《• ↬Quando se vive o primeiro amor, imaginamos não sermos capaz de amar mais ninguém além daquele ser. Descobrimos mais tarde que, as coisas não são bem assim.
Kyung Mariah nunca havia se apaixonado, tampouco amado alguém. Estava focada em tornar se...
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Já havia perdido as contas de quantas vezes Jin Hae havia me puxado pelo braço, tinha certeza de que naquela região em que ela pegava sempre que queria me dizer algo, ou me levar para direção em que ela seguia quase correndo como se fugisse de algo; estava roxo.
Quando saímos do colégio, eu sentia como uma criança que faz arte e sabe que os pais vão brigar e até bater, mas a diversão de fazer algo proibido não tinha igual. E eu estava provando isso novamente, coisas que eu não fazia desde que Soon Young se foi. Quer dizer, cabular aulas era uma coisa que nunca fizemos, nem nos meus sonhos eu faria. Até aquele dia. Porque apesar dos professores chatos, dos alunos irritantes, eu jamais sentia vontade de não ir ao SOPA. E isso era devido a minha vontade aguçada de querer me empenhar mais no que tanto estudava para um dia ser.
— Olha... — Jin Hae disse dando uma mordida no frango frito e me olhando confusa em seguida — Eu não entendi muito sobre o que seu pai fez... — deu uma pausa e ergueu um dedo quando eu ia começar a explicar — Tipo, ele traiu a sua mãe ou a mãe dele? — A sua expressão de confusa foi engraçada e isso me fez sorrir.
Quando saímos do colégio, eu comecei a sentir fome enquanto andávamos e eu contava a ela sobre minha vida. Ela era bastante curiosa e, quando contei a ela sobre Jaebum e que eu não morava com ele porque éramos irmãos de mães diferentes, ela me encheu de perguntas e com um suspiro longo e com bastante fome, eu decidi contar após dizer que seria melhor irmos para uma loja de frangos, porque frango frito me ajudaria a contar direito toda a história confusa.
E estávamos ali já fazia alguns minutos, eu já até havia comido uma porção de frango frito, enquanto ela já seguia pra segunda. E isso me fazia a olhar e me perguntar aonde ia parar toda aquela comida. Sem contar que ela era uma viciada assumida por Coca Cola e isso também me fez sorrir, porque tínhamos algo em comum pelo menos.
— Nem uma, nem outra. — Respondi após sugar pelo canudinho o líquido saboroso, denominado Coca Cola.
A expressão confusa no rosto da menina a minha frente, foi mais engraçada do que a outra e dessa vez veio acompanhada de um murmúrio.
— Mas que droga... explica logo, antes que eu coma até minhas unhas. — Pediu divertida e eu ri pela ansiedade dela.
— A história é confusa mesmo... — Dei risada e tomei um gole da coca — Bom, meu pai namorava a minha mãe quando eles eram universitários aqui em Seoul. E desde o colegial, Im Khan, mãe do Jaebum, era fissurada pelo meu pai. Entrou na mesma faculdade para poder continuar o vendo sempre, como no colegial. — Olhei para a janela e observei uma senhora toda contente com um menino de no máximo quatro anos. — Ela só queria uma chance com ele, mas ele nunca havia dado. Até que um dia meus pais brigaram e meu pai foi para uma festa sozinho. E essa era a grande chance que Im Khan tanto esperava... — Era estranho contar isso a outra pessoa, olhei Jin Hae, ela parecia bastante interessada pois mal piscava os olhos. — Meu pai bebeu bastante, como todos jovens nessa idade, e ele acabou na cama com Im Khan. — Ela ficou boquiaberta e eu ri — Então, um mês depois, meus pais reataram e no mesmo tempo, meu pai descobriu que Im Khan estava grávida. — Sorri pensando nisso, porque mesmo que parecesse errado e fosse, eu não ligava, porque se não fosse assim, eu não teria Jaebum em minha vida.
