PARTE 14.

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         (PENÚLTIMA PARTE)

Minha visão começa a ficar turva e quando a criatura estava prestes a me atingir com a marreta alguém lhe dispara,isso não a matou mas fez com que ela fugisse...

— Você está bem garoto?. — Perguntou o homem na qual eu tinha invadido a casa anteriormente.

— Sim,muito obrigado. — Respondi.

Ele me ajuda a levantar...

— Me chamo Francisco e desculpe pelo modo como eu te tratei antes. — Disse ele.

— Sem problemas,você só quis proteger sua propriedade. — Falei.

Ao redor vejo que já estava amanhecendo,graças a Deus que toda aquela tensão passou...mas olhando para Francisco percebo aquele mesmo olhar de tristeza que Susan tinha.

— Sinto muito. — Falei tocando em seu ombro.

— Obrigado meu jovem,nunca me senti tão vivo,mas agora eu preciso voltar,tenho muitas coisas para fazer. — Disse Francisco.

— Obrigado mais uma vez. — Falei.

— De nada...

O homem sai caminhando de volta para sua casa e eu vou para o refúgio de Susan. Chegando lá vejo que ela estava dando um jeito em uma criatura.

— Isaac... — Disse ela se aproximando de mim.

— Vejo que as coisas estão no total controle. — Digo me referindo a criatura morta.

— Essa peste quase me atacava pelas costas,por sorte agi bem a tempo...como foi sua noite?. — Perguntou ela.

— Até que foi divertido. — Respondi.

— E então...preparado para voltar ao mundo real?...você deve ter ficado em coma por muito tempo.

— Eu queria poder dizer tantas coisas. — Falei.

— Você já disse o suficiente,não se preocupe,eu ficarei bem. — Disse ela.

— Sério?.

— Sim...

Um abraço amigável foi suficiente para saber que Susan ficaria bem aqui,ela tem muita bravura e com certeza ira ajudar muitas almas perdidas assim como eu. Minha estádia nesse lugar estava acabando,nunca irei esquecer as novas experiências que passei aqui...

— Adeus Isaac.

— Adeus Susan,sempre lembrarei de você.

— A felicidade está onde menos se espera...lembre-se disso Isaac.

— Sempre...

Fecho os olhos e me concentro,a paz dos momentos bons vinham instantâneamente e com ela a leveza em meu corpo. Sinto que algo me puxava para cima...

...

...logo me encontro caindo no mesmo limbo de antes só que dessa vez era como se eu caísse dendro do meu próprio corpo. Vagarosamente abro meus olhos,eu estava em um quarto de hospital,ao lado meus pais me observavam espantados e ao mesmo tempo felizes.

— Meu filho,finalmente acorda. — Disse minha mãe com lágrimas nos olhos.

— Quanto tempo eu fiquei aqui?. — Perguntei com a voz meio fraca.

— Mais ou menos por uns 3 meses,os piores meses de nossas vidas. — Respondeu meu pai.

— Engraçado,onde eu estava o tempo não passava. — Falei.

— Bom,agora só queremos que você descanse,aposto que passou por muita coisa. — Disse minha mãe.

Vê-los ali me deu uma sensação bastante agradável,ainda é tempo para mudar os velhos hábitos...

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(Até O Próximo Capítulo)

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