Capítulo 12

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Não sei de que forma vou contar isso a Dália, afinal ela mesmo me alertou sobre o perigo desses poderes, mas se eu for bem treinada eu posso aprender a controlar ambos

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Não sei de que forma vou contar isso a Dália, afinal ela mesmo me alertou sobre o perigo desses poderes, mas se eu for bem treinada eu posso aprender a controlar ambos. Mas para isso, eu preciso ter controle total do fogo.

Após a minha conversa com Markus eu voltei para o salão de festas e logo em seguida a festa terminou, depois de saber a verdade eu notei que de fato a festa estava estranha.

Nós voltamos para o castelo do fogo, e o dia havia sido tão exaustivo que eu não estava com cabeça pra contar nada a Dália naquele momento, apenas tomei banho e vesti uma roupa confortável e me deitei.

**


Acordei com o som dos passarinhos, eu não sabia as horas exatas, pois aqui não temos nenhum tipo de tecnologia, sabemos a hora observando o céu. Ao chegar na ponta da escada percebi que estava havendo uma espécie de reunião na sala, de imediato me revoltou pois também sou da família e não fui convidada. Parei de descer e apenas ouvi.

— Você tem que parar com isso e deixar que ela tenha o poder da água. — A voz do voz era desconhecida.

— Você não entende! — gritou Dália.

— Tu não queres admitir a verdade, mas a realidade é que você tem vergonha do poder da água dela.

— Não é isso. Você sabe o quanto nossos ancestrais zelavam pelo equilíbrio do universo, e Elena é uma afronta a tal equilíbrio, eu sei que a culpa é minha, mas isso está fora de questão.  — argumentou Dália.

Ao ouvir que eu era uma afronta para tal equilíbrio, desci as escadas e todos lançaram olhares surpresos a minha direção.

— Já que é pra discutir sobre meu destino, que tal ouvir minha opinião também?

Dália me fitou com seus olhos castanhos e pude perceber que ela não sabia o que dizer. Então apenas abaixou a cabeça e assentiu.

— Diga sua opinião. — Aurora colocou uma mecha ruiva atrás da orelha.

— Eu quero ter o poder da água também, sinceramente pouco me importa que seja uma afronta ao equilíbrio universal e blá blá blá, não tenho culpa de ter nascido assim e sem dúvidas seria pior se esse poder despertasse sem que eu queira, que nem aconteceu com o do fogo.

— Você quer mesmo isso Elena? Digo, você não sabe nem controlar o fogo direito. — disse o homem.

— Eu não sou inconsequente e antes de tudo eu vou treinar, e quando eu souber controlar completamente o fogo, saberei que é a hora. — falei.

Uma gota no oceanoOnde histórias criam vida. Descubra agora