47

26 5 0
                                    

[ZAYN MALIK]

Amanhã à tarde ela já ia embora e eu podia notar como esta última semana foi difícil para ela, percebia que ela estava triste e já me tinha confessado várias vezes que queria desistir da ideia, mas sempre insisti com ela para continuar, para ir para Londres e seguir os seus sonhos. Não podia mentir, é claro que a distância vai ser difícil, mas isso não vai influenciar o amor que sinto por ela, aliás, acho que só o irá fortalecer ainda mais.

Hey...- Digo assim que entrei no seu quarto, era fim de tarde, e fui até à sua casa para lhe fazer uma surpresa. Queria que ela viesse jantar comigo, era a última noite que tínhamos antes de partir, queria passar essa noite com ela. A mãe dela tinha-me deixado entrar, e disse-me que a Care estava no seu quarto.

Quando abrir a porta, com um sorriso presente nos meus lábios, e uma rosa vermelha nas minhas mãos, vi a rapariga loira que amo sentada no chão do seu quarto a arrumar as suas coisas em caixas de cartão. Assim que ela se apercebeu que estava ali, e me encarou, pude notar as lágrimas no seu rosto, antes de vê-la ir para dentro da sua casa de banho.

-Care...não chores...-Digo indo atrás dela, observando-a limpar o seu rosto com água, enquanto fingia que estava tudo bem. – Anda cá- Sussurrei antes de puxa-la para mim, abraçando-a contra o meu corpo. – Trouxe-te uma rosa, para animar-te um pouco linda- Sorri de leve, dando-lhe a rosa, antes de beijar a sua testa lentamente- Não precisas de ficar triste, vai ficar tudo bem, eu prometo. Sempre que te sentires sozinha lá, só precisas de chamar-me e eu apareço, vou estar sempre aqui para ti, mesmo se estás longe.

-Não suporto a ideia de deixar-te aqui, de deixar a minha mãe sozinha, de deixar esta casa, foi aqui onde cresci e onde vivi toda a minha infância e adolescência, nunca pensei que seria tão difícil para mim deixar tudo isto...-Ouço-a confessar, entre pequenos soluços incontroláveis, enquanto ficava encostada a mim, agarrando a rosa que lhe dei.

-Os primeiros dias vão ser difíceis, mas depois habituas-te e até te esqueces de nós- Brinco com ela, enquanto limpava as lágrimas que escorriam pelo seu rosto. – Shh... não te quero ver a chorar, ouviste?- Murmurei pegando nela ao colo e sentei-a sobre o lavatório da casa de banho. – Eu sei que é o último dia, mas quero ver-te feliz sim? Anda, eu ajudo-te a acabar de arrumar as tuas coisas e depois vens jantar comigo Care...- Digo enquanto acariciava as suas cochas e enchia o seu rosto molhado de beijos, vendo-a soltar um leve sorriso. Sussurrei-lhe um "amo-te muito" antes de limpar o seu rosto, e leva-la comigo de volta para o quarto.

-Não posso ir jantar assim vestida, tenho que tomar um banho e preparar-me!- Ouço-a resmungar, olhando-se no espelho, enquanto eu fechava a última caixa.

-Estás otima de qualquer maneira- Elogio observando as suas curvas cobertas por aquele fato de treino cinzento, enquanto o seu cabelo loiro estava preso num rabo-de-cavalo alto, proporcionando-me uma vista aberta para o seu pescoço apetitoso. Levantei-me assim que a vi começar a retirar a sua roupa, para ir tomar um banho. – Por muito que eu goste de ver-te sem roupa não quero que a tires agora, vamos jantar, eu trato disso logo à noite, não te preocupes- Murmurei atrevidamente, enquanto ria, beijando os seus lábios. – Calça umas sapatilhas e vamos- Murmurei assim que os nossos lábios se separaram, enquanto a minha mão permanecia contra o seu rabo.

-Tira a mãozinha daí Malik!- Ela ri, afastando-me, calçando as suas sapatilhas. Ela podia não saber, mas eu amava quando ela me chamava "Malik" ela dizia-o de uma forma tão diferente e provocadora, sem sequer se aperceber disso.

Assim que estacionei o meu carro, peguei no saco do McDonald's, onde estava o nosso jantar, agarrei nas mantas que tinha na mala do meu carro e estendias sobre a relva do parque onde estávamos. Eu podia perfeitamente ter reservado uma mesa num restaurante, talvez fosse muito mais romântico, mas preferi trazê-la para um sítio calmo, apenas nós os dois, a jantar com uma boa música de fundo, sem ninguém por perto para nos chatear. Pousei então as mantas perto do meu carro, vendo-a sentar-se sobre elas e agarrar logo no seu jantar. Liguei a rádio do meu carro, colocando uma música de fundo, antes de colocar-me ao seu lado, agarrando no meu hambúrguer.

Care || Z.MOnde histórias criam vida. Descubra agora