Fica Comigo

Torre Eiffel

Se passaram exatamente quatro dias desde que cheguei a Paris, não tive notícias do Robert, Meu pai, Fran nem mesmo da minha verdadeira mãe, estava hospedada no Hotel Plazza onde os visitantes eram recebidos com carinho.
Me diverti muito desde que cheguei precisava desse tempo livre de tudo que havia acontecido em Hamptons.
Estava fazendo minhas malas para voltar a Hamptons, mais olho pela janela e avisto a Torre Eiffel e resolvo fazer uma breve despedida.
Pego um cachecol e minha jaqueta e saio em direção a torre mais linda de todas.
Estava apreciando sua beleza, até um homem esbarrar em mim.
-desculpa moça, não lhe vi.
-tudo bem.
-é lindo né?
-sim.
-estou apreciando ela já faz um tempo.
-quem bom, preciso ir agora.
-pra onde?
-vou voltar para casa.
-calma, podemos jantar?
-eu mau te conheço.
-prazer, Pedro.
-Nina.
-me encontra aqui de nove horas?
-mais...
-por favor?
-vou pensar.
Deixo ele para trás e começo a andar, ele era lindo, provavelmente o homem mais bonito que já conheci, depois do Robert..
Eram 20:50, o tempo havia passado rápido, onde eu acabei dormindo a tarde toda.
Estava completamente atrasada, vou ao armário e pego um vestido vermelho com brilhos, solto o cabelo passo um pouco de maquiagem e saio correndo.
Chego perto da Torre e o vejo indo embora, então eu chamo por ele.
-achei que você não viria!
-desculpa, eu dormi a tarde e perdi a hora.
-vem.
Ele pega minha mão e sinto como se eu já o conhecesse, sua mão estava gelada, bem como Paris estava frio então era bem isso que acontecia.
Chegamos ao Restaurante Bon Appetit, onde estava no topo dos restaurantes mais gran finos de Paris.
-o que vai querer?
-o que você quiser.
-não, pode pedir qualquer coisa.
Eu chamo o garçom e peço uma porção de ostras do mar, minha comida favorita.
-e então, por que veio aqui e já vai sair, você passou tão pouco tempo.
-bem, na verdade foram quatro dias, então não dá mais pra ficar aqui.
-entendo.
-como assim entende?
-estou aqui fugindo dos problemas da minha vida.
-como você sabe?
-você também?
-não, desculpa eu falei sem pensar.
-pode confiar em mim Nina.
-não sei se devo.
-por que?
-tenho medo de me apegar a você e esquecer onde minha vida real esta.
-que pena, então isso não explica o fato de querer jantar comigo.
-olha, já chega, tchau, tenho que ir agora!
-Nina, o garçom acabou de chegar com seu prato.
Olho de um lado para o outro com olhar de tristeza e desconfiança, não vejo o tempo passar, aliás nem reparo nele.
-e então?
-adorei as ostras.
-já bebeu as bebidas da qui?
-ainda não.
-vou pedir um Wiskey.
-ótimo.
Demora uns dois minutos até o Wiskey chegar até nois, não sei o que acontece comigo mais e tomo um copo atrás do outro e começo a chorar.
-esta tudo bem Nina?
-minha vida esta de ponta cabeça, não sei o que fazer, não sei como reagir a isso, não sei como me cuidar, só quero viver sem problemas droga!
-isso é uma coisa que não acontece todos os dias.
-tipo?
-alguém fugindo de sua própria casa, da sua própria origem.
Ele me encara e eu o encaro, tomo mais uns cinco copos e fico completamente bêbada, ele não estava tão bêbado mais também estava.
Eu estava afogando toda a dor na bebida, no sofrimento e então ele só fez me acompanhar.
Ele me leva até o Hotel onde eu estava, me deita na cama e então eu deixo me levar pela tristeza.
Ele estava indo embora, e então eu o puxo para a cama e o beijo.
Queria descontar toda essa raiva de tudo beijando ele, ou seja praticamente traindo o Robert.
Ele acaricia meus cabelos enquanto eu beijo seu corpo suavemente, pego um morango, melo no chocolate e boto em sua boca.
Não queríamos saber de nada, eu só queria me distrair, e então fizemos amor a moda Francesa.
Acordo primeiro que ele, o que achei meio estranho mais tudo bem, precisava sair de lá naquele exato momento.
Termino de arrumar minha mala e pego a maleta com dinheiro da minha suposta mãe de mentira.
Finalmente estava pronta para voltar a Hamptons e esclarecer tudo aquilo.
O dinheiro da maleta estava acabando, estava com fome, pego um pedaço de bolo na geladeira e como, logo depois saio pela porta, mais antes dou uma última olhada em seu corpo e em seu rosto, ele era lindo, mais estou comprometida praticamente, vou até ele e dou-lhe um beijo em sua bochecha e saio do quarto pensando em nunca mais vê-lo, mais eu o queria para mim, mais ao mesmo tem queria o Robert.
Fico confusa e então simplesmente saio e e apago tudo que tivemos naquele quarto, como apagar aquilo?
Não sabia, mais eu queria mante-lo em minha vida.
Pego um táxi até o aeroporto, mais antes de chegar ao aeroporto compro um celular, bem eu precisava, chego no aeroporto e penso se quero realmente voltar ou se queria voltar para as complicações de minha vida?
Mais penso em meu pai que precisa de mim e sem falar da Fran.
Meu vôo decola daqui a cinco minutos, olho para trás e vejo muita gente unida, e normalmente nunca penso em união.
"Primeira chamada para o vôo 101 para Hamptons!"
Essa mulher normalmente me dá susto falando bem alto.
Entro no vôo e começo a ter arrependimento, sento-me na cadeira e boto o sinto, eu queria ficar e ao mesmo tempo queria voltar.
O avião decola e finalmente eu posso respirar fundo, sabendo que a minha paixonite de Paris permaneceria em Paris.
Até a queda da Torre Eiffel!