Conflito interno. (37)

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— Senhora com as sanções americanas o mercado internacional está um caus... — fecho os olhos cansada. — Os números de ganhos estão caindo e o mercado está temendo um novo colapso como foi em dois mil e ... — levanto, junto as minhas coisas, fazendo todos se calarem.

— Muito simples. Tirem todo o dinheiro das minhas empresas e invistão nos Emirados árabes por  24 horas quero ver o que aquele idiota do Trump vai fazer. — sai da sala de reunião sem olhar para trás. Assim que entro na minha sala. Dou de cara com meu filho.

— Oi mãe? — depois de tanto tempo sem vê-lo eu quase não o reconheci. 

— Oi Pablo. Como está? — Abraço e o beijo.

— Bem. — me afasto e vou até o bar nos servir de dois copos de Gin.

— Que milagre é esse? — provoco. Ele sorrir. Pablo é completamente diferente de Paulo apesar de serem gêmeos idênticos. Paulo é mais sensível, um artista nato. Escritor, musicista, compositor, ator e professor. Pablo é como o pai, um empresário forte e agressivo. Conhecido por não fraquejar em nada. Fez toda a sua fortuna sem ajuda de ninguém. Hoje tem sua própria marca. Dono de um grupo de empresas de rendabilidade alta.

— Quero a sua ajuda. — no mesmo instante fico rija já esperando o que ele poderia me pedir. — Sei que você tem bastante influência no mundo do crime. — até tentei não rir mas foi impossível.

— Vai rindo!? Quero que você use os seus contatos, para conseguir comprar terras  em Nairobi que estão em poderes de grupos extremistas. — cruzei os braços e fiquei olhando bem para a cara dele.

— O que eu ganho com isso? — falo seria. Ele rir e se levanta, caminha um pouco até parar bem ao meu lado olhando pela janela atrás de mim.

— Ganha uma parceria. Ganha a minha confiança, assim como um tempo a mais comigo. — olho para ele.

— Você sabe que o Al Sabaad não é um grupo muito amistoso né? — pergunto como quem não quer nada.

— Sei! Sei também que você tem métodos maravilhosos para convencer qualquer um de qualquer coisa. — viro minha cadeira para admirar a mesma paisagem que ele.

— Se caso eu fizer algo. O que pretende fazer naquele território? — sei que ele pensa como empresário a cima de qualquer coisa.

— Quero fazer uma matriz para a minha empresa lá. Irei extrair Nióbio das colinas de Mrima... — antes que ele continuasse o interrompo.

— Só faço isso se no caso você criar algum tipo de programa social para as famílias que lá residem. — ele olha perplexo, mas logo retoma a postura rindo.

— O que sugere? — volto para a cadeira que estava e eu me volto para ficar de frente com ele

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— O que sugere? — volto para a cadeira que estava e eu me volto para ficar de frente com ele.

— Sugiro que os aldeões sejam beneficiados com trabalhos. Quero que os pague com o valor de reais. O mesmo salário que ganhariam se trabalhassem no Brasil. — ele assente. — E após saírem da terra escavada exijo que o local seja replantado e revitalizado, pelo menos construa um pequeno prédio com uns trinta apartamento, um posto de saúde e uma escola. — ele me analisa.

A Vida é Um Jogo (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora