Os dias se arrastaram, mas eu estava me sentindo mais livre, feliz e confiante. Taehyung passava todos os dias em casa antes de irmos para a escola e depois dela também. Agora eu tinha também Jin Hae, a qual eu havia apelidado carinhosamente de Jiae que, a pronuncia em coreano parecia "Tia" com um acento no "a". E ela me apelidou de Marie, porque de acordo com ela, era assim que os americanos chamavam as Marias da vida e também, porque ela achava legal. Tentei explicar que meu nome não era Maria e sim Mariah, mas ela não me deu ouvidos e disse que ficaria Marie. Ainda pediu para Taehyung a opinião dele e a do garoto foi de que gostava do som do meu nome, como também do sobrenome. Fiquei contente e agradecida por ele dizer isso que até o abracei, mas o que ele disse em seguida me fez o dar vários tapas:— Vamos chama-la de Chopper. — O sorriso inocente e os olhos brilhantes era fofo, assim como o apelido, eu até aceitaria se ele não continuasse — Porque ela é pequena e acha que assusta a gente quando tá brava, mas nem dá medo. — Concluiu todo empolgado enquanto Jiae ponderava sobre o apelido e eu o ataquei.
No final ficou Jiae me chamando de Marie e Taehyung de Mariah, Kyung e até mesmo Marie. Mas na noite passada ele me apareceu com um tal de Maky que, segundo ele, era a junção do meu nome e sobrenome. Claro que eu ri e achei fofo o fato de que ele estava pensando nisso ás onze da noite. E algo me dizia que ele usaria aquele Maky muito mais que os outros. E eu gostei.
Eu tinha voltado da escola um pouco mais cedo. Fomos liberados para sairmos mais cedo já que teria uma grande reunião com os professores e diretores. Jiae aproveitou as horinhas de folga e disse que precisaria ir às compras. Ela queria me arrastar, mas não conseguiu quando eu disse que meus pais queriam que eu ligasse para eles via Skype. E, era o que eu estava fazendo naquele momento.
Olhava para a webcam de meu notebook atenta enquanto ouvia a chamada sendo completada. Eles estavam online, mas parecia que demorava mil anos para entender. E de certo era a internet; eu lembro bem de minhas primas me dizendo que a internet de lá era bem precária em vista daqui.
- Buh! - Meu pai apareceu na tela, me assustando. Havia me distraído com meu celular enquanto esperava que nem vi o momento que atendeu - Annyeonghaseyo, Mariah!! - Agora minha mãe estava ao seu lado e os dois diziam em uníssono enquanto acenavam freneticamente para a webcam.
- Annyeong, appa, omma.... - Falei um pouco emocionada por os ver através de uma tela e não pessoalmente.
Sentia tanta falta deles. Dos abraços e até de seus cheiros.
- Como vai minha garotinha, hm? - Minha mãe indagou com os olhos marejados e eu sorri rapidamente para que ela não fizesse aquela chamada ser mais dramática do que já era.
- Eu estou muito bem. - Me animei - Estou me alimentando bem, olha. - Levantei antes que ela me pedisse, porque odiava que eu entrasse em dietas idiotas - Vou a escola todos os dias e estou indo muito bem. - Pisquei.
- Certo. Fico feliz que esteja indo tudo bem ai, filha. - Meu pai falou e eu sorri.
- Alguma novidade? - Minha mãe perguntou mexendo em algo e saindo do campo de visão da câmera. Ouvi uma voz de criança e logo ela apareceu com um menininho loiro de olhos grandes e azuis em seu colo.
- Oh!! Que fofo. Quem é? - Perguntei curiosa, ignorando a pergunta de minha mãe.
Eu tinha novidades e, muitas até. Inclusive uma delas estava apertando a minha campainha naquele exato momento.
- É seu primo. Pedro é o nome dele. - Meu pai disse olhando a criança e voltando-se para mim com o cenho franzido - Por acaso tem alguém apertando a campainha, filha? - Indagou e eu bufei sem que ele percebesse.
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𝙵𝚒𝚛𝚜𝚝 𝙻𝚘𝚟𝚎 ᵏⁱᵐ ᵗᵃᵉʰʸᵘⁿᵍ
Fiksi Penggemar《• ↬Quando se vive o primeiro amor, imaginamos não sermos capaz de amar mais ninguém além daquele ser. Descobrimos mais tarde que, as coisas não são bem assim. Kyung Mariah nunca havia se apaixonado, tampouco amado alguém. Estava focada em tornar se...