3 dias de festa. (30)

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3 dias depois da alta, Dimitri está de volta a sua casa. Eu ainda não poderia vê-lo já que seu pai montou acampamento em seu apartamento. Eu estava pensando seriamente em fazer uma visita no meio da noite. Para melhor dizer... Estou sentada em uma pedra a pouco mais de 250 metros da casa. Já estou dentro da propriedade. Vejo alguns seguranças passando e riu pelo o fato de eles serem tão burros a ponto de não me verem. As horas foram passando até quase todas as luzes da casa serem apagadas. Sigo o caminho das sombras até chegar a entrada dos fundos. Depois de estar dentro da casa, chegar ao quarto de Dimitri era o mais fácil. Consegui informações que ele tinha uma passagem secreta do escritório dele que ficava no andar de baixo para o seu closet. Assim que entrei no escritório, tinha uma fita luminosa grudada no nariz do busto de Jord Washington. Apertei e a passagem abriu bem ao lado das prateleiras. Era algo tão discreto que mesmo aberta ninguém poderia ver. Uma boa ilusão de ótica.

Entro a escada em espiral, ajudava muito e pelo o que pude ver ela não ligava só ao closet do quarto dele, tinha uma continuação para cima que depois eu iria procurar saber para onde isso dava

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Entro a escada em espiral, ajudava muito e pelo o que pude ver ela não ligava só ao closet do quarto dele, tinha uma continuação para cima que depois eu iria procurar saber para onde isso dava. Subi as escadas, abri a porta, sentei no puf esperando ter a certeza que ele estivesse dormindo. Alguns minutos depois, monto o inalador que trouxe no bolso. Vou até ele, encaixo no seu nariz apertando duas vezes para que ele consuma a solução que tinha no apatelho. Fico ligando e desligando a luz do abajur ao seu lado. Ele desperta muito torpe ainda.


- Mara? - sento ao seu lado.

- Oi Dimi. - ele me olha, tenta levantar e não consegue. - Não se esforce. Está tudo bem. Temos alguns assuntos pendentes.

- A culpa é minha. Bruna não tem nada a ver com tudo isso. Ela nunca soube o que eu estava fazendo. - fala sem se conter.

- E o que você estava fazendo? - pergunto observando bem. Suas pupilas, seguro seu pulso verificando seus batimentos.

- Eu perdi muito dinheiro... Muito, muito... Dinheiro. Fiquei sem nada. Eu iria vender para você o resto. - ele respira um pouco depois continua. - Esse homem apareceu nas sombras... Ele disse que me pagaria bem. Só precisava que eu não interferisse nas cargas dele.

- O que ele levava? - tiro do bolso um medidor cardíaco digital e o coloco no seu dedo.

- Pessoas! Um dia senti um cheiro podre vindo de um dos contêineres. Liguei para que ele mandasse alguém para tirar aquilo do meu porto. Fiquei escondido por horas até ver alguns cara dele vindo e ao abrirem. Tinha um monte de corpos de mulheres mortas. Eles pegaram o contêiner com o guindaste e jogaram no mar. - sacudi a cabeça frustrada.

- E depois... - afago seu rosto tentando acalmá-lo.

- É você mesma Mara? - me olha incrédulo.

- O que você acha!? - evito.

- Não sei! - volta a fechar os olhos. - Quando ele veio fazer o pagamento do mês, eu disse a ele que não faria mais negócios com ele, discutimos e ele me ameaçou. Depois disso aqui estou. - de um estojo que estava o no meu outro bolso tiro outra seringa procuro a veia mais fácil e injeto. - Como você entrou?

A Vida é Um Jogo (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora