Preparativos (25)

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Chegamos ao hospital depois de algumas boas horas de vôo.

— Pai! — Dom cumprimenta meu querido sogro que só não me mata por que não pode.

— Oi filho como está? — o abraça.

— Eu não importa. Quero saber como Dimi está?

— Ele está bem... — pelo o que percebi meu querido sogro ainda não me viu. — Ele pode ficar paralítico... — fala assim que me vê. — O que está fazendo aqui? — se afasta do meu marido e vem até mim.

— Vim acompanhar o meu esposo. — falo em um tom baixo e arrogante.

— Tudo isso é culpa sua. Se você nunca tivesse entrado na vida dos meus filhos teria sido bem melhor... — ele continuou falando besteiras enquanto o encaro como se ele não passa-se de uma mosca a me incomodar.

— Papai já está bom. Pare! Ela minha esposa e exijo respeito. — Dom intervém o afastando de mim.

— Ela não merece respeito algum! Ela traiu o seu irmão com você! — empurra o filho. — Ela começou a destruir essa família. Ela! Ela! Mais ninguém.

— Pai ela não fez nada! Eu beijei ela por que quis, eu não sabia que ela estava com o meu irmão e ela não sabia que eu não era ele. — o pai dele olha bem na cara do filho.

— O que você está dizendo Dominick?

— Estou dizendo a verdade. Tudo o que aconteceu naquela noite a Mara é inocente. Ela não sabia de nada. Eu errei, eu já tinha um amor platônico por ela a anos. Quando ela me beijou assim que entrei no apartamento pensei que tudo fosse um sonho e resolvi aproveitar. — o pai dele desfere um soco no seu estômago. Me mantenho impassível de braços cruzados.

— Vocês se merecem. — fala irado como dedo em irste e sai. Dom tenta se recompor.

— Bem que eu disse para você contar toda a verdade no dia do nosso casamento. — tripudiu. Ele me lança um olhar assassino que me faz rir.

[...]

  Horas depois o médico apareceu para avisar que Dimitri iria para a cirurgia. Ele teve uma lesão seria na coluna e tinha que ser operado o quanto antes. Sentei em um canto mais afastado deixando a família do meu marido bem a vontade.

          ANOS ATRÁS

    Uma semana depois voltei ao médico com o Haviner para fazer uma ultrassonografia e exames de rotina.

— Srta. Costa... — aumenta o som do aparelho que enche a sala. — Esse é o som do coraçãozinho do seu bebê!

— O que? — Grito. Haviner ri e eu bato nele. — Calado. — ordeno.

  Depois de mais de mil instruções e recomendações saímos da clínica direto para uma lanchonete.

— Está tudo pronto para a sua viagem na próxima semana. — comenta enquanto estamos na fila.

— Bom saber. — respondo a contra gosto.

— Como o Hakiner está reagindo? — insiste no assunto.

— Como eu esperava. — continuo evitando me aprofundar no assunto.

— O que isso significa?

— Significa Major, que seu irmão está fazendo todos os dramas esperados. Chorar escondido, fazendo mil jurar para me manter aqui e outras coisas. Está bem para você? — ele me olha sério e aponta com os olhos para algo atrás de mim. Me viro e dou de cara com a atendente de certo modo constrangida pelo o que ouviu. Fazemos os nossos pedidos e fomos a procura de uma mesa para esperar.

A Vida é Um Jogo (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora