Escritora: Natasha T.S (@NatashaTiagus)
Revisora: Emylle M. (@FThemyscira)
Boa tarde a todos! Segue mais um capítulo saindo do forno para vocês, peço desculpas por não ter postado ontem a meia noite, para compensá-los irei postar o próximo capítulo na sexta-feira :D
Não esqueçam de comentar dizendo o que estão achando <3
_______________Nicole’s POV
O local estava uma bagunça, os clientes assustados e a poeira ainda pairava um pouco no ar. Peguei na mão ainda estremecida de Waverly a conduzindo e dando passagem entre os diversos clientes e funcionários estarrecidos. Acabamos encontrando o garçom que anteriormente havia nos atendido. Ele estava em posição fetal e com as mãos na cabeça em um canto perto da cozinha. O olhar dele estava petrificado e ele parecia não estar prestando a menor atenção a confusão a sua volta.
- Hey! – Gritei tentando chama-lo, pois ainda muita gente passava por nós duas, não dando passagem. Ele não me ouviu, parecia estar em estado de choque.
Consegui finalmente alcança-lo e ele permanecia sem me responder ou fazer qualquer tipo de gesto. Puxei ele do canto para que ele ficasse de pé e me olhasse. – Hey, preciso que você me diga onde estão os kits médicos. A Dra e eu iremos cuidar dos feridos enquanto a polícia não chega.
O garçom havia ouvido pois me direcionou um olhar, mas permaneceu sem qualquer reação.
- Eu preciso da sua ajuda. E preciso para agora. – Disse a ele extremamente séria e firme.
- Por favor, não me prenda. Eu ajudo vocês. – Respondeu o garçom olhando fixamente para mim bastante nervoso. – Venham comigo, os kits estão onde estocamos os alimentos.
O garçom nos levou pela escada de emergência até o piso térreo atrás da entrada principal do restaurante, bem no fundo éra onde ficava o estoque. A iluminação do local era péssima e tudo ali parecia estar muito empoeirado. Corremos por um longo corredor até o garçom parar bruscamente em frente a ultima porta do depósito, olhando para trás e fitando Waverly por alguns segundos.
- Você não quer ficar aqui? Os kits são poucos, eu e ela conseguiremos trazê-los. Dentro desta última porta é tudo extremamente empoeirado e sujo, guardamos todo tipo de louça que saem de linha e caem em desuso.
- Estou bem, acabo lidando com diversas bactérias o dia todo. – Respondeu Waverly. – Só gostaria de entender uma coisa. Você disse anteriormente que estocavam os alimentos do restaurante por aqui. Porque ainda não vi nenhum alimento? - Disse Waverly arqueando a sobrancelha. - De qualquer forma, mesmo que tivessem alimentos, neste lugar seria totalmente insalubre mante-los aqui devido as condições deste depósito. – Waverly agora demonstrava um certo ar de desconfiança, e eu também com certeza estava achando tudo bem estranho. Olhei ambos de onde estavam enquanto vagarosamente dirigia minha mão para a parte de trás do meu cinto procurando minha faca, mas não encontrei nada, devia ter caído na confusão.
Notando a desconfiança de Waverly, o garçom a empurrou jogando-a no chão e rapidamente pegou um revolver o qual estava por debaixo do seu colete social preto. Como eu estava a uma certa distancia e a poucos centímetros de Waverly, achei melhor ficar onde estava, apenas levantando as mãos para cima demonstrando estar desarmada. Enquanto ele apontava a arma em minha direção com a mão no gatilho, Waverly surpreendentemente agarrou com ambas as mãos seu pé esquerdo e o puxou para o chão também. O disparo acertou um canto qualquer do depósito e em um ato de fúria o garçom chutou bruscamente o rosto de Waverly duas vezes, o que a fez desmaiar instantaneamente devido a força do impacto. Neste momento senti meu rosto queimar e uma onda de raiva e ódio tomou conta de mim. Primeiramente pulei para cima do garçom e o desarmei, depois me posicionei por cima dele com uma perna em cada lado do seu corpo, desferindo vários socos em seu rosto. Acabei quebrando seu nariz e o deixando com o rosto extremamente ensanguentado. Ele logo caiu desmaiado. Tudo ocorreu em questão de segundos e ainda sentia meu rosto queimando. Peguei rapidamente a arma jogada no canto do depósito e a coloquei por trás de minha calça e por baixo da minha farda, feito isso, corri em direção a Waverly muito preocupada.- Waverly! Waverly ! Por favor, me responda... – A tentava chamar com uma voz ligeiramente alterada enquanto segurava o seu rosto com ambas as mãos. Mas ela não acordou.
