— Você precisa se acalmar! – Ivy segura os braços de Anna, fazendo movimentos leves. — Pode prejudicar você e o bebe. — sua respiração estava descompassada. Niall havia desmaiado. Por sorte eles estavam saindo de um consultório medico e ele foi rapidamente atendido e levado para Anna não sabe onde. — Tem que se acalmar. Um pouco de água e calmante talvez lhe faria bem. — Niall. O que tinha acontecido com ele? — Vou buscar um pouco para você. Sente-se aqui e volto já com água e alguma noticia do seu parceiro.
Anna segurou firme os braços da poltrona, ouvindo os passos de Ivy se afastar. Estava aflita e preocupada. Era cega e estava sem sua bengala e sem a única pessoa que a estava ajudando. O que ela faria?
— Anna?! – tremendo ela se sobressalta ao som da voz levemente familiar. – Sou eu, Liam.
Oh. Ela poderia se desmanchar de alivio. Liam era amigo do Niall, ele a ajudaria com certeza.
— Liam, graças a Deus. — se levantou com cuidado. — O que faz aqui?
— Cheryl entrou em trabalho de parto, nosso filho acabou de nascer. – o sorriso no rosto do moreno alto era radiante.
— Oh parabéns, Liam. — ela estava feliz por ela, mas suas mãos ainda tremiam e ela não conseguia tirar Niall da cabeça. — Sinto muito estragar esse momento. Eu, eu preciso de ajuda.
— Esta tudo bem? — ele percebe as mãos tremulas e os olhos vermelhos de Anna. — Você está aqui sozinha?
Fungando, ela seca um pouco das lágrimas e respira fundo.
— Niall estava comigo, ele... — engole em seco. — Eu não sei o que aconteceu.
— Tudo bem, se acalme.
— Nós viemos fazer a ultrassom do bebê. Quando estávamos indo embora ele começou a sentir dores eu acho, eu não sei. — Anna se abraçou. — Ouvi ele gemendo e então sufocando e então ele estava desmoronando em meus braços. — sua cabeça começa a doer. — Eu não sei o que aconteceu. Gritei por ajuda e algumas pessoas vieram e o levaram. Estou perdida, não sei o que fazer. — sua voz estava rouca e embargada.
— Céus. — Liam se aproxima, passando o braço pelos ombros de Anna, tentando acalma-la. — O que precisa que eu faça?
— Ligue pro Harry e peça para que ele ou Louis venha para cá. — fungou. — Depois veja se consiga qualquer noticia de Niall, por favor.
— Claro. — ele se afastou. — Me de alguns minutos e volto já.
Se sentando de volta na poltrona, alisa a barriga e tenta controlar o choro que insisti em vir. Precisava ser forte, tinha de se acalmar. Não poderia prejudicar sua filha.
— Aqui está Anna. – Ivy volta, um copo de plástico nas mãos. — Tem um calmante leve misturado, vai fazer você se sentir melhor.
— Obrigada. – pega o copo com ambas as mãos e toma todo o conteúdo. — Tem noticias?
— Não muitas. Mas ele já foi atendido e esta na sala de exames. — Ivy pega o copo de volta. —Vai ficar tudo bem. Quer que eu ligue para alguém?
— Harry e Louis estão a caminho. — Liam retorna. — Estou tentando ter alguma noticia de Niall, mas nem os médicos, ou a recepcionista sabem de alguma coisa ainda.
— Obrigada Liam. – reela respira com calma. — Essa é minha obstetra, doutora Ivy. Disse que Niall já foi atendido e está na sala de exames.
— Isso é ótimo. — Liam suspira aliviado. — Eu preciso voltar para sala, ver como a Cheryl e o bebê estão, quando puder eu volto aqui para saber mais notícias. Okay?
— Tudo bem, mande um beijo para Cheryl.
— Pode deixar. – escuto novamente seus passos se afastarem e eu deito minha cabeça para trás, tentando relaxar um pouco mais.
