A história de Eva Essex, sua vida e seus homens.
Traição, mentira, romance, dinheiro, descobertas e redescobertas.
Um ensinamento sobre amor e interesses.
O inverno já ia chegando em Londres, era a primeira quinta que ia ficar na capital britânica, sem ir para o escritório, estava indo sempre a casa de campo, o mau tempo a deixou por lá mesmo, ela vestiu um jeans, botas marrons com salto, suéter cinza e um blazer azul-marinho por cima, estava se sentindo maravilhosa nos últimos meses, havia quatro que estava solteira; foi dirigindo até o clube, Paul sabia da idéia, indo em outro carro, tentava ao máximo dar a ela privacidade, apesar de só ter que encontrar Katherine pro almoço, saiu uma hora adiantada
Essex foi até a mesa de sempre, com vista pro jardim, ficou lendo o jornal e tomando um licor, distraída se surpreendeu com aquela voz tão única:
- Com licença, posso sentar com você? – ela sorriu, sabia que também era a preferida dele; passaram muitas tardes ali, entre almoços, amigos e risadas, era uma programação mais leve
- Pode sim! – ele puxou a cadeira, chamando a garçonete
- Em que posso ajuda-lo, Sr. Bennett?
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- Isso que ela está tomando! – mais uma mania dele, sempre fazia questão de acompanha-la no que quer que ela estivesse bebendo
- Pois não. – ela se retirou, deixando os dois a sós
- Velhos hábitos?
- Velhos hábitos, Srta. Essex. Como você está?
- Muito bem e você?
- Bem também... Ando acompanhando suas aparições nos tablóides! – ela gargalhou
- Sabe que eu não imagino você lendo algo do tipo?
- Você é um assunto que me interessa, fico muito feliz que você está bem, que tá feliz...
- To sim, Hen. Feliz sozinha, comigo mesma... Acho que eu tive que passar por umas barras para me sentir assim hoje! E você, como está?
- Eu ainda estou passando por essas barras... E ainda não desisti de você! – ela deu um meio sorriso
- Vamos ser amigos, não é melhor? Assim você não precisará mais ler os tablóides para saber notícias minhas, e nem vai precisar mandar mensagem para os nossos amigos em comum para saber onde eu estou...
- Então quer dizer que eles são uns fofoqueiros?
- Alguns... Aposto que você tem vários informantes! – foi a vez dele de dar uma gargalhada solta, relaxando na poltrona de couro
- Tenho... Mas deixei de usa-los, Eva. Se não for bem-vindo, eu não quero fazer parte da sua vida... Eu falei sério com você quando disse que queria ter você de volta, mas eu também quero você feliz, e se for para ficar comigo e ser feliz, essa é a perfeição que eu busco... Espero que eu alcance... Se eu não alcançar, acho que um dia eu vou olhar para trás e ver que eu perdi uma grande mulher, por minha culpa e de mais ninguém. Fomos vítimas, e eu fui muito burro de nunca ter respondido você, mas eu tinha muita mágoa... E eu sinto muito por ter carregado esse peso por tanto tempo... Então, por favor, me desculpe por a minha desconfiança...
- Eu já lhe desculpei, Hen. Não temos mais nada do passado para resolver!
- E podemos falar sobre o futuro então?
- Podemos, sobre o nosso futuro como amigos! – ele riu, estava realmente feliz com aquele encontro, que foi o primeiro por acaso, e o único que funcionou
- Podemos começar o retorno da nossa amizade indo a Gstaad.
- Sem chance, oh, moleque... Lá foi onde nos conhecemos, onde foi nosso primeiro beijo, primeira vez.. Primeiro tudo.. Ai você quer me convidar logo para ir lá?
- Mais ou menos isso!!!
- Espertinho! Querendo derreter meu coração?
- Querendo fazer você sentir tudo aquilo de novo... – ela riu, negando com a cabeça, a cabeça voou num flashback