Capítulo 7

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Oi meninas, voltei! Bienal acaba com a gente, ao mesmo tempo em que nos inspira rsrs. Voltei inspirada em deixar mais capítulos aqui para vocês, isto graças aos elogios de vocês para com esta história apaixonante. "Quando o Amor Chegar" é meu novo romance de banca... Ah, o amor é lindo :D








Evito pensar sobre o ocorrido da noite anterior. Necessito esquecer que fui beijada por Carl e que praticamente correspondi ao beijo. Por vezes, tive que fazer um grande esforço para minha mente ignorar a lembrança do calor que o toque dos lábios dele causou em mim. Decido não comentar isso com ninguém, menos ainda com Lessi já que jurei para mim mesma que aquilo nunca mais aconteceria.

— Precisei ligar antes já que agora é exclusiva de Cavagnalari.

Á menção do nome de Carl, meu coração acelera subitamente.

— Quando vai ter outra sessão? — Lessi pergunta erguendo os olhos para o próprio garfo, mantendo sua missão de tagarelar enquanto jantamos. — Tenho ingressos para o cinema.

— Eu nem sei dizer... — desvio o rosto para disfarçar o rubor em minha face.

— Que droga Coe! — ela pestaneja recebendo meu olhar de censura. — Assim é ruim...

Finjo participar de seus comentários ou reagir as reclamações que ela acrescenta vez e outra ao fato de que não tenho mais tanta flexibilidade como antes. Revezo-me entre comer o macarrão e balançar a cabeça, minha sorte é que ela praticamente não me deixa falar.

Lessi é minha única amiga. E seria uma confidente se tivesse segredos. Mas não tenho. Bem, não tinha até aquele momento.

Ela continua esbravejando com meus horários, com o fato de não concordar com Ralph ter aceitado a exigência de Carl, e com os programas que não faríamos por esse motivo. No fundo, eu até concordo com ela porque meus horários são ainda mais inflexíveis que antes, no entanto, existe o tratamento de Ollay.

Sinto-me intimamente culpada por não revelar o beijo que recebi de Carl. E também, sobre confusão de emoções que estou vivendo. Por esse motivo, cedo ao seu convite e aceito o cinema.

— Sabe que se o telefone tocar, eu terei que ir.

— Sim, claro.

— E não quero ouvir reclamações relacionadas á isso.

Ela torce o nariz, deixando claro que aquilo seria difícil de aceitar.

— Como se só eu reclamasse desse negócio de "fisio exclusiva."

— Agora, está falando como uma ranzinza.

— Ora, eu? Está me chamando de ranzinza?

Saímos rindo do pequeno restaurante que costumamos jantar todas as noites. Noites em que ninguém queria cozinhar. Eu rio com vontade das gracinhas que ela faz comigo, mas lá em minha consciência, existe certa culpa por não poder contar á ela o acontecimento que fazia acelerar meu coração e desmontava meus pensamentos.

— Ben!

— Ben?

Lembro-me do nome, mas não associo de onde. Mas quando vejo o rapaz trajando camisa e calça social elegante, de cabelos castanhos e jeito de bom moço, toda a lembrança do cruzeiro vem à tona. Recebo uma cotovelada leve de Lessi e rapidamente volto-me em direção a ele. 

Claro que noto a expressão de malícia que ela me lança, bem como sua surpresa fingida. — Ben, que surpresa!

— Olá meninas. Oi Coe.

Ben era sorridente e gentil, como me lembro. De modo discreto, ele se aproxima vindo em minha direção.

— Na verdade, eu disse á sua amiga que gostaria de vê-la Coe. Espero que não se incomode.

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