Capítulo 15

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Queridos amores, esse capítulo está sem revisão, estou receosa com ele kkkk,  digam o que acham por favor...

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Karma

Em um quarto de hospedes um casal discutia ferreamente.

- Eu não acredito que você liberou aquele louco do hospital, como pode fazer isso seu imbecil. – Isadora esbravejava com seu marido.

- Eu não pude fazer nada, foi uma decisão do George, como eu iria explicar que Noah não poderia ser liberado.

- Você falsificou os laudos durante anos, anos Mark, faltava pouco para que eu conseguisse anular o testamento de Isabel.

- Eu já disse que não faria mais, Noah não tem problemas mentais, os testes e os exames nunca apontaram nenhum distúrbio mental, sabemos o que ele tem e você melhor do que ninguém presenciou esse fato, pelo amor de Deus Isadora deixa o Noah em paz. – Mark andava de um lado para o outro nervoso.

- Eu não fiz tudo isso à toa Mark, Izabel não merecia ficar com a herança da minha família, eu também tinha direito.

- Isadora, você herdou a tua parte, se você a perdeu sua irmã não teve culpa e muito menos Noah, por favor chega, eu fiz o que você me pediu, agora não mais. – Mark a encarava.

Isadora tramava alguma forma de conseguir o que tanto almejava.

- Esse garoto era para ter morrido junto com sua mãe, a culpa foi tua de não ter acontecido do jeito que eu planejei.

- Você o condenou a uma vida enclausurado em um hospital Isadora, você não sente remorso...Pois eu sinto todos os dias.

Isadora lança um olhar mortal em direção de seu marido, ela se aproximou e ficou a sua frente olhando diretamente em seus olhos.

- O que ela disse a você antes de morrer Mark?

- Voce colocou a culpa de seus pecados nas costas de uma criança que estava passando por problemas e precisava de cuidados, você é a verdadeira louca Isadora.

- Eu não pude dar cabo de Noah naquela época porque você me garantiu que iria mantê-lo incapacitado de assumir a herança de Isabel, por isso não dei fim nesse infeliz, mas agora nada me impede de terminar o que eu comecei.

Mark gargalhou e começou a tirar suas roupas e ia em direção do banheiro, sua risada enfurecia Isadora, ela o seguiu até o banheiro.

- O que é tão engraçado?

- Você dizendo que agora irá dar fim em Noah, isso eu quero ver, tente Isadora, entre em conflito com Noah, isso eu pago para ver.

- Não se esqueça meu querido que você é meu cumplice, se eu cair você cairá comigo.

- Posso até cair Isadora, mas minha consciência está tranquila, não foi pelas minhas mãos que Isabel perdeu a vida, eu não causei sua morte, pelo contrário, tentei como médico ajuda-la, mas não deu tempo, e eu fiz por Noah o melhor que eu pude, eu o livrei de você, mas agora pensando melhor, eu livrei você de Noah.

Isadora ficou sem entender o que Mark quis dizer com essa insinuação, porque teria que livrar ela desse lunático, seu sobrinho sempre foi perturbado, ela constatou isso no dia em que o viu sendo assolado pelas vozes que ele vivia dizendo que ouvia e ninguém acreditava, ela viu Noah sendo levitado por algo que não era visível, viu sua carne sendo cortada, mas não tinha ninguém no sótão com o garoto, mas mesmo assim ele foi flagelado por algo ou alguma coisa.

Ela ainda se lembrava do rosto do garoto em lágrimas, das súplicas por misericórdia, dos olhos suplicantes ao vê-la, seu pedido de ajuda mudo, mas ela não o ajudou, ela usou a agonia de Noah para dar o golpe final em sua mãe e deixar um louco assumir a culpa. Fácil e prático, em quem iriam acreditar, em uma mulher desolada pela morte de sua única irmã ou no garoto que já tinha histórico por agressão e distúrbio mental?

Cura-meOnde histórias criam vida. Descubra agora