Primeiros dias na casa do papai

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O assassinato de uma suicida

 Depois que o papai percebeu  que éramos nós ele nos levou as pressas pra dentro e nos acomodou, nos abraçou, nos beijou e disse que estava com mhitas saudades e, de verdade, eu me sebti feliz e aposto que a Gabi também por saber que nosso pai ainda lembrava de nós e nos amava como antes, em fim sorrimos novamente
  _ Filhas, a quabto tempo. Oque aconteceu que vocês decidiram voltar aqui e oque aconteceu com a mãe de vocês? 
 Eu expliquei tudo, detalhe por detalhe de nossa história, ao menos as partes que eu me lembrava, mesmo assim comecei a chorar e, de repente, ele me abraçou... Realmente fiquei muito surpresa com isso, mas me senti bem com aquele abraço
  Ele nos deixou dormir no mesmo quarto que ele enquanto o nosso não ficava pronto, eu e Gabi dormiamos em um colchão ao lado da cama dele, o colchão era tão fofo e confortavel que parecia que estavamos nas nuvens... Mru pai era incrível, até ele beber e testemunharmos sua primeira embriaguez enquanto estavamos com ele...
  Eu e Gabi estavamos na sala assistindo e comendo pipoca, estavamos assistindo desenhos pra criança e estamos nos divertindo muito, muito mesmo, era apenas uma televisão mas nos trazia tanta felicidade, então, o papao chegou, ele estava fedendo a alcool, suas roupas estavam sujas, seu cabelo estava muito molhado devido ao suor, mal parava em pé. Eu e minha irmã paramos de olhar prs tv e ficamos olhando pra ele por um tempo. Gabi perguntou 
  _ Papai, você está bem?
 Na mesma hora, com uma reação imediata ele gritou
  _ CALA BOCAA!
  Então eu e a Gabi não falamos mais nada, fiquei surpresa e com muito medo naquele momento, nunca tinha visto o papai daquele jeito, eu cheguei a pensar que ele iria nos jogar pra fora da casa dele... Mas ele conseguiu fazer pior. Ele continuou gritando
  _ Vocês tem que aprender a me respeitar! Eu sou o pai de vocês, então vocês simplesmente me obedecem! VÃO JÁ PRO QUARTO DE VOCÊS!
  Ao lado dele tinha uma estante bem pequena, mais ou menos com meio metro, em cima dela tinha vários bonecos de porcelana, retratos e um aquário com um peixe. Aquele peixe ele deu pra nós uma semana  depois de chegarmos a casa dele... Pois bem.
  Ele começou a quebrar tudo que havia lá em cima, quando ele jogou o aquário do peixe no chão, eu vi tudo muito bem, o aquário se rachando, a agua caindo, o peixe pulando e saltindo fora d'agua.
  Gabi, assim que viu o peixe, gritou de dó
  _ Papai, para!
  Mas ela estava com um pouco de medo, depois de gritar ela colocou a mão na boca e colcou o rosto dela na minha costela...
  Meu pai olhou pra ela bem devagar, eu a puxei pra mais perto, ele olhou pro peixe.
  _ Então... Lembram deste peixe?
  Ele levantou o pé e pisou em cima do peixe o esmagando, as tripas do peixe saltaram pra fora assim como seus olhos e o sangue de seu corpo.
   _ Ele não existe mais....
 Voltando o olhar pra nós de novo ele voltou a gritar enquanro colocou a mão na fivela do cinto
  _ MANDEI VOCÊS SUBIREM!  VOCÊS VÃO APRENDER A ME RESPEITAR NA MARRA! BANDO DE VAGABUNDAS
  Eu sai correndo com a Gabi e subi as escadas, mas não ajudou em nada, meu pai apareceu me segurando com o cinto na mão e me jogou pra trás, ele bateu com o cinto em minha irmã umas duas vezes fazendo ela gritar e chorar muito pois as marcas do cinto eram visíveis dw longe. Tomei coragem e empurrei ele, mas ele quase não saiu do lugar, ele simplesmente voltou a atenção pra mim e me espancou com o cinto várias vezes, eu queria correr mas ele sempre me segurava, Gabi estava sentada com as costas na parede enquanto chorava demais com as mãos sobre as marcas de cinto.
 

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