— Eu também preciso voltar ao trabalho, tem mais grávidas me esperando. Você vai ficar bem? – Ivy toca o ombro de Anna e a mesma assente. — Mande me chamar se precisar.
Quando Ivy se afasta, Anne afunda o rosto nas mãos. A cabeça doendo ainda mais, o coração se enchendo de preocupação. Ela mal tinha feito as pazes com Niall, ainda estavam indo com calma e reconciliando as coisas. Isso não deveria acontecer, não era justo. Deveria ser feliz, merecia isso. Estava sentindo que as coisas boas estavam escapando entre seus dedos. Luke e Anne haviam se afastado, tinha alguma coisa errada com Niall e se não fosse Harry e Louis ela não conseguiria se virar.
— Anna Collins? – um medico se aproxima.
— Sou eu. – ela se levanta rapidamente da poltrona.
— Sou o doutor Pandalek. Nós colocamos seu marido numa sala, já estamos medicando ele, estamos fazendo uns exames para saber o que causou o desmaio, mas preciso fazer algumas perguntas, okay? – assente. – Notou algo de diferente nele, ele estava sentindo dores ou algum outro tipo de sintoma? – Anna busca em suas mente algo que possa ajudar. Mas passou o último mês longe de Niall e na semana que se passou apenas viu ele algumas horas por dia e ele não demonstrou nada de estranho.
— Eu infelizmente...
— ANNA! – Louis atravessa a sala apressado e abraça a pequena. – Como você está? Tá tudo bem com o bebê?
— Sim, estamos bem. — se afasta um pouco dele.
— Isso é um alívio. – Harry se aproxima, depositando um beijo na testa de Anna. – Nos ficamos preocupados. Niall está bem?
— Esse é o doutor Pandalek, ele disse que o Niall está numa sala tomando medicação e fazendo uns exames. – explica. – Ele me fez umas perguntas, mas acho que vocês iram responder melhor, já que eu não estava tendo contato com o Niall.
— Que perguntas? – Louis se vira para o medico.
— Notaram algo de diferente? Algum tipo de sintoma que ele vinha tendo? – o medico refaz as perguntas.
— Eu lembro que ele vinha sentindo umas dores no peito, umas dores fortes. – Harry diz.
— E isso vem acontecendo a quanto tempo? – ele anota tudo em sua prancheta.
— Acho que a uns dois meses, algo assim.
— Certo. Lembram de mais alguma coisa?
— Ele estava tendo umas dificuldades para respirar, mas era passageiro. – Louis comenta. — Niall tinha bronquite quando era jovem, achamos que não fosse nada serio.
— Okay. Obrigada rapazes. Quando os exames estiverem prontos eu venho avisar vocês.
— Doutor! – Anna chama. – Quando o Niall estiver melhor posso ir ver como ele está?
— Sim, mas ele ainda está inconsciente e precisa de repouso agora. – ela assente e escuta os passos de Pandalek se afastarem.
Ela segura firme a mão de Louis, o fazendo se virar para ela.
— Está tudo bem?
— Por que nunca me disseram que o Niall estava sentindo essas coisas?
— Você nem mesmo queria ouvir o nome dele quando estava magoada. — Harry se justifica no lugar do marido. — Além disso não foi nada serio, Niall tem bronquite, ele sentia essas coisas.
Anna se abraça. a cabeça latejando.
— Estou tão preocupada com ele.
— Vai ficar tudo bem. – Harry a abraça. – Logo estaremos todos em casa e rindo disso tudo.
— Mas me diz. É menino ou menina? – Louis volta a segurar sua mão.
— É uma menina.
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A Importância dos Momentos
DiversosPrimeiro beijo, corações, sexo, experiências e amor à primeira vista é um clássico de livros de romance que Anna Collins adora ler em braile, mesmo que isso jamais acontecerá em sua vida. Uma mulher que enfrentou barreiras a vida toda, principalment...