capítulo 16

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Capítulo final : parte II

Josh narrando:

O que acabou de acontecer?

Quem era aquele em Millie? Ou devo dizer, o que era aquilo nela?

Eu estava perplexo pelo o que acabou de acontecer. Ela praticamente se atirou em cima de mim, mas eu pude ver que aquela não era ela.

Ainda sem reação, após sua saída, peguei o telefone e liguei para quem eu confiava.

- Alô?

- Boa noite padre Joaquim, me desculpe por incomodar a essa hora da noite. - minha voz saiu um pouco falha.

- Olá Josh. Aconteceu alguma coisa? - ele diz com voz de sono.

- Não. Quer dizer, sim.

- Algo a ver com a morte daquela jovem?

- Sim. Na verdade, não. Tem a ver com a amiga dela. Millie.

- O que houve com ela?

- Você acredita em demônios padre? - minha voz soou com medo. - em possessão na verdade.

- Sim... Mas o que isso tem a ver?

- Acho que nela habita algo não humano.

- Como assim? Josh, não tire conclusões precipitadas. Talvez seje problemas pisicologicos.

- Eu vi em seus olhos. Nao é problema psicológico. - minha voz sai afirmativa. - Você sabe fazer um exorcismo?

- Josh, você sabe que a igreja católica nunca apoiaria algo assim.

- Mas é nessessario.

- Não tire conclusões precipitadas. Por favor.

- Joaquim você pode vir aqui?

- Infelizmente não.

- Então eu preciso fazer isso sozinho.

- Josh por favor.

- Me desculpe.

-Josh. Jos...

Desliguei a ligação.
Independente do que a igreja queria, eu sabia que precisava fazer aquilo. Mesmo não sendo treinado para isso.

Respirei fundo e juntei coragem. Precisava fazer aquilo por Millie.
Peguei meu terço, a bíblia e água benta. Escondi nos meus bolsos para ela não suspeitar.

Caminhei pela igreja, pensando em meu plano.
Cheguei em seu quarto e toquei na porta, já aberta.

- Sabia que viria - Millie diz dando um sorriso de lado.
Ela estava deitada na cama, lendo um livro, o deixando na cabeceira.

Sem dizer nada, andei até a cama de Emily e me sentei. Ela ainda com o seu sorriso, se levantou e sentou no meu colo, se aproximando para me beijar.

- Espera... Por favor sente-se na sua cama. - eu digo botando a mão em sua boca.
Ela fez uma cara confusa, mas fez o que pedi, sentando na sua cama.

- Posso te fazer uma pergunta? - digo, abrindo um leve sorriso de medo.

- Claro.

- Qual foi sua primeira impressão ao ver Jack pela primeira vez?

Seu sorriso sumiu.

- Ah... Achei ele bonito.

- Pelo o que você me disse , não era só isso.

- Não me lembro exatamente.

- Que eu me lembre você havia me dito que amou ele pelo primeiro contato visual.

A FREIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora