Capítulo 09

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Já se passavam de três da manhã quando Eva sentiu os primeiro sinais do cansaço, não que a companhia não estivesse boa, muito pelo contrário, mas tinham acordado cedo, ele tinha ido de Londres pra lá, um vôo a mais. Foi idéia dela de irem embora, ele acatou, falando com um dos seguranças, sim, a família Mountbatten sempre andava com eles, visto que os "meninos" ficavam expostos nessas festas, Eva também tinha a sua equipe, mas eram discretos e ela só solicitou que viessem agora que ia pra casa, antes estava sob a guarda da amiga; ele acertou a conta do lounge e saíram discretamente, andavam de mãos dadas até o carro, ele a manteve junto do seu corpo o máximo que pode, a Ferrari não estava mais lá, como havia bebido mais do que meia garrafa de vinho, pediu que levassem a "máquina" pra casa e o motorista os aguardassem:

- Você vai pra casa? – ela assentiu

- Preciso ir, marquei uma série de compromissos no decorrer do dia... Eu quero mesmo arrumar a Villa e a festa pra o sábado... Só tenho dois dias pra isso!

- Eu só vim aqui pra passar o dia, dormir e seguir viagem, minha idéia era ter vindo com o iate, queria ficar no mar por algumas horas, escutando música, com uma bom vinho e relaxando... Quando eu lhe conheci, você mudou um pouco os meus planos... Eu só queria colocar os meninos na linha, não deixar eles tão soltos...

- Ai eu apareci...

- Pois é, você apareceu... Mas continuo precisando ir amanhã a Frankfurt pra duas reuniões, de lá eu ia seguir pra Londres, mas consegui desmarcar o que tinha lá e volto pra cá no final da tarde... Passo pelo menos esse final de semana aqui! Então aproveite bem o dia pra resolver tudo que tiver pra fazer! – ela sorriu, se aninhou nos braços dele até a Villa, tinha anos que não pisava ali, mas parece que tudo tinha se mantido do mesmo jeito, as cores, as árvores, as luzes, tudo era lindo, foi sua mãe, que era arquiteta, que projetou tudo aquilo – Esse lugar é maravilhoso!

- É sim... Tanta gente já tentou comprar...

- Não venda nunca...

- Pra mim não tem valor, nem preço... – ele concordou, desceu antes que ela do carro, na casa principal, ajudando-a a sair do SUV preto – Muito obrigada por essa noite, tudo foi maravilhoso, do jantar até a carona em casa...

- Eu sei! – ela arqueou a sobrancelha, ele riu

- Convencido! – se beijaram demoradamente, ela entrou em casa e ele foi embora, ela se encostou na porta pra se controlar, sentia um calor por todo o corpo, seu celular apitou:


SM: Aquela sensação de ir embora sem querer lhe deixar...

EE: Aquela vontade de lhe pedir pra ficar...

SM: Você não pediu.

EE: Não por falta de vontade... Por medo de assumir a sua posição de novo.

SM: Abra a porta, estou voltando.


Ela sentiu seu estômago dar um pulo na barriga, respirou fundo pra tentar se controlar, não tinha tido tempo de pensar, ouviu o barulho do carro, e uma batida na pesada porta de madeira, ela, apesar de nervosa, sorriu, abrindo. Ele a beijou com mais vontade e ferocidade do que ela esperava, não que não tenha gostado, bem ao contrário, respondeu a investida dela com o mesmo ardor.

- Acho que você não esperava que eu voltasse...

- Já estava convencida de dormir sozinha! – ele sorriu, foram juntos pra o segundo andar, ela tinha trocado de quarto alguns anos antes, não quis mudar a decoração de criança do seu, então assumiu outro, com vista pra costa em dos cantos da casa, era enorme, com uma cama enorme, ela caminhou até a porta da varanda e a abriu, ele ficou parado no meio do quarto, esperando que ela voltasse, Eva veio sorrindo, bastante sensual no vestido vermelho

- Você não tem idéia de como você está bonita com essa roupa...

- Você não tem idéia de como foi de caso pensado usa-la!

- Hum... – ele a abraçou por trás, afastando seu cabelo do pescoço e o beijando com suavidade, sentiu o arrepio dela, sorrindo – Quero que você se sinta a mulher mais bonita do mundo, porque você é... – ele deu mordiscadas no ombro e na parte de cima das costas, ela se manteve imóvel, refém dele, que começou a abrir o zíper do seu vestido, sem parar de beija-la e provoca-la


Scott tirou a peça de uma só vez, se surpreendendo com a vestimenta de baixo, ela só usava uma calcinha branca La Perla rendada, ele ficou admirando a cena por uns segundos, ela parada ali, de salto alto e lingerie, pra ele era a pintura perfeita, os beijos evoluíram pra mordidas e apertos, ele queria tocar e conhecer cada pedacinho dela, com paciência e cautela, queria ser um expert na matéria Eva, ele a deitou na cama, tirando os sapatos dos dois, começou a beijar cada centímetro do corpo dela, quando chegou na coxa ouviu um gemido da parte dela, que parecia com pressa de tirar a roupa dele, já tinha visto o que tinha por baixo, mas queria toca-lo e senti-lo ainda mais perto:

- Vem aqui... – ele obedeceu, ela se ajoelhou na cama, abrindo lentamente os botões da camisa jeans – Acho que a gente combinou...

- De usarmos branco? – ela assentiu, sorrindo, desabotoando a calça dele – Você é linda. – Essex sorriu, provocativa, ele ficou em pé pra tirar a calça, estavam em paridade, ele reiniciou, calmo, as carícias e carinhos, desfrutando de cada pedaço dela, ao retornar fez o sentido inverso, começou por cima, beijando-a e descendo, passando pelo pescoço, indo até os seios, os mamilos estavam ouriçados, ele beijou-os demoradamente, ela só desejou que ele acabasse com aquela tortura logo e a penetrasse o quanto antes

- Eu quero você.

- Também quero você, mas na hora certa. – ela se apoiou nos cotovelos, encarando-o, ele sorria, divertido e desafiador – E tenha certeza que eu estou tendo que me controlar como nunca me controlei na vida, sabe por que? Porque antes de explodir dentro de você eu quero lhe dar o máximo de prazer que possa ser possível! E eu quero ver você se contorcer de tanto prazer... – ao terminar de falar ele a beijou e voltou a atenção pra calcinha branca, a tirou com delicadeza, deferindo beijos pela virilha dela, a partir daí, ela realmente sentiu o que ele tinha prometido: prazer interminável, uma explosão de sentidos despertos, de prazer e de não querer que ele saísse dali nunca, ela gemia a cada toque, chamava o nome dele e pedia por mais, ela era insaciável, e ele estava disposto a sacia-la, no segundo orgasmo, com ela molhada de suor nos lençóis de muito fios egípcios ele voltou a beija-la, deixou que ela sentisse sua ereção, ela foi rápida em alcança-lo com as mãos – Diga que você me quer, diga que você me quer dentro de você. – ela sorriu, invertendo o jogo e ficando por cima dele, estava molhada de tanto tesão, de tanto prazer

- Eu sei jogar o seu jogo, Scott. Eu quero você, e eu quero você dentro de mim, de novo, de novo e de novo... – ele não deixou que ela ficasse por cima, hoje era o dia dele estar no controle, tirou a cueca e a segurou contra a cama, segurando suas mãos acima da cabeça

- Repete...

- Eu quero você. Quero você dentro de mim. – ele a penetrou com toda a vontade que estava sentido, ela gemeu com a estocada, ele foi intercalando o ritmo, ele a olhava nos olhos, ambos sorriam, era um querer sem igual, uma vontade de dar prazer um ao outro sem igual

- Você é muito, muito deliciosa. – ela sorriu, sentindo a cadência dele no seu corpo, sentindo o seu poder e a sua virilidade, ele era maravilhoso em muitos aspectos, mas esse era insuperável, ela estava perdida nos olhos azuis, no olhar que ele tinha de desejo e satisfação em proporciona-la tanto prazer, em meio a essa troca de olhares, de palavras não dita, os dois atingiram, juntos, o ápice do prazer, ele a beijou com carinho, deixando o peso do seu corpo sobre o dela, que ficou fazendo carícias com as unhas nas costas dele; adormeceram em meio ao suor e ao cansaço

A Herdeira EssexOnde histórias criam vida. Descubra agora