Capítulo 15 " Uma boa noite"

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Olá pessoinhas...

Aposto que não contavam que eu voltaria tão cedo. Pois é, com um pouco de tempo livre consegui adiantar esse capítulo, principalmente por causa de todos os votos e comentários do último capítulo, que me deixaram MUITO feliz.

Espero que gostem desse capítulo, e POR FAVOR, continuem favoritando e comentando, por que isso é extremamente gratificante, além de ajudar na divulgação dessa história.

Ps: O formato está um pouco diferente, por que meu pc estragou, então, fiz no notebook.

***

 Meu domingo foi de fato, bem menos agitado que a sexta, e o sábado, nada de festas selvagens, briga de testosterona ou um pai furioso. Mas Leon garantiu que fosse tão miserável quanto poderia. Ele e Ashley resolveram sair, e comprar algumas coisas para ela e o bebê, então eu podia escolher ir com eles, ou ficar em casa, e tentar me afogar na pia do banheiro.

Escolhi a segunda opção.

Na verdade, eu de fato, não devia estar reclamando, a paz, o silêncio e a tranquilidade eram coisas que vinham me faltando nos últimos dias, diria, até, nos últimos meses. Talvez, talvez isso se devesse á um certo alguém, alguém que não havia saído da minha mente conturbada na última noite.

Eu de fato sonhara com Adam, embora fosse patético admitir, e mais patético ainda reconhecer que eu havia acordado, e me esforçado para gravar cada detalhe, do que eu só podia descrever como, uma mistura maluca de lembranças e algo que minha mente criara para si própria. Eu não me permiti repensar no entanto.

Ao invés disso, fiz o que eu era expert em fazer: Me afogar nos estudos. Não fui tão bem sucedida, no entanto, por que quinze minutos depois, meu celular, jogado no outro lado da cama apitou. Revirei os olhos, Alex ainda não havia me mandado mensagens sobre o que acontecera, mas aquela altura, só podia ser ele. Voltei meus olhos para a folha cheia de equações á minha frente, me concentrando em tentar entender todos aqueles algoritmos e sinais.

Mas quando o celular apitou uma terceira vez, decidi que o modo silencioso cairia bem. No entanto, um número desconhecido brilhou na tela, e eu encarei a curta mensagem que se seguiu.

"Muito encrencada?" - Franzi o nariz. Kendra?

"Espero que aquele imbecil não tenha te incomodado mais." - Minha boca ficou seca, Adam. Encarei a tela, enquanto lia a terceira mensagem.

"Embora não goste de incomodar, é meio incômodo conversar sozinho." - Eu sorri internamente, e rapidamente digitei uma resposta á aquilo.

"Carente?" Esperei alguns segundos, encarando a tela acesa, e quando ele começou á digitar, meus batimentos aumentaram gradativamente.

"Curioso. Você é expert em despertar minha curiosidade. Em muitos sentidos." - Senti minhas bochechas esquentarem, ridiculamente, e endireitei o corpo, enquanto sentia minhas palmas suarem.

"Algumas semanas sem carro, sem sair, e um orgulho ferido. Vou sobreviver." - Mordi o lábio, esperando que ele não notasse a mudança tão brusca de assunto, e quando ele não começou á digitar imediatamente, coloquei o celular de lado, e voltei á encarar a folha, que á essa altura, já não tinha o menor sentido para mim.

"Certo, sem sair. Mas e se eu entrasse? Alguma regra estaria sendo quebrada?" - Meu coração disparou, ele estava ali? Caminhei até minha janela, e de fato, á alguns metros da minha casa, do outro lado da rua, eu avistei seu carro parado, uma figura imóvel diante do volante. Mordi a unha do dedão.

DESAPAIXONADAOnde histórias criam vida. Descubra agora