Algema. (20)

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— Vocês estão cercados. Tentem resistir ao máximo estamos chegando. — Haviner fala pelo o rádio. Eu e cinco dos meus homens estamos cercados em uma emboscada. Fomos pegos por coiotes na divisa entre Estados Unidos e México. Conseguimos fugir do cativeiro matando alguns dos homens do cartel, entretanto estamos em menor quantidade. Éramos dez agora só somos seis.

— Venham rápido não vamos resistir por muito tempo. — falo no comunicador. Analisando por baixo a nossa situação eram trinta homens fortemente armados conta seis contanto as balas. Enquanto os outros atiravam em defesa respirei fundo, afastando-me um pouco. Consegui esconder-me entre os destroços de um carro e algumas moitas. Eu tinha pouco mais de vinte balas ainda. Não poderia errar mais nenhuma. Comecei a a tirar com calma, mirando bem para não errar. Em pouco tempo eu já tinha cinco mortos e um dos meus homens conseguiu acertar um. Mais como azar para gente ruim é coisa pouca vejo o claro de carros chegando e atirando em nossa direção.

— Vamos morrer. — Carlos fala.

— Sem lutar nunca. — paro e penso até que me surge um plano suicida. — Parem de atirar.

— Você está louca? — Daniel pergunta ainda atirando.

— Não. Parem de atirar agora. Fiquem parados e esperem eles virem, atirem para matar. Não temos como bater de frente com eles, então vamos matar o máximo possível. — ele assentem e fazem o que pedi. Paramos de atirar enquanto eles continuam. Ficamos em completo alerta quando o silêncio mortal baixou entre nós. Fechei os olhos e comecei a contar pelo barulho dos passos, quantos homens eram e a qual distância eles estavam de nós. Quando estavam a pouco mais de dez metros, dou sinal para os homens e voltamos a atirar, rapidamente matamos vários. Logo que escutei o barulho do motor do carro sendo ligado gritei:

— CORRAM!!! — sai o mais rápido que pude do meu esconderijo correndo para a mata. Como está escurecendo era fácil conseguir um esconderijo. Na distância que consegui criar pude ver quando eles pegaram um dos meus. Ele estava baleado no peito. Um homem se aproxima, pega pelos cabelos o deixando ajoelhado, tira uma faca do cós e corta a garganta dele. Fechei os olhos tentando conter a minha raiva. Eu não poderia falhar. De agora em diante eu tinha uma dívida com um amigo. Eu mataria o homem que matou tão cruelmente quanto ele o matou. Eles continuaram procurando por mais. Agora erramos 5, eu estava só, do meu campo de visão não dava para ver nenhum dos outros. Um veio bem perto de onde estou, olhou sem me ver, caminhou por mais alguns metros na escuridão antes de um tiro o abater. Atirei o matando e fazendo os idiotas gastarem mais balas e revelarem suas posições. Meus homens aproveitaram para matar mais alguns.

— Vocês não vão sair daqui vivos. Tem mais homens a caminho. Vocês vão morrer nesse deserto. — um deles gritou para nos desanimar. Sorri convicta que ele estava com raiva e por isso seria mais fácil de matá-los. — Granadas. — depois que ele falou essa palavra vários estouros aconteceram. Explosões seguidas umas das outras. Uso a mira da arma para ver alguma coisa.

E para o azar deles encontro. Dois homens na minha mira, matei os dois rapidamente. Corro para o outro lado. A chuva de Granada continua. Enquanto tento dar a volta e chegar o mais próximo dos carros deles. Então sinto um estrondo, voou longe e depois só o vazio.

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A Vida é Um Jogo (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora