Gabriel
No caminho para meu apartamento fui pensando em tudo que Mark havia me contado sobre Noah, sobre sua ligação com o Hospital, em como eu o via acorrentado, tentava fazer a ligação entre esses fatos, sou tirado de meus devaneios quando Mark parou em frente ao meu prédio.
- Pronto está entregue são e salvo. – Mark estava com um sorriso radiante em seus lábios. – Espero que tenha gostado do jantar, e quem sabe você aceite sair outra noite para que conheça melhor a cidade.
- Ah, claro, adorei o jantar, sua companhia foi muito agradável, agradeço pela noite Mark. – Respondi educadamente. – E mais uma vez obrigado e boa noite.
Já estava com a mão na trava da porta para abrir quando Mark segurou meu braço.
- Eh...Bem...você não vai me convidar para conhecer seu apartamento – Mark pergunta me encarando intensamente.
Não sabia o que responder não tinha a intenção de convidá-lo e nem de prolongar essa noite, eu estava exaurido por tantas informações que deveriam ser processadas.
- Me desculpe pela grosseira, mas realmente estou cansado e ainda preciso fazer algumas coisas sobre minha tese antes de dormir. – Sorri de boca fechada a Mark.
- Aposto que você pode deixar para fazer em outra hora, você é muito dedicado Gabriel.
Mark retirou seu cinto de segurança e se aproximou de mim, o câmbio do carro impedia sua aproximação propriamente dita, sua mão segurou meu rosto e foi se aproximando de meu rosto, já sentia seu hálito com cheiro de vinho, eu fiquei paralisado eu fiquei encarando sua investida, meus olhos estavam concentrados em seus lábios, sua língua passava por seu lábios e meus olhos acompanhavam esse movimento, minha respiração ficou presa na garganta meus batimentos se elevaram, Mark passou sua língua em meus lábios, sua boca acariciava a minha com lentidão, sua língua pediu passagem em minha boca e eu a cedi.
O beijo de Mark era calmo e quente, ele controlava as sugadas com suavidade, era macio, ele chupava minha língua como se saboreasse um doce, suas mãos seguravam minha nuca mantendo minha cabeça firme, sua boca ávida distribuía lentos beijos molhados a gosto de vinho.
Em certo momento do beijo eu me peguei querendo sentir a possessão a fúria em ser tomado e exigido, em ter meus lábios devorados em faminta necessidade, não senti o fogo que me queimava quando eu era domado pelos lábios exigentes de Noah.
Me afastei cortando o beijo morno de Mark, o homem sorria e passava seus dedos por meu rosto, seus olhos sob minha pele pareciam que estava totalmente errado.
Quando eu iria dizer algo, escutamos um estrondo e o para-brisa traseiro do carro de Mark explodiu em pedaços.
- Jesus! O que aconteceu. – Mark saiu rapidamente e correu para a parte de trás do carro para ver o ocorrido. – Algum filho da puta jogou uma pedra em meu carro.
Mark segurava um tijolo em suas mãos, ele estava visivelmente furioso com o vandalismo sofrido.
- Gabriel é melhor você entrar, pode ser perigoso depois desse ato de vândalos.
Eu assenti com a cabeça e fui em direção a entrada de meu prédio, Mark se aproximou novamente de mim e trouxe seu rosto para perto do meu, ele iria me beijar novamente, mas novamente seu carro foi alvo de um vândalo feroz, outro tijolo acertou o carro causando um grande amassado na traseira do automóvel.
Mark deu um passo para trás e passou a mão em seus cabelos.
- É melhor você ir Mark, vai acabar ficando sem carro, por favor tenha cuidado.
- Eu deveria chamar a polícia e dar queixa por vandalismo. – O homem falava enraivecido.
- E acusar quem? Por acaso você está vendo alguém por aqui? No mínimo quem fez isso já está muito longe.
- É você tem razão, por favor tenha cuidado, esse bairro pode existir delinquentes como bem vimos. – Mark aponta para seu carro.
- Pode deixar que tomarei cuidado, e mais uma vez, boa noite.
Me despedi e entrei em meu prédio apressado para não dar tempo de outra investida de Mark.
Dentro do elevador repasso essa noite, foi muito diferente de como havia imaginado, estava me sentindo péssimo pelo beijo, não queria dar esperanças falhas a ninguém, e tinha o Zack, porra meu amigo, caralho…Suspirei e sai do elevador indo rapidamente para meu apartamento, meu Deus o que falta me acontecer hoje, eu pensava que nada pior poderia acontecer, minha consciência estava me matando.
Ao entrar em meu apartamento bato a mão no interruptor e nada, as luzes não ascenderam, entrei e fechei a porta, caminhei para a cozinha e procurei o interruptor, nada, as luzes não ascenderam, fui até o interfone para falar com Henri, nada, sem sinal, andei até a caixa de energia do apartamento e liguei o disjuntor, nada,
Fui em passos cautelosos para meu quarto, o apartamento estava iluminado somente pela luz da lua que banhava a noite, estranho que somente meu apartamento estivesse sem energia, deveria ter sido um curto circuito na caixa geral de energia.
Entrei em meu quarto e estava a caminho do banheiro quando sinto meu corpo sendo atingido por um empurrão que faz com que eu bata na parede, tento me equilibrar quando sinto um braço me sufocando, abro meus olhos e vejo os negros e furiosos de Noah.
- NOAHHH... – Eu grito em agonia por não estar conseguindo respirar.
Eu tento empurrá-lo, mas é em vão, eu não sou um homem pequeno, porém Noah estava dominado por uma raiva sem limites, consigo me livrar de seus braços fortes, com dificuldade começo a respirar, Noah volta a investir contra mim pegando-me pelo colarinho de minha camisa e me jogando contra a parede oposta.
- Gostou do gosto dos lábios dele Dr.?
Novamente me lança contra a parede, sinto seu punho em meu rosto, em minha boca o gosto de sangue se fez presente.
- Gostou de ter o corpo dele prensando o seu Dr.? – Outro soco em meu rosto me derrubando ao chão, eu tento me rastejar para longe do homem enfurecido.
- Eu te avisei Biel...Eu disse a você Biel...Porque não me escutou? - Noah chorava. – Agora terei de machucá-lo Biel...
Noah colocou-me me pé e rasga minha camisa, seus olhos cuspiam fogo de ódio, minha cabeça começou a ser batida contra a parede, senti uma tontura me dominar, eu reagia as agressões que estava sofrendo, mas Noah era muito forte, eu consegui empurrá-lo e correr para meu quarto já que ele havia me levado para a sala através de empurrões e socos, ao entrar em meu quarto eu consegui trancar a porta mesmo com minhas mãos tremendo.
Eu escorei as mãos e minha cabeça na porta, meu coração estava para sair pela boca, Noah estava enlouquecido.
- Biel...Biel...você acha que pode se esconder de mim...Biellll....
Escutava algo raspando na porta e a voz grossa de Noah do outro lado.
- Bielllll....Eu vou te pegar Biel...abre a porta para mim Dr......
Mais arranhões na porta, algo metálico batia contra a madeira.
- Dr. Qual o gosto do beijo dele? Me diga Biel...ele te fez esquecer o outro...? Biel eu vou te alcançar.
- Noah pare por favor, você está descontrolado.... Por favor vá embora. – Eu gritei contra a porta.
- Você me manda embora enquanto beija outra boca Dr....!
- Noah por favor, aquilo não significou nada para mim, por favor NOAHHHHH...!
A porta veio ao chão, derrubada pelos pés de Noah, me afasto da porta estraçalhada, encosto minha perna em minha cama, sem ter para onde correr, Noah com suas narinas alargadas em grandes passos fica a minha frente e me acerta novamente, um soco que faz jorrar sangue pela minha boca, Noah me segura pelo pescoço e suspende meu corpo jogando em cima da cama, lançado e com o impacto bato minha cabeça na cabeceira da cama, Noah sobe em cima de mim, suas pernas uma de cada lado de meu corpo mole sob a cama, seus olhos analisando o sangue que escorria de meus lábios, o homem se abaixa e começa a passar a língua lambendo todo o sangue que saia de minha boca, ele recolhe o sangue e saboreia o sabor de olhos fechados.
- Esse é o sabor que você me oferece Dr.? Enquanto para ele você dá seus lábios livremente.
- Você está errado, eu não esperava pelo beijo de Mark, Noah, por favor, eu não esperava pelo beijo dele. – Eu falava enquanto minhas lágrimas escorriam de meus olhos.
- Não esperava e também não fez nada para impedi-lo Biel.
Seus dedos passavam pelo rosto, meu pescoço e iam descendo por meu peito, onde a camisa rasgada por Noah estava pendurada em pedaços pelo meu corpo.
- Olha o que você me fez fazer com você Biel...te machucar Biel...
- Noah...Por...Por favor não me machuque mais, Noah você não quer isso...Por favor...
- Você não entende Biel...Você é igual a todos, todos são desprezíveis, todos são lixo, nos deixam para apodrecer e morrer sozinho, acorrentado ao medo, acorrentado aos erros de outros, você é igual a todo Dr.
Enquanto Noah falava seus olhos iam clareando, sua feição jazia entristecida, sua armadura amarga voltava a cobrir seu corpo.
- Noah, não sou igual a eles, Noah me olha, me veja, você sabe quem eu sou.
Noah me olhava e tentava me enxergar, ele juntava as sobrancelhas em confusão, ele tremia e suava, seu corpo pressionou contra o meu, seus lábios chegaram próximo aos meus e sua língua passeou pelos meus lábios que ainda possuía um pouco de sangue.
- Você é o meu Biel...!
Eu arqueei minhas costas e minha respiração saiu falhada, a boca de Noah encontrou a minha e um beijo intenso iniciou, sua língua explorava minha boca em uma fome desmedida, senti sua língua aveludada dançando contra a minha, seu beijo me comia a alma, ele se alimentava de meus gemidos, esses que saiam involuntariamente de minha garganta, seu beijo possessivo me deixava louco, fazendo com que ganhasse vida uma ereção adormecida.
Suas mãos exploravam meu corpo, seus dedos desciam pelo meu peito beliscando e atiçando os bicos de meus mamilos, sua boca desgruda da minha e sai em descoberta de outras peles, sinto seu hálito quente em meu pescoço, seus dentes encontram minha orelha e lá ele deixa uma mordida a lambendo a seguir, meu corpo treme em expectativa, minha respiração já não é minha, Noah desce sua boca pelo caminho de meu peitoral e lá ele circula meus mamilos com sua língua, puxa o bico com os dentes e os chupa incansavelmente, Noah devora meu peito, ele morde com a intenção de marca-los, ele marcou toda a pele de meu tronco, suas mãos desciam para minha cintura onde ele apertava e fincava seus dedos em meu quadril, meus gemidos agora eram altos, minhas calças foram arrancadas sem eu ver ou sentir, estava fascinado pelo poder de Noah sobre mim.
Noah ficou sobre meu corpo, meu corpo nu, ele ficou admirando na pouca luz que ali havia, a luz da lua que brilhava do lado de fora da sacada.
- Você é o meu Biel...!
Noah começou a retirar suas roupas, seu coturno, sua calça jeans escura, sua camiseta preta e sua box preta, meus olhos brilharam, o homem a minha frente era perfeito, era lindo, seu corpo todo tatuado, uma verdadeira obra de arte, Noah completamente nu caminha mansamente em minha direção se colocando em cima de mim, sua boca foi para meu ouvido e em um sussurro pronunciou novamente.
- Você é o meu Biel...!
Meu corpo arqueou contra o seu, em busca de contato, sentir sua pele junto a minha me incendiou, busquei ávido sua boca, ele me deu de bom grado, enquanto nosso beijo era alimento para mim para Noah era combustível, suas mãos tateavam meu corpo, ele apertava, ele fincava seus dedos, ele marcava com suas unhas, sua boca deixou a minha com mordidas e chupadas em meu lábio inferior, seus lábios desceram para meu peito e foi em direção a minha virilha, lá chegando Noah cheira meus curtos pelos pubianos, sua língua aveludada e potente encontra minha glande inchada e molhada com a prova de meu tesão.
- Me alimentarei de você Biel...Porque tudo em você me pertence.
Eu não conseguia negar, sua mão me torturava em uma vai e vem forte e preciso, Noah acomoda meu pau pulsante em sua boca gulosa e quente feito o inferno, ele circulava com sua língua a grande cabeça enquanto engolia todo o cumprimento de meu pau, eu gemia enlouquecido, Noah fodia meu pau com sua boca, ele ordenhava com maestria meu pau, enquanto ele se alimentava freneticamente suas mãos circularam minhas bolas as massageando, meu corpo arqueou violentamente e um urro saiu de meu interior.
-Caralho...Noahhhh....Ahhh....porra...Hummm....
- Isso Biel, me dê sua essência Biel... Dê a mim... É a mim que você pertence Dr. Gabriel, não esqueça disso novamente.
Noah deixa meu pau e levanta minhas pernas, enquanto seu rosto vai de encontro com minhas nádegas, ele abre minha bunda e começa a morder as bochechas, ele abre e com sua língua afunda em meu interior, eu grito em extasse, com uma de suas mãos ele me masturbava e com sua língua ele fodia meu buraco, sua língua era grande como tudo nele, era quente como a língua de fogo, ele olha para mim uma cara de safado que me excitou ainda mais, ele levou um dedo a minha boca e eu chupei com gosto, sorrindo ele levou esse dedo até meu buraco e enfiou de uma vez em mim, eu gritei com dor e prazer.
- Isso meu Biel, grita, se contorce em meu dedo, isso mesmo, se abre para mim.
Outro dedo é inserido e meu corpo treme pela invasão, sua boca engole meu pau novamente, meus olhos reviram em prazer extremo, minha boca salivava em vontade de sentir Noah, mas ele não permitia que eu me movesse, tentei puxa-lo para perto de mim e ele prende minhas mãos com as suas.
- Você não irá me tocar Biel...Você tem que me implorar por isso...Eu vou foder você Dr. e você irá implorar para sentir o meu pau dentro de você.
Em um movimento rápido Noah me coloca de bruços e ergue minha cintura deixando minha bunda exposta a sua exploração, minha cabeça afunda no colchão, Noah começa a morder minhas nádegas e abre minha bunda, enfiando sua língua quente pela fenda, um vai e vem alucinante se inicia e meu pau chora pelo prazer, seus dedos vão pelo mesmo caminho de sua língua malvada, ele entra em meu interior circulando e tesourando seus dedos e uma profunda fincada seus dedos atingem minha próstata tirando de mim um grito agoniado.
- Noah Por favor...por favor preciso de você dentro de mim...por favor Noahhhhh... – Eu gritava implorando, meu corpo tremia em desejo.
- O que você quer Dr...Me diga...Me diga que eu te darei.
Noah masturbava seu enorme pau na minha entrada, eu sentia sua enorme cabeça pressionando minha fenda, eu piscava em antecipação, meu pau escorria o prazer.
- Me fode caralho...Me fode Noah...
- Me diga Dr., porque tenho que fodê-lo?
Noah esfregava seu pau na minha abertura, lambuzava e introduzia mais não se aprofundava, essa sensação estava me levando a loucura, meu pau latejava, minhas bolas doíam e meu cú piscava.
- Porque eu pertenço a você Noah, EU SOU TEU CARALHO!
E em um só golpe Noah entrou em mim, seu enorme e grosso pênis me tomou por inteiro, seu corpo pressionou o meu, e seu quadril começou a se movimentar me fazendo ver estrelas.
- MEU BIEL...VOCE É MEU...
Noah gritava como um animal tomando posse de sua pressa, eu era a sua pressa, e Noah marcava cada canto de meu corpo com seus dentes, meus ombros, minhas costas, minha cintura.
Suas mãos largas seguravam minha cintura enquanto seu quadril batia de encontro a minha bunda, seu pau entrava e saia de meu interior me rasgando e me deixando deliciado em prazer, eu gemia em seus movimentos, profundos fortes e rápidos, em seguida ele diminuía a velocidade e me puxava de encontro ao seu membro, e fincava devagar saboreando a textura que envolvia seu pau.
- Tão quente, tão apertado meu Biel...Tão delicioso, Ahhhh....isso Biel mastiga meu pau...deliciaaaa Biell...isso engole minha rola Biel, toma meu pau todinho no teu cuzinho apertado Biel...
Noah me fodia forte, seu pau acerta profundamente minha próstata diversas vezes.
- Ahhh... Noah eu... eu vouu...ahhhhh Noahhhhhhhh...
Em meio a gritos de prazer alcanço um orgasmo sem tocar em meu pênis, meu corpo convulsiona pela violência do orgasmo sentido, me desmancho em cima de minha cama.
Noah me ampara com suas mãos e continua com seus movimentos e novamente acerta minha próstata, e segurando firme me minha cintura Noah libera seu prazer em meu interior.
- Ahhh.... Isso Biel recebe minha porra, assim você ficará marcado por dentro e por fora por mim Biel...Ahhh...
O corpo de Noah treme enquanto ele marca meu corpo como seu território, como sua propriedade, como meu dono.
Meu corpo perde as forças e me deixo cair em minha cama, exausto, exaurido, satisfeito, sinto um peso em minhas costas, sinto meu corpo sendo abraçado, sinto o aconchego, sinto meus olhos pesando, sinto o sono me alcançando, sinto um beijo em minha bochecha, sinto meu rosto sendo acariciado e ouço uma voz longe.
- Dorme Biel, hoje nada te encontrará, hoje você terá paz, enfim você é meu Biel.
- Enfim sou teu. – Respondi sonolento e sem entender o que estava dizendo.
- Irei sempre te cobrar essas palavras Biel.
O reino do sono me invadiu, meu corpo estava leve, meu coração livre, minha alma parecia que tinha encontrado o seu lar, eu sentia a força de Noah, eu sentia seu coração pulsando, eu sentia seus braços ao meu redor como se fossem correntes me prendendo ao seu corpo. O sono me invadiu e pela primeira vez em muito tempo eu não sonhei com o homem acorrentado, Noah estava ao meu lado.
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Cura-me
Romance3º Causo do Karma! Eis-me novamente com meus caros acompanhantes, seu fiel narrador retorna, podem me chamar de Karma. Já ouviram aquela famosa frase "Eu vejo gente morta", sim, eu a retirei de um filme, me condenem, mas essa frase cabe perfeitament...