Levantei rapidamente e peguei uma corda o qual estava jogada de canto no depósito perto de onde estava a arma, começando a amarrar com vários nós quase impossíveis de desatar as mãos e os pés do bandido ainda desacordado. Logo após me dirigi a Waverly, colocando meu braço esquerdo por baixo de ambas suas pernas e apoiando suas costas e cabeça com o braço direito, levantando lentamente enquanto a pegava no colo e tentava mante-la o mais confortável possível.
Saindo do depósito encontro policiais da Scotland Yard fazendo buscas.- Hey, tem um presentinho para vocês lá dentro do depósito. Um garçom que quase nos matou. – Disse a eles com Waverly ainda desacordada em meu colo.
- Pode deixar que cuidamos disso. – Afirmou um dos policiais da Scotland Yard, enquanto ia em direção ao depósito com mais 3 homens.
Caminhei até achar a luz de onde indicava a saída para a rua. Neste momento vi que Waverly abria os olhos lentamente, parecia estar um pouco confusa e muito tonta, então preferiu não perguntar nada e voltar a ficar de olhos fechados. A única reação que teve foi de colocar seus braços em volta do meu pescoço e voltar a encostar sua cabeça em mim.
A rua do restaurante estava sendo isolada e já haviam vários carros de polícia, ambulância e bombeiros. Parei em frente a uma ambulância o qual havia acabado de chegar.- Preciso que atendam ela imediatamente. – Waverly estava com a testa sangrando muito e um corte profundo em sua sobrancelha, seu rosto começava a inchar neste momento. Haviam vários pequenos cortes superficiais também por cima dos seus lábios e nariz. A deitei com muito cuidado na maca, deixando a sua cabeça repousar por ultimo.
- Você vai ficar bem. Eu prometo. – Disse a ela colocando minha mão em seu braço e fazendo um leve carinho com o polegar.
Ela nesse momento abriu os olhos e me fitou, segurando a ponta do meu dedo lentamente e deu o melhor sorriso que podia com os lábios fechados. Sorri de volta e ficamos assim por alguns segundos, até o enfermeiro levar ela para dentro da ambulância.
Waverly foi levada ao hospital para fazer alguns exames na face e alguns curativos, enquanto eu auxiliava a polícia a botar ordem no lugar e trazer alguns feridos para as ambulâncias. De longe avistei o senhor o qual ficou em meu lugar no restaurante, ele estava sangrando muito por diversos lugares do corpo e havia perdido parte de sua perna direita. Fiquei muito chocada com a cena, ele sentou na mesa em que havíamos reservado, eu poderia facilmente estar na situação dele neste exato momento.
Para mim acabou sendo muito fácil juntar os pontos: A bomba no lugar exatamente onde eu e Waverly iriamos almoçar e um garçom louco para me ver morta, só podia ser coisa de uma pessoa: Bobo Del Rey. Eu estava determinada a descobrir tudo. Dei meu depoimento no local do ataque e exigi falar com o garçom o qual havia tentado me assassinar, mas ele já tinha sido enviado até o hospital da região junto a uns policiais. Perguntei por Waverly e ela havia ficado no mesmo hospital que ele, porém em andares diferentes. Depois de me certificar que estava tudo sob controle quando a perícia chegou, fui até o meu carro e dirigi até o hospital para ver Waverly e falar com o bandido.
___________CONTINUA...
Obs: Não me matem hahahahaha xD
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Do Amor Ao Caos (Fic WayHaught) - Por @NatashaTiagus
FanfictionNicole Haught é uma General do Exercito designada a ser a peça-chave em ajudar a salvar a Inglaterra de uma poderosa arma biológica. E claro, ela contara com o auxílio da Cientista Waverly Earp para isso