7.

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Boa noite!!

Harry POV

Depois de ficar mais de uma hora conversando com a minha baby girl (como ela pediu para chama), resolvi descer para comer alguma coisa.

Minha mãe estava sentada na mesa com malas de viajem ao seu lado, franzi a testa e me aproximei.

- Onde você vai? - perguntei me sentando ao lado dela.

- Harry, que susto filho, eu e seu pai vamos viajar para termos um tempo a sós. - olhei para ela dando um sorriso malicioso, ela corou me dando um tapa no braço.

- Mas e o Louis?

- Vai ficar com você claro, quero que cuide dele para mim.

- Mãe, ele já tem 17 anos, sabe muito bem se cuidar sozinho.

- Eu sei, mas quero que me prometa que vai ficar de olho nele. - negue com a cabeça. - Harry...

- Eu n...

- HARRY!

- Tá, eu prometo.

- Obrigada meu amor, cuide bem do meu bebê. - Levantou me dando um beijo na bochecha e levou as malas até a porta.

- Ta bom mãe, quanto tempo iram ficar lá?

- Um mês no maximo. - Ah ótimo. Vou ter que ficar um mês cuidando de Louis, não poderia estar mais feliz. Pensei ironicamente.

- Beleza, aproveitem. - pisquei para ela que riu negando com cabeça e saiu de casa.

Me joguei no sofá de qualquer jeito e liguei a televisão, passei os canais e deixei na  fox já que estava passando American Horror Story, minha série favorita, fiquei concentrado que nem percebi quando Louis descendo as escadas e sentando ao me lado.

- O que está fazendo? - pulei de susto e gritei, por que bem na hora, o cara começou a falar com voz de demônio.

- Puta que pariu Louis, quer me matar de susto? - ele riu e se aproximou de mim, me afastei um pouco e fiquei na ponta do sofá.

Às vezes tenho medo de Louis, eu acho que ele meio estranho, sei lá, ele me olha de um jeito tão...desejoso. Fica me olhando e mordendo os lábios, sempre que estamos sozinhos ele dá um jeito de grudar em mim, e às vezes fala de um jeito manhoso, como se fosse um bebê.

Sacudi a cabeça e olhei para ele, que já estava perto de mim de novo. Mas que porra!?

- O que pensa  que está fazendo?

- Só vou deitar, você é confortável.

Então deitou a cabeça no meu colo e se ajeitou no sofá.

Ficamos a tarde toda assistindo, ele começou a reclamar de fome e eu, a contra gosto, tive que ir fazer algo para comer.

- O que vai fazer? - perguntou tentando ver o que tinha na panela.

- Macarrão.

Ele tentou se sentar na bancada, mas era alta demais para ele, bufei parando de mexer na panela e o ajudei, apertei sua cintura e o ergui, não pude deixar de acariciar discretamente sua pele...droga Harry! Mas que merda você está fazendo? Pensei, me repreendendo. Voltei ao fogão e Louis ficou balançando as pernas e cantarolando baixinho. O olhei de relance e parei em suas coxas grossas, o corpo dele me lembra muito o da minha baby, queria tanto saber quem é. 

Uma chuva forte começou a cair, coloquei as coisas na mesa e peguei os pratos e copos, Louis pulou da bancada, quase torcendo o pé, e se sentou ao meu lado. Comemos em silêncio, não trocamos uma palavra se quer, mas eu sabia e sentia o olhar dele em mim a cada minuto. Colocamos tudo no lugar e fui para o meu quarto, antes de deitar recebi uma mensagem da baby.

Baby: Boa noite Daddy, sonhe comigo ;)

Acabei não respondendo e me aconcheguei nos cobertores, estava quase dormindo quanto Louis abriu minha porta e correu até mim.

- Posso dormir com você? Está chovendo muito!

- Não. - me virei de costas.

- Harry, por favor. Tenho medo de chuvas fortes. - sua voz estava rouca e chorosa. Respirei fundo e me virei para ele.

- Tá bom.

Ele sorriu. Um raio clareou o quarto e pude ver Louis com um...shorts feminino? Pulou em cima da cama e me abraçou se escondendo no meu peito. Tentei me afastar mas não consegui, e no meio da noite me aproximei mais, o abraçando apertado.

Fuck Me Daddy | Larry Stylinson |Onde histórias criam vida. Descubra agora