, depois morre de fome ou sede, por que é isso que você merece por ser tão trouxa. – André falou trancando os dois lá dentro e saindo. – Agora eu vou acabar o que eu comecei.

*

ALGUNS MOMENTOS ANTES.

*

- E que plano é esse? – Akira perguntou.

- É o seguinte... Como esse tal cara ai só viu o Afonso e o Akira, só eles dois vão "aparecer". – Fernanda falou fazendo aspas com a mão.

- Não entendi? – Perguntou Leticia.

- Vocês dois vão distrair o cara, jogar uma conversa, não sei, usem a imaginação. Enquanto eu, Leticia, Vitória e Pedro vamos por trás e tentamos resgatar o Cláudio por trás.

- Você por acaso está ficando louca? – Afonso perguntou.

- Por quê?

- Não podemos nos arriscar assim.

- Vai dar certo. – Pedro falou. – Esse cara deve estar tão cheio de ódio de vocês que ele não vai querer mata-los de cara, vai querer que vocês sofram antes.

- Ele está certo. Vai funcionar. Vamos atrás dele. – Leticia falou.

- Eu estou tendo um mau pressentimento. – Vitória falou.

- O que houve?

- Estou sentindo calafrios e de vez em quando um frio na barriga. Isso só acontece comigo quando está prestes a acontecer algo ruim.

- Viu? É melhor não seguirmos esse plano. – Afonso falou.

- E você tem algum melhor? – Fernanda pergunta.

- Pensarei em algo.

- Não temos tempo, tem que ser agora. – Pedro falou.

- Não... Vai dar tudo certo. É um bom plano. – Akira falou.

- Mas não devíamos ter um plano B? – Vitória perguntou.

- Pensamos em algo na hora se der errado.

- Vou confessar, eu estou com medo.

- Não precisa ter... Nós vamos encontrar o Cláudio e depois juntos, vamos encontrar o Daniel e as meninas... Te dou minha palavra. – Pedro falou.

*

- Olá meus lindos. – André falou entrando. – É com muita honra e com o enorme prazer que eu lhes apresento a anfitriã de tudo isso aqui.

- Ótimo... Tem mais uma pessoa. – Akira falou.

- Seu nome é Lia. – André falou apontando para a porta, mas ninguém abre.

- Ué... Cadê a Lia? – Daniel perguntou.

- Ah! Eu acho que ela está aqui na minha gaveta. – Ele falou abrindo a gaveta. Os meninos se olham sem entender nada, mas logo a cara de dúvida dos dois some e se tornam expressões de espanto quando ele tira da gaveta uma pistola de prata. – Olhem como ela é linda. – André falava com um sorriso no rosto.

- Deu um nome a sua arma? Que cliché hein? – Ellen falou.

- Pois é... Eu sempre tive uma paixão pelo Negan da série The Walking Dead. Eu adoro o jeito dele. A maldade, o afronte tudo.

- Ah... Estou entendendo. – Micaela falou.

- Então você quer ser uma versão menos gostosa do Negan? Porque se for isso, parabéns, você está conseguindo. – Ellen falou.

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