Caixinha de surpresas (8)

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— Ele enxugará dos teus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou... Apocalipse, capítulo 24 versículo 4. — o padre fecha a bíblia. — Caros irmãos. A morte é a nossos única certeza que temos desde o nascer. Devemos aceitar a vontade de Deus mesmo em casos de violência como este. Claro que ninguém quer perder quem amamos. Mas isso é superior a nós. Não podemos escolher. Faz parte da nossa vida. Temos a certeza que o nosso irmão está diante do pai. Em um lugar muito melhor do que nós. Devemos orar por ele, não devemos planejar vingança ou perpetuar o ódio. Isso só consome ainda mais as nossas almas. — o querido padre olha diretamente para mim. — Seja o que for que estiverem pensando em fazer. Desistam. Tenham fé em Deus. Quem com irá age com irá será recebido. Tenham fé. Acima de tudo e todos. Inclusive acima de vocês mesmos. — ele respira fundo pega o asperge começa a jogar água benta sobre o corpo. — Do pó viemos para o pó voltaremos. Que Jesus seja sempre o nosso guia. Na hora de levantar e deitar, de parar e caminhar e na hora de nossa morte...

— Amém... — dizemos em uníssono.

  Rezamos um pai nosso até começarem a descer o caixão. Só a família chorava os outros nos mantivemos calados.  Me aproximei com uma rosa vermelha.

— É aquele famoso ditado. Aqui se faz, aqui se paga. Ainda bem que não fui eu quem matou você. Boa sorte com o diabo por que são Pedro não vai deixar você chegar nem na porta do Céu. — sussurro para que ninguém escute e saio. Chego ao lado de Dominick.

— Vamos? — pergunto tocando seu belo rosto.

— Sim. — saímos de mãos dadas. A saída do cemitério estava um verdadeiro inferno. Repórteres e paparazzis em todos os lados. Entrei com Dominick no carro enquanto meus seguranças faziam a escolta. Ao chegarmos em casa. Desci do carro tirei toda a roupa menos a lingerie. Entrego ao Alfredo junto com os sapatos.

— Queime. — vou para o quarto tomo um bom banho. Assim que saio Dominick está sentado em uma cadeira próximo a varanda.

— Por que mandou queimar as roupas e os seus sapatos favoritos? — pergunta sabendo a resposta.

— Você sabe. — vou para o closet.

— A quanto tempo. — ele grita. Pego uma camisa dele e visto.

— Antes de você. — respondo indo ao banheiro pegar minha escova.

— Essas roupas eram as que você usava quando estava com ele! — chega a conclusão.

— Eram as roupas que eu mais usei. As outras por sorte já se foram. Você sabe. Não quero discutir com relação a isso. Okay? — ele assente, levanta, deixa o copo na mesa, vem caminhando decidido até mim.

— Acho que ele não era tão bom! — me pega no colo jogando sobre a cama. — Se ele fosse... — provoca levantando a blusa e abrindo bruscamente as minhas pernas. — Eu não seria o seu marido. — antes que minha mente podesse prever seus movimentos ele cai de boca no meu sexo.

[...]

Depois de um início de noite regado a bastante sexo. Dominick dormiu, eu como sempre não consigo me dar a esse luxo com a mesma facilidade. Como meu celular é o que eu tenho mais perto para escrever, vai ser nele mesmo.

           ANOS ATRÁS.

  Estávamos a um mês vivendo um verdadeiro inferno. A ideia do Sr. Leffer em nós colocar para trabalhar juntos estava dando mais dor de cabeça do que efeito. Os irmãos continuavam a se engalfinhar eu e Phyllype só assistimos.

— O que o grupo da Shield tem para mim? — pergunta durante uma reunião de criação.

— Além dos nossos super poderes, temos um super intelecto senhor. — começo brincando e todos riem. — Apresentamos ao senhor, a ideia mais ecológica e perfeita de todas. Apresento a vocês a vila da felicidade. Nome simples para coisas simples. Casas feitas de bambu, o teto é repleto por captadores de energia solar. Cada casa tem seu sistema de energia solar, esgoto e água potável proprio. O lixo não será incinerado ou despejado em grandes lixões. Usaremos uma super bactéria  em local controlável para que ela consuma tudo o lixo criado pelo park.

A Vida é Um Jogo (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora