'Lutador Sarado'

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Último dia de reunião do Safira, Stan vai viajar para a casa dos pais amanhã, eu ficarei aqui um tempo sozinha, ele disse que posso fazer o que quiser... desde que não use o quarto dele. Todos nós fomos com cachecol ou blusas que cobrissem o pescoço, todos tinham belos chupões.
Na despedida, Kai e Gabi foram para o ônibus e eu e Stan voltamos para casa, ele ficou arrumando as malas, e eu estava mais preocupada no que iria fazer amanhã.
Fui para o computador, entrei numa sala de bate papo, conversas iam e vinham, nada de interessante a noite toda.

No domingo pela manhã, Stan saiu com o carro, voltaria na sexta feira, ele disse que queria uma surpresa quando voltasse, e que traria algo para mim. Eu sabia oque preparar para ele... Mas deixarei isso para depois... uma semana é muito tempo para ficar quieta.
Voltei para o bate papo, em meio as conversas encontrei 'Lutador Sarado', como o próprio nome diz, trocamos mensagens por algumas horas, trocamos telefone, e a conversa ficou mais quente.
》Então, Anny, acho que podíamos nos encontrar em algum lugar, eu te busco, e ao invés de imaginar, podemos fazer algo. O que me diz?《 Paul
》É uma boa ideia. Onde te encontro?Já vou te avisando... meus gostos são bem malucos.《Anny
》Vai me contando... podemos nos ver numa lanchonete aqui perto, na Marginal P.S. conversamos e depois vemos o que rola, ok? 《 Paul
》Ok《 Anny

Tem tempo que não saio assim, mas tudo bem. Comecei a me arrumar, tomei um banho, sem meu ritual, de novo. Depois dou um jeito nisso.
Uma maquiagem mais tranquila, passei o lápis e um batom vermelho, acho que assim está bom. Um vestido branco com pequenas linhas brilhantes pretas de alças finas com detalhes no colo, costas nuas, então fui sem sutiã. Um fio dental branco. Uma sapatilha branca. Peguei minha carteira e fui de ônibus até a lanchonete, cheguei lá uns 15 minutos antes de Paul. Eu mandei uma foto minha de como eu estava indo para que ele me reconhecesse.
Pedi um refrigerante e uma porção de fritas, e fiquei esperando. Ele chegou, mesmo em sua camisa gola polo eu podia perceber seu físico malhado, de quem treina todos os dias. Branco, alto, olhos claros, barba  e cabelos claros. Ele me viu e veio se sentar ao meu lado. Começamos a conversar quando a porção chegou.
-Você é bem rápida_Paul disse.
-Sim, fique a vontade.
-Enfim, você disse que tinha gostos diferentes._Paul disse pensativo_ como o que por exemplo?
-Tinha não, eu tenho. Gosto de rock, chicotes e caldas de chocolate._eu disse risonha_ me entende?
-Sim. Gosta de ser amarrada?_ ele perguntou
-Nunca fui amarrada. Mas acho que vou gostar.
-Já apanhou?_ ele sorria
-Já.
A conversa começou a esquentar no meio da lanchonete, e eu fui animando num ponto de querer tirar a roupa dele ali mesmo, naquela mesa, com aquele refri. Não me parecia má ideia. Eu queria sentir tudo oque ele podia fazer comigo. E eu com ele. Não escondia mais nada do que eu queria, mordia os lábios e arrumava o vestido o tempo inteiro.
-Sabe, pensei em tirar esse seu vestido aqui mesmo_Ele disse do nada, percebendo o quanto eu queria_ Ele parece te deixar desconfortável. Quem sabe se você o tirasse, se sentiria melhor e eu poderia apreciar a vista e começar a me divertir com você.

Pronto. Isso foi o suficiente para meus seios se enrijecerem e eu querer sair dali o mais rápido possível. Ele perguntou se eu queria dar uma volta com ele e eu aceitei. Paguei meu refri e minhas fritas, e fui para seu carro.
Dentro do carro, ele parecia querer, mas estava bem controlado. Resolvi provocar um pouco, levantei um pouco meu vestido, e disse que estava calor, deixei a ponta do meu vestido bem no meio das minhas coxas. Coloquei suavemente minha mão na perna direita dele.
-Ops, perdão_eu fui lentamente retirando a mão.
-Deixe-a aí_ ele segurou minha mão, sua respiração estava pesada, ele olhou rapidamente para minhas coxas e voltou sua atenção para a rodovia._ tem algum lugar  onde gostaria de ir?
-Eu cheguei tem pouco tempo, ainda não conheço nada, mas me leve para onde quiser._ eu provoquei
-Garota, eu quero te levar num lugar onde vou te amarrar e vou olhar para seu corpo como eu quero, mas não sei se você vai...
-Me leve logo então _ eu o interrompi, eu sabia que ele estava com tanta vontade como eu, e ele se mostrou um cavalheiro comigo o tempo todo. _Eu quero também.
-Tudo bem.

Diário de uma Ninfomaníaca Onde histórias criam vida. Descubra agora