Cap 08

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—ARRG!—Grito frustrada, faz uma semana desde minha transformação em vampira e eu venho treinando lutas, desenvolvendo meus poderes e descobrindo poderes novos e bem, digamos que eu  não sou muito boa em treinar meus poderes recém adquiridos.
—Concentre-se Emma! Parece que estou lutando com um lobo bêbado.—Ariadne reclama.—Isso é ridículo, você não está dando tudo de si.
—CHEGA! Ariadne eu estou no meu máximo, não dá pra fazer mais que isso.—Falo enxugando o sangue da minha boca.
—Isso é ridículo.—Ela murmura.
—Por quê? Eu não sou perfeita okay? Eu nunca fui e nunca serei.—Falo frustrada novamente, me deito  no chão da sala de treinamento completamente ofegante.
—Eu sei que você não é perfeita, é só que é frustrante.—Ela se senta ao meu lado, sua voz se suaviza.—Eu sempre fui a melhor treinadora e agora não consigo te ensinar.
—Por quê?—Pergunto.
—Eu não sei.—Ela fala.
—Vamos tentar de novo.—Falo me levantando.
—Você não estavano seu limite?—Ela pergunta.
—Estou, mas eu sempre gostei de meditar, faço isso por cinco minutos e me sinto renovada, então se você me der cinco minutos eu volto nova em folha.—Falo me alongando.
—Espera.—Ela se levanta.—Você está acostumada a meditar?
—Sim, a maioria dos lobos alfa está, temos muito mais energia que os outros, então temos que nos manter controlados.
—É isso.—Fala Ariadne, olho para ela com uma cara de interrogação.—Eu estou tentando aflorar seus poderes a força, na base da luta mas você se mantém forte na base da calma, eu estou fazendo tudo errado.
—Não entendi.—Falo.
—Sente-se no chão como se fosse meditar.—Ela me orienta.—Feche seus olhos e veja seu poder dentro de você, observe seu movimento, sua vibração, tente controla-lo.
Ela vai me orientando e eu consigo ver o poder que ela fala. Ele se move em ondas tão desordenadas que parecem um tsunami, bagunçado e mortal.
—Eu consigo vê-lo.—Murmuro ainda com os olhos fechados.
—Controle-o.
—Como?—Questiono.
—Comande, ele é parte de você, te deve obediência.
Começo a imaginar o tsunami parando e o mar se acalmando, tudo voltando para seu lugar, a calmaria se tornando presente por toda parte, somente agora consigo vê-lo com clareza, ele é forte, muito forte, começo a brincar com meu poder, modelando ao meu favor, tornando-o força para continuar a lutar, sinto-me renovada e extremamente forte.
—Vamos tentar de novo.—Me levanto e ficando em posição de ataque. Ariadne se levanta e fica em minha frente, há um sorriso em seu rosto, um sorriso que eu devolvo.
(…)
Estamos eu e as Altas Conselheiras almoçando  no salão quando algo bate nas portas vindo da floresta.
Logo algumas bruxas abrem a porta e um lobo enorme entra por ela desesperado. Ele para em nossa mesa, mais necessariamente em minha frente e me reverencia e se trasforma em um humano.
—Perdão ó grandes conselheiras das bruxas e perdão rainha dos lobos mas necessito de vossa ajuda.—Ele fala ajoelhado, olho para ele chocada.
—Como assim rainha dos lobos?—Pergunto para as conselheiras.
—Isso foi algo que esquecemos de falar, Emma você se tornou a mais poderosa loba do mundo, todos sabemos que eles os lobos reconhecem os mais poderosos..
—Mas não existem rainhas ou reis a milhares de anos, desde que os anciãos assumiram o poder.—Falo interrompendo Lilian, estou muito confusa.
—Mas você se tornou algo mais forte que qualquer um dos anciãos e eles, mesmo não querendo, te reconhecem como o ser soberano, a rainha.—Ela fala.
—Isso é impossível.—Falo.
—Não mais.
—Você é a rainha deles Emma.—Fala Jhennifer.—Ajude-os, acolha-os.
—Como?—Pergunto atordoada com a notícia.
—Primeiramente dê a permissão para ele levantar.—Ela fala irônica e eu noto que o lobo ainda não tinha se levantado.
—Pode levantar.—Falo para ele. Me viro para as conselheiras.—Tem como vocês arrumarem algumas roupas para ele?
—Claro.—Fala Scarlet saindo da mesa e voltando meio segundo depois. O lobo se cobre rapidamente.
—Qual seu nome?—Pergunto para ele.
—Alec majestade.
—Por favor pare de me chamar de majestade, Emma esta ótimo.—Falo.—O que aconteceu Alec?
—Os anciãos, eles descobriram que eu tinha um relacionamento com uma vampira e mataram-na, eles destruíram  minha alcatéia por terem me defendido.—Ele fala.
—Há sobreviventes?—Pergunto.
—Alguns.
—Onde?
—A alguns quilómetros daqui.
—Vamos lá.—Falo me levantando, Evan me para.
—Você não tem que ir lá.—Ele fala.
—Eles são meu povo.
—Você nem sabia disso meia hora atrás, por que se importa?
—Por quê mesmo que eu não soubesse deles antes agora eu sei, e não vou ficar parada vendo minha espécie morrer.—Respondo olhando em seus olhos, meu olhar irredutível.
—Faça o que quiser.—Ele responde me soltando.  
—Vamos Alec.—Falo guiando-o sem olhar para trás e em meus olhos brilham uma determinação jamais vista, o olhar da rainha, o olhar da híbrida.

A Híbrida-A Alfa 02Onde histórias criam vida. Descubra agora