Guardiões origens - Edward. +18 (Não Revisado)

XVIII Embriagados.

Oi pessoal o/ peço desculpas por ter retirado o capítulo, mas precisava fazer umas mudanças no final. Quem já leu não perdeu muita coisa somente a parte final do capítulo foi modificada. Espero que gostem.

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Permaneci alerta a espera de uma represália. Aquelas criaturas não estavam acostumadas a serem contrariadas e muito menos a perder. Minha audição captava cada vez mais murmúrios indignados e furiosos. Observei o lorde guardião soltar seu oponente desacordado e me lançar um olhar de esguelha.

- Pegue Jade. Os guardas não irão impedi-lo. Vou exigir que o líder honre sua promessa. – O auto guardião abriu as asas e alçou vôo indo ao encontro do ifrit chefe furioso. Puxei a espada cravada no ombro de meu adversário. A criatura emitiu um ruído de alivio ao se ver livre da lamina afiada. Esperei que ele tentasse alguma gracinha, coisa que não aconteceu.

Embainhei a espada e caminhei sem pressa para a entrada do túnel onde a werecat era mantida em custodia. Não precisei falar ou fazer nada, os dois guardas apenas abriram espaço abrindo caminho para a felina passar. Jade pulou em mim cheia de entusiasmo e enlaçou meu pescoço com seus braços.

- Se você soubesse como fica um pecado quando usa essa armadura. – A morena puxou meu lábio inferior.

- Mas eu sei. – Ri e peguei no colo. – Hora de sairmos desse lugar claustrofóbico preciso ver o céu novamente.

- Ah, mas posso lhe mostrar o céu agora se quiser. – A werecat brincou com os fios de cabelo em minha nuca.

- Concentre-se criaturinha maliciosa. – Revirei os olhos e voei ao encontro do lorde guardião que planava em frente ao camarote de um chefe ifrit bastante zangado.

- Vocês se aproveitaram de minha boa fé! – A criatura apontou o dedo rechonchudo. – Deveria mandar cortar a cabeça dos três...

- Mas não vai. – Lorde Sky interrompeu a torrente de palavras furiosas. – Nunca dissemos que éramos humanos. Você e seus guardas chegaram a essa conclusão sozinhos. – O grandão abriu a boca para protestar, mas foi interrompido. – Nos deu sua palavra e agora vai nos deixar ir em paz como prometeu diante de seus guardas. Não queremos ter que ferir mais ninguém para termos nossa liberdade. – Os dois trocaram olhares decididos antes do ifrit se dá por vencido e recostar-se ao espaldo de seu trono de maneira parecendo cansado. Ele sibilou algo para um guarda postado a seu lado e olhou magoado para nós, quase senti pena. Mentira. Não senti coisa nenhuma ele procurou e achou sarna para se coçar.

- Sigam Jarred lhes dará o que precisam para ir embora.

Tenho que admitir. Até que foi fácil sair de lá, depois da luta nem ao menos nos olhavam torto. Provavelmente porque agora sabiam do que éramos capazes, tenho certeza que a partir de agora tomarão mais cuidado quando forem capturar algum noivo desavisado. Não houve uma despedida ou coisa parecida quando saímos para a superfície, somente um par de guardas nos escoltaram para fora. O dia estava no fim me fazendo deduzir que havíamos perdido um dia inteiro presos e não fazia a menor ideia para qual direção deveríamos ir. Os ifrits que nos escoltaram também não.

Voamos sem rumo até que as primeiras estrelas apareceram no céu e pudemos nos localizar. Havíamos saído consideravelmente da rota, teríamos que viajar quase sem parar para alcançar a caravana. E eu ainda teria que mexer nas lembranças dos homens da escolta. Viajamos noite a dentro até que o frio gélido do deserto nos fez parar, eu e lorde Sky conseguiríamos suportar enquanto estivéssemos usando as armaduras, mas Jade não tinha a mesma sorte.

Enquanto lord Sky procurava por algo que poderíamos usar como lenha, tratei de separar os itens para fazer o nosso jantar. Depois que estávamos devidamente alimentado dispusemos os sacos de dormir perto da fogueira porque o ifrit pão duro não se dignou em nos dá uma única tenda, talvez tenha sido o jeito dele se vingar de nós. Assim que me acomodei jade pulou para dentro de minhas cobertas aninhando-se contra mim sem um pingo de cerimônia.