A primeira sensação foi de estar completamente perdido. Depois os sentidos foram voltando. Seu corpo doía e sentia sua garganta seca como o deserto. As pálpebras pesavam tanto que cogitou a ideia de voltar a dormir e estava cansado. Incrivelmente exausto, parecendo que correu uma maratona. Quando por fim abriu os olhos, esperou que a visão se ajustasse. A claridade incomodava e a cabeça doía fortemente. A náusea foi a próxima foi que sentiu.
— Mas que merda. — resmungou. A voz não parecia sua. Rouca e gasta.
— Que bom que acordou. – a doce voz lhe chamou a atenção, obrigando a virar a cabeça para ver melhor a mulher de jaleco ao pé da cama com um prontuário em mãos. – Está se sentindo melhor?
— Onde é que eu estou? – o ato de movimentar os olhos fazia a cabeça doer mais e ele queria voltar a dormir. Provavelmente se descansasse um pouco mais, se sentiria melhor.
— Está no hospital. O senhor desmaiou, não se lembra? – a mulher que parecia ser jovem demais para ser uma medica o encara.
— Acho que sim. – não forçou a mente a se lembrar do que havia acontecido, isso só lhe causava mais dor. – Onde está Anna?
— Sua acompanhante? – a enfermeira volta o prontuário para o lugar correto. – Ela está na sala de espera junto com dois amigos.
— Dois amigos? Eu posso vê-la?
— Primeiro precisa ser analisado pelo clinico geral e depois pela cardiologista. — ela se vira — Vou chama-lo.
Niall suspirou, o peito doendo com o ato. Pelo menos seus batimentos pareciam normais agora e estava conseguindo respirar bem. Seu braço doía onde estava recebendo medicamento na veia e estava se sentindo doente.
— Olá Niall.— o senhor de idade saúda o loiro assim que entra no quarto. – Como está se sentindo?
— Doente. — confessou.
— Eu sou o doutor Pandalek. – ele se apresenta. – Eu vou fazer umas perguntas rápidas e após isso a cardiologista vai vir ver você. – o loiro anuiu. – A quanto tempo vem sentindo dores no peito?
— Eu não sei muito bem. Acho que a alguns meses atrás. — as vezes sentia algumas palpitações e dores, porém sempre achou que fosse normal ou apenas gases. Nunca se preocupou com isso.
— Certo. – Pandalek anota tudo continua. – Você teve falta de ar, fadiga, batimentos acelerados, ganho de peso ou inchaço?
— As vezes fadiga. – sempre ligou isso a bronquite.
— Ok. – ele acaba de anotar na sua prancheta. – Fizemos alguns exames e infelizmente não é nada agradavel.
— Má notícia? – Niall com esforço se senta na cama. – Espero que não me uma doença terminal.
Ele ri.
— Não, não é isso! – o loiro respira aliviado.
— Niall! – a porta da sala é aberta, revelando uma Anna totalmente afobada. – Niall onde você tá?
— Precisa se acalmar.— Harry esta segurando seu braço.
— Eu estou aqui. – ela se vira em direção a voz do loiro e se desvencilha do braço de Harry. – Você está bem? – se aproxima cautelosa e Niall estica a mão para alcança-la.
— Sim. – ela assente. – Eu fiquei tão preocupada com você. – Niall encara os olhos vermelho e inchados de Anna.
— Eu estou bem. – não se sentia bem, porém ele jamais preocuparia Anna dessa forma. — Esta tudo bem agora.
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A Importância dos Momentos
RandomPrimeiro beijo, corações, sexo, experiências e amor à primeira vista é um clássico de livros de romance que Anna Collins adora ler em braile, mesmo que isso jamais acontecerá em sua vida. Uma mulher que enfrentou barreiras a vida toda, principalment...