O Mundo Das Tinieblas

PARTE 6.

— Como vamos fazer isso?. — Perguntei.

— Você só precisa dizer a si mesmo de que sua vida é importante e quer ela de volta. — Falou Susan.

— Vai ser difícil... — Digo abaixando a cabeça.

— Pode ser difícil,mas não impossível...vamos,fecha os olhos e lembra de coisas alegres da sua vida. — Insistiu Susan.

— Nada da minha vida me traz alegria...

— Não desista Isaac,essa é a única forma de sair daqui,encontrar a felicidade...

Suspiro...

Acho que ficarei preso aqui para sempre,qual o motivo de voltar para a mesma vida chata de sempre.

— Depois a gente treina isso Susan,afinal,você nem me falou de como chegou aqui.

— Não há muito o que contar. — Disse ela mantendo aquela mesma expressão triste.

— A quanto tempo você está aqui?... — Perguntei.

Ela não me responde,acho que eu devo parar de fazer tantas perguntas...

Nós dormimos ali mesmo,sempre que eu abria os olhos Susan estava acordado,talvez estivesse ficando. Eu apenas queria saber como ela veio parar aqui...

...na manhã seguinte sou acordado por ela...

— Vamos Isaac,não temos tempo para dormi.

— O que vamos fazer agora?. — Falei enquanto bocejava.

— Vamos ao meu refúgio,estar aqui não é seguro...

Saímos da garagem e fomos para o lado de fora,demos de cara com uma criatura que por sorte não viu a gente...não pude aguentar olhar para sua repugnante aparência.

— Acho que vou vomitar. — Falei sentido enjôo.

A criatura tinha uma perna saindo pela boca,nem me pergunte como,não consigo descrever o resto.

— Com o tempo você se acostuma,acredite,tem bem piores do que isso

— E eu que tinha medo daquele programa infantil apresentado por um fantoche horripilante

...Susan apenas sorri com meus comentários...

— Você é bem fraco,sabia?. — Disse ela.

— O que foi? não tenho culpa de ter um sistema sensível,ainda quer que eu olhe para aquilo sem ter uma reação negativa?.

— Desculpe Isaac.

...e assim nós fomos andando para o refúgio,no caminho topamos com algumas criaturas que não representavam perigo...

— A maioria delas não tem olhos ou são surdas,por isso não atacam a gente. — Falou Susan.

— Se atacarem pelo menos você tem uma arma.

— É,mas o barulho delas podem atrair as outras criaturas...quer mesmo enfrentar um bando de monstros como aquele?

— Não,obrigado.

— Infelizmente essa é a realidade — Disse ela — Melhor se acostumar.

Enquanto a gente andava ficamos conversando sobre vários assuntos,eu queria saber um pouco mais sobre Susan,ela me parece guardar um segredo.

...

— Chegamos. — Disse ela quando paramos em frente ao cemitério.

— Sério? seu refúgio é um cemitério?. — Falei confuso.

— Não estamos em um apocalipse zombie,os motos não ganham vida aqui,agora deixa de frescura e entra logo.

Entramos no cemitério e andamos até uma pequena igreja que tinha dentro,Susan parecia bem confiante diferente de mim que estava com calafrios.

— Você é bem louca,sabia?. — Falei.

— Os muros são altos,nenhuma criatura consegue entrar...

Assim que ela abre a porta da igreja somos surpreendidos por uma criatura...

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(Até O Próximo Capítulo)