Capítulo 32.

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A primeira sensação foi de estar completamente perdido. Depois os sentidos foram voltando. Seu corpo doía e sentia sua garganta seca como o deserto. As pálpebras pesavam tanto que cogitou a ideia de voltar a dormir e estava cansado. Incrivelmente exausto, parecendo que correu uma maratona. Quando por fim abriu os olhos, esperou que a visão se ajustasse. A claridade incomodava e a cabeça doía fortemente. A náusea foi a próxima foi que sentiu.

— Mas que merda. — resmungou. A voz não parecia sua. Rouca e gasta.

— Que bom que acordou. – a doce voz lhe chamou a atenção, obrigando a virar a cabeça para ver melhor a mulher de jaleco ao pé da cama com um prontuário em mãos. – Está se sentindo melhor?

— Onde é que eu estou? – o ato de movimentar os olhos fazia a cabeça doer mais e ele queria voltar a dormir. Provavelmente se descansasse um pouco mais, se sentiria melhor.

— Está no hospital. O senhor desmaiou, não se lembra? – a mulher que parecia ser jovem demais para ser uma medica o encara. 

— Acho que sim. – não forçou a mente a se lembrar do que havia acontecido, isso só lhe causava mais dor. – Onde está Anna?

— Sua acompanhante? – a enfermeira volta o prontuário para o lugar correto. – Ela está na sala de espera junto com dois amigos.

— Dois amigos? Eu posso vê-la?

— Primeiro precisa ser analisado pelo clinico geral e depois pela cardiologista. — ela se vira — Vou chama-lo.

Niall suspirou, o peito doendo com o ato. Pelo menos seus batimentos pareciam normais agora e estava conseguindo respirar bem. Seu braço doía onde estava recebendo medicamento na veia e estava se sentindo doente. 

— Olá Niall.— o senhor de idade saúda o loiro assim que entra no quarto. – Como está se sentindo?

— Doente. — confessou.

— Eu sou o doutor Pandalek. – ele se apresenta. – Eu vou fazer umas perguntas rápidas e após isso a cardiologista vai vir ver você. – o loiro anuiu. – A quanto tempo vem sentindo dores no peito?

— Eu não sei muito bem. Acho que a alguns meses atrás. — as vezes sentia algumas palpitações e dores, porém sempre achou que fosse normal ou apenas gases. Nunca se preocupou com isso.

— Certo. – Pandalek anota tudo continua. – Você teve falta de ar, fadiga, batimentos acelerados, ganho de peso ou inchaço?

— As vezes fadiga. – sempre ligou isso a bronquite. 

— Ok. – ele acaba de anotar na sua prancheta. – Fizemos alguns exames e infelizmente não é nada agradavel.

— Má notícia? – Niall com esforço se senta na cama. – Espero que não me uma doença terminal.

Ele ri.

— Não, não é isso! – o loiro respira aliviado.

— Niall! – a porta da sala é aberta, revelando uma Anna totalmente afobada. – Niall onde você tá?

— Precisa se acalmar.—  Harry esta segurando seu braço. 

— Eu estou aqui. – ela se vira em direção a voz do loiro e se desvencilha do braço de Harry. – Você está bem? – se aproxima cautelosa e Niall estica a mão para alcança-la.

— Sim. – ela assente. – Eu fiquei tão preocupada com você. – Niall encara os olhos vermelho e inchados de Anna.

— Eu estou bem. – não se sentia bem, porém ele jamais preocuparia Anna dessa forma. — Esta tudo bem agora.

A Importância dos MomentosOnde histórias criam vida. Descubra agora