Partida (26)

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- Mara o que está acontecendo aqui? Fale logo! - Dom exige.

- Falo Bruna? - ela senta de cabeça baixa. - Se ela quiser, ela fala. - sento bem a sua frente. - Vamos aguardar né! - digo voltando a escrever.

DIAS ATUAIS.

Chego na casa dos meus pais, brinco com o pessoal da cozinha, assim que o movimento acalma, chamo meu pai para seu escritório, o dou um grande abraço, me afasto já em lágrimas.

- O que foi minha princesa? - pergunta. Respiro fundo, me sento na cadeira mais próxima.

- Tenho uma coisa para lhe dizer! - minha voz sai trêmula. Me pai me olha confuso.

- Diga! - ele fala. Como sempre falo sem pensar.

- Eu vou dizer logo sem rodeios. - respiro fundo. - Pai eu tô grávida! - temerosa falo. Meu pai quase cai, me olha espantado, não sabia o que era pior se ele gritasse ou assim calado, no fim se senta na cadeira.

- Mara você só é uma criança, meu amor... - começo a chorar. - Eu não sei nem o que dizer... - coça a cabeça. Continuo a chorar.

- Pai, por favor... - até tento falar o problema é que não consigo. Ele me abraça.

- Querida eu vou está sempre ao seu lado para tudo! - diz segurando meu rosto entre as mãos. - Agora duas perguntas... - eu tinha até medo dessas perguntas. - Um, você está indo para a Índia por causa disso? Dois, quem é o pai? É o Hakiner? - seu tom sério não deixou espaço para mentira ou tentativa de mudar de assunto. O olho apreensiva.

- Sim! É exatamente por isso que eu vou. - falo baixo. Meu pai assente. - E o pai do meu filho é o Hakido. - meu pai franze o senho - Irmão do Hakiner! - ele arregala os olhos para mim se afastando.

- Como é Mara? - ele quase desmaia. - E ainda tem mais um nessa história? - tive até vontade de rir, porem eu tinha certeza que dessa vez meu pai me mataria.

- Pai, eu me apaixonei por ele... - tentei conta, a questão é que meu pai não está muito a fim de conversar.

- Mara eu não lhe eduquei para isso! - fica de pé andando de um lado para o outro. - Em menos de 1 ano que você saiu de casa, você já teve 3 namorados, isso o que eu sei. E voltou grávida para fechar com chave de ouro. O que eu posso esperar daqui para frente? - pergunta quase aos berros. Abaixo a cabeça. - E o pai dessa criança? - agora eu posso esperar os gritos.

- Não vou dizer a ele! - digo me encolhendo.

- COMO É ??? NÃO VAI DIZER A ELE POR QUÊ? - pergunta indignado Não disse que os gritos viriam?

- Pai... Ele é irmão do Hakiner! - pelo o que eu pude perceber pela pergunta, ou ele não ouviu da primeira vez, ou não quiz acredita, por isso falei novamente. Meu pai ficou de todas as corres, juro que pensei que ele iria ter um piripaque na minha frente.

- Repete Mara... - pede por um fio da sua nobre paciência. Nego.
- REPETE MARA!!! - grita mais alto.

- Ele è irmão do Hakiner, e eu estou saindo do país para ninguém da família dele saber. - meu pai começa a chorar.

- Aonde foi que erramos com você Mara? - estava decepcionado comigo, ele chorava assim como eu , então me levantei, o olhei.

- Tchau pai! Desculpe, espero que um dia me perdoe! - assim, deixei meu pai aos prantos, sai sem rumo. Caminhei por cerca de uma hora até um carro parar ao meu lado.

- Você vai para onde ? - eu conhecia essa voz de longe, meu coração disparou, quase tive um infarto.

- Não te interessa Hakido vá embora! - continuo caminhando. Ele atravessa o carro a minha frente e desce.
Meu Deus que corpo traidor esse meu, só bastou ver ele já estou sonhando que ele faça tudo outra vez. - Hakido me deixe em paz. - digo andando, escuto seus passos atrás de mim. Se aproxima me puxa para um beijo que me fez perder todas as forças, correspondo o seu beijo com tudo, meu corpo já ansiava pelo dele, não percebi estava desfazendo o nó da sua gravata.

A Vida é Um Jogo (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora