Gabriel
-Nem fodendo...Você comeu manga verde com febre, dejeto de aborto do capeta... – Diz Zack enfurecido com Mark.
E foi dessa maneira que minha segunda-feira, assim que cheguei no hospital fui informado que Mark queria falar comigo, segui direto para sua sala e lá chegando encontro meu amigo que ao me ver sorriu e me pergunta o que eu estava fazendo ali.
- Eu poderia te perguntar a mesma coisa.
- Mark me chamou assim que cheguei, e cá estou sendo um ótimo profissional.
Sarah com um sorriso nos avisa que Dr. Mark iria nos receber e nos acompanhou até sua sala, abriu a porta e nós entramos, ao entrar Mark se levantou e nos cumprimentou pedindo que nos sentássemos, em meu interior eu queria muito socar sua cara, eu ficava imaginando ele e Noah juntos, isso fazia meu sangue entrar em ebulição.
- Bem eu os chamei para informar que os serviços de vocês não serão mais necessários aqui no Centro Psiquiátrico Creedmor.
- Mas que palhaçada é essa posso saber o motivo de ser dispensando de meu trabalho, sendo que sou um excelente profissional. – Vociferou Zack.
Eu apenas encarei Mark, ele me olhava atentamente e seus olhos estavam enigmáticos.
- A partir de hoje vocês dois iram trabalhar exclusivamente com Noah...Em sua casa.
E foi por isso que meu amigo entrou em pânico e descascou Mark.
Enquanto Zack estava hiperventilando eu me levantei e dei alguns passos tentando acalmar meu amigo apertando seu ombro, giro minha cabeça em direção a Mark e pergunto.
- Noah terá alta? Depois de 6 anos o que leva a essa alta repentina e baseado em quais argumentos?
- Noah terá alta baseado em meu pedido, acredito que se ele estiver fora dessas paredes sua recuperação será mais rápida, e tenho certeza que você sendo médico e também um terapeuta pode atestar isso. – Diz George entrando na sala de Mark.
Zack olhou em direção da voz e se engasgou, ele tossiu e batia com sua mão empunho em seu peito, George andou rapidamente até ele e deu batidinhas em suas costas.
- Está bem rapaz, precisa de um copo d'água? – George pergunta sorridente.
- Meu querido, estou ótimo, e quem é você na fila do pão mesmo? – Zack responde recuperando sua voz e olhando para a cara de George, eu segurava o riso em meu peito, pois eu já tinha visto isso em primeira mão com Zack.
- Ah...me desculpe, sou George Rille, pai de Noah, você deve ser Zack Collins.
- Jeová...Tanto homem nesse mundo para ser bonito e o Senhor Pai da gloria me taca na cara o pai do doido.
- Como? Não entendi o que você disse. – Perguntou George. - Bem, como estava dizendo, Noah irá para casa e como eu também estarei por perto acredito que seria saudável que seu tratamento fosse realizado com minha presença como apoio, não irei interferir na terapia, mas gostaria de poder ajudar em alguma coisa.
- Eu acho que tanto Zack quanto Gabriel não gostaram muito da ideia George, então eu mesmo posso cuidar do tratamento de Noah. – Mark se pronuncia.
Quando eu estava abrindo minha boca para contestar sua fala meu amigo deu seu ar da graça.
- Cala a boca projeto de macumba malfeita. – Zack apontou o dedo a Mark e virou para George, espera aí, George estava rindo? – Senhor Pai do Noah, seu filho estará em ótimas mãos, a do Gabriel e as minhas, é claro que exijo plano de saúde e seguro de vida porque nem louco eu ficarei sozinho com Noah em uma sala fechada.
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Cura-me
Romance3º Causo do Karma! Eis-me novamente com meus caros acompanhantes, seu fiel narrador retorna, podem me chamar de Karma. Já ouviram aquela famosa frase "Eu vejo gente morta", sim, eu a retirei de um filme, me condenem, mas essa frase cabe perfeitament...