Capítulo VI

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Draco-Naquela manhã
Luce havia falado com Draco sobre a festinha, já estava tudo certo, e ele já estava com o presente, porém, logo cedo um aluno do primeiro ano da sonserina bateu na porta de seu dormitório, com uma autorização para Draco comparecer em Hogsmeade, assinada pelo próprio Dumbledore. Draco logo imaginou que era Lucius que queria encontra-lo em Hogwarts. E rapidamente foi se arrumar, e saiu.
Chegando ao bar marcado pro encontro, olhou em todas as mesas, e não viu seu pai.

-Uma cerveja amanteigada_pediu Draco, quando o garçom aproximou.

Alguns minutos depois o garçom surgiu com a cerveja amanteigada, deixando o sonserino sozinho com seus pensamentos.
Draco pensou, seu pai devia ter marcado o encontro para que ele decidisse seu futuro, ficar ao lado do lorde das trevas ou não.

-Filho!

-Oi._ele virou pro homem que acabara de chegar.

Lucius se aproximou e sussurrou:
-Não tem mais tempo para pensar Draco, sua mãe está sobre ameaça, ou você entra, ou o lorde das trevas a mata.

-Mas... Mas ele está forte? Ele retornou mesmo?

-Sim Draco. É verdade o que o Potter anda dizendo sobre a morte de Cedrico, e sobre o lorde ter retornado. Temos nossos espiões entre os alunos, Hogwarts não é mais segura.

-Então o que ele está esperando pra tomar Hogwarts?

-Não é tão fácil assim. Agora me responda. Você não vai deixar sua mãe morrer não é?_ele sacudiu o filho.

Draco tirou o braço do seu pai, ele estava parecendo um... Um louco! Com os olhos saltados, olheiras profundas, parecia que estava a dias sem dormir.

-Eu... Eu não vou deixar minha mãe morrer!_falou Draco.

-Venha! Vamos ao treinamento. Você verá o lorde pessoalmente.

-Não. Quer dizer, minha autorização é para Hogsmeade.

-Dane-se sua autorização. Você não ouviu o que eu disse? Sua mãe corre risco de vida! Ele pode mata-la a qualquer momento, pode tortura-la, nós não podemos deixar isso acontecer, não podemos.

Draco segurou ao braço do pai, e os dois aparataram, em frente a um casebre velho. Draco duvidou que o lorde das trevas estava ali por vontade própria, ele devia estar muito fraco ainda, pra decidir ficar em um lugar desses, parecia que a qualquer momento um bando de ratos e morcegos iam sair por aquelas portas.Os dois entraram na casa, por dentro parecia melhor que por fora, na verdade bem melhor, estava bem mobiliada, e nem sinal de ratos, mas deslizando pela sala, estava a cobra. Nagini.

-Vejo que voltou com visitas._disse uma voz que causou arrepios a Draco.

Ele olhou pro canto da sala, e tinha uma figura alta, com uma longa capa preta e um rosto estranho, no lugar do nariz havia apenas duas fendas.

-Draco, draco. Bom menino. Agora venha cá. Venha, não tenha medo. Cumprimente o seu lorde.

O loiro aproximou, e fez uma reverência, tentando disfarçar sua aversão.

-Bom garoto..._agora venha, tocou Draco com aquelas mãos geladas._vou te dar a minha marca.

-NÃO!_o sonserino se afastou bruscamente._Saia de perto de mim.

-NAGINI!_Voldemort gritou irritado, e a cobra começou a se enrolar ao redor do braço do garoto, e a apertar com muita força, por onde ela se enrolava, deixava uma marca roxa.

-Da próxima vez que você me desafiar, quem sofrerá será sua querida mamãe. Não é mesmo Narcisa.

Então uma figura surgiu do escuro. Narcisa estava com a metade do rosto roxo, e marcada por olheiras, assim como Lucius.

-Solte Draco. Por favor_ela implorava.

E voldemort gritou:

-Crucio!
A mulher caiu no chão e começou a se contorcer.

-Pare!_ Draco gritou, e os gritos cessaram, assim como o aperto da cobra._Eu faço o que você quiser, deixe minha mãe.

-Bom menino._O lorde bateu palmas.

Lucius foi ajudar Narcisa a se levantar.

-Lucius! Leve o menino, o ensine a me obedecer, e eu lhe darei a marca._A criatura ordenou.

-Sim milorde.

-Agora vá!

Lucius fez uma reverência desajeitada, e partiu com Draco.

-Agora você entende filho?_falou ele mais tarde_A dias que não durmo preocupado com sua mãe. Não podemos dar um passo a falso e ela morrerá. Nós não temos escolha Draco.

-E os outros espiões? Quem são?

-Não posso dizer. Nós guardamos as indentidades. Sinto muito filho. Agora vá, e não conte para ninguém, melhor seria você se afastar de seus amigos, e daquela garota Weasley que você parece gostar._Era a primeira vez que Lucius falava de Gina sem brigar, ou xingar Draco._Qualquer erro seu, e o lorde os fará sofrer.

No caminho de volta a Hogwarts, Draco pensou nas palavras do pai, escondeu a marca causada por Nagini, que não parava de doer, e entrou em Hogwarts. No dia seguinte ele se afastaria de Gina, mas essa noite não, só mais essa noite.

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Capítulo novinho, porque amei os comentários de vocês.

Uma Weasley sonserinaOnde histórias criam vida. Descubra